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domingo, 14 de setembro de 2025

O PARADOXO DO “MAIS PESSOAS”



O PARADOXO DO “MAIS PESSOAS”

Tenho más notícias que você não vai querer ouvir: em muitas empresas, quando surge um problema, a primeira reação é contratar mais gente. Mas essa escolha raramente resolve. Ao contrário: quanto mais pessoas, mais conexões são criadas e o risco de ruído é maior.

O que parecia ganho de capacidade se transforma em complexidade e complexidade, por sua vez, gera confusão, retrabalho e lentidão.
A imagem abaixo deixa isso claro: com três pessoas, temos apenas três linhas de comunicação. Com catorze, já são 91 linhas. Cada novo elo pode significar menos clareza, não mais eficiência.

A maioria das equipes cai nesse padrão:
❌ Problema →
❌ Adiciona Pessoas →
❌ Mais Complexidade →
❌ Problemas Maiores →
❌ Adiciona Ainda Mais Pessoas

Caíram em uma armadilha: o Paradoxo do “Mais Pessoas”.

Mas atenção: isso não significa que o ideal seja reduzir a equipe ao mínimo ou acreditar que uma pessoa sozinha pode dar conta de tudo. O verdadeiro desafio está em encontrar o equilíbrio. Nem excesso, nem escassez.

E é aqui que a inteligência artificial entra como aliada estratégica. Em vez de multiplicar o número de pessoas, podemos usar a IA para diagnosticar gargalos, simplificar processos, automatizar tarefas repetitivas e liberar os times para o que realmente importa: resolver problemas de verdade e entregar valor.

Times de alta performance sabem disso. Eles escolhem um caminho diferente:
❌ Problema →
✅ Diagnosticar →
✅ Eliminar, Simplificar ou Automatizar →
✅ Reenfocar & Executar →
✅ Escalar

Eles não esperam que a escala conserte o modelo. Faça estas 3 perguntas antes de começar a executar:

1️⃣ O que poderíamos parar de fazer?
• Projetos de baixo impacto estratégico
• Reuniões de baixo impacto
• Relatórios redundantes

2️⃣ O que estamos complicando demais?
• Canais de comunicação
• Fluxos de projeto
• Tomada de decisão

3️⃣ O que estamos evitando?
• Melhorias tecnológicas
• Conversas difíceis
• Decisões de prioridade

No fim, escalar e executar não é sobre “mais gente” ou “menos gente”. É sobre clareza, foco e a combinação certa entre pessoas e tecnologia.

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