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sábado, 6 de setembro de 2025

Nokia



 Em seu discurso de despedida como CEO da Nokia, Stephen Elop proferiu uma frase marcante que ainda ecoa no mundo dos negócios: Não fizemos nada de errado, mas, de alguma forma, perdemos. Suas palavras capturam o colapso dramático de uma empresa que outrora dominou o mercado global de telefonia móvel.


Durante anos, a Nokia foi o padrão ouro, conhecida por confiabilidade, durabilidade e confiança do usuário. Mas, com a rápida evolução da tecnologia, a empresa não conseguiu se adaptar. A era dos smartphones trouxe telas sensíveis ao toque, ecossistemas baseados em aplicativos e designs elegantes, mas a Nokia resistiu à onda do Android e, em vez disso, amarrou seu destino ao Windows Phone da Microsoft um sistema operacional que nunca ganhou o impulso necessário para competir com a Apple ou o Google.

Enquanto rivais como Apple e Samsung avançavam com inovações ousadas, lojas de aplicativos robustas e dispositivos elegantes, a Nokia se apegou aos seus pontos fortes de simplicidade e robustez. As expectativas do consumidor avançaram, mas a Nokia ficou para trás, criando uma desconexão cada vez maior.

Dentro da empresa, a lentidão na tomada de decisões e os obstáculos burocráticos sufocaram ainda mais a inovação. Quando a Nokia tentou se recuperar, o mercado já havia sido remodelado por seus concorrentes.

A queda da Nokia serve como um poderoso lembrete: a liderança de mercado é passageira. O sucesso não se preserva pela glória passada, mas pela agilidade, pela previsão e pela capacidade de antecipar as necessidades do consumidor. Nos negócios, ficar parado é a maneira mais rápida de ficar para trás.

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