Onde há afeto cego, há poder oculto.”
Desde Maquiavel até Rousseau, o poder nunca se sustentou apenas em leis ou exércitos.
Ele se alimenta de emoções.
Onde há medo, há silêncio.
Onde há amor demais, há cegueira.
Em ambos, alguém governa.
Maquiavel foi direto: melhor ser temido do que amado, pois o amor é volúvel, já o medo é regulável.
Rousseau, por outro lado, lembrava que muitos acreditam ser livres apenas porque aprenderam a amar seus próprios senhores.
Tanto o medo quanto o afeto são prisões bem projetadas.
A muralha não é de pedra, é psicológica.
O governante que se faz “querido” sabe que a necessidade é um grilhão muito mais resistente que a espada.
O coração, quando dominado, é um cárcere mais eficaz que qualquer cela.
E assim, o medo e o amor deixam de ser opostos: tornam-se cúmplices na mais refinada arte de manter o controle.
No fundo, talvez o poder não precise escolher entre ser amado ou temido.
Basta saber dosar o afeto cego e a ameaça velada.
O resto, como sempre, é governabilidade.
Ele se alimenta de emoções.
Onde há medo, há silêncio.
Onde há amor demais, há cegueira.
Em ambos, alguém governa.
Maquiavel foi direto: melhor ser temido do que amado, pois o amor é volúvel, já o medo é regulável.
Rousseau, por outro lado, lembrava que muitos acreditam ser livres apenas porque aprenderam a amar seus próprios senhores.
Tanto o medo quanto o afeto são prisões bem projetadas.
A muralha não é de pedra, é psicológica.
O governante que se faz “querido” sabe que a necessidade é um grilhão muito mais resistente que a espada.
O coração, quando dominado, é um cárcere mais eficaz que qualquer cela.
E assim, o medo e o amor deixam de ser opostos: tornam-se cúmplices na mais refinada arte de manter o controle.
No fundo, talvez o poder não precise escolher entre ser amado ou temido.
Basta saber dosar o afeto cego e a ameaça velada.
O resto, como sempre, é governabilidade.
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