Um Boeing 737: o avião pode até ser montado nos EUA, mas suas peças vêm do mundo inteiro.
Essa figura ilustra com precisão a dependência que os Estados Unidos têm de diversos países para produzir um Boeing 737: o avião pode até ser montado nos EUA, mas suas peças vêm do mundo inteiro.
Depois de vendido, clientes como a GOL, que opera 138 aeronaves Boeing 737, vão depender dessa cadeia global não só na montagem, mas também no suporte e reposição. E isso não é um privilégio dos EUA. Se fizéssemos uma imagem semelhante para aviões da Embraer, da Airbus (França) ou até de fabricantes chineses, veríamos exatamente a mesma estrutura de interdependência global. Nenhum país, nem mesmo Estados Unidos, França ou China, faz tudo internamente. Os países dependem uns dos outros. Não há como viver — ou fabricar — completamente isolado. E essa dinâmica vai muito além da aviação: está presente nos setores farmacêutico, automotivo, petroquímico, de semicondutores, e em praticamente qualquer cadeia industrial relevante. Por isso, a diplomacia internacional é essencial: para negociar parcerias estratégicas, garantir fornecimento contínuo e condições vantajosas para cada nação. No mundo de hoje, isolamento não é força — é fragilidade.
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