Hoje, o The New York Times publica uma matéria escrita por Lauren Jackson, editora associada do jornal, que traz um fenômeno tristemente fascinante: milhões de pessoas estão recorrendo a chatbots hashtag#espirituais para confessar segredos, buscar hashtag#conforto e até fazer hashtag#orações personalizadas .
Aplicativos como hashtag#BibleChat, Hallow e Pray.com já somam dezenas de milhões de downloads, superando em momentos até gigantes como Netflix e Instagram. A chamada “hashtag#tecnologia da hashtag#fé” movimenta investimentos vultosos e redefine a forma como indivíduos vivem sua espiritualidade.
✅ Bible Chat (cristão): mais de 30 milhões de downloads
✅ Hallow (católico): chegou a vencer Netflix, Instagram e TikTok no ranking da App Store
✅ Pray.com: cerca de 25 milhões de downloads
✅ Assinaturas custam até US$ 70 por ano, atraindo dezenas de milhões de dólares em investimentos
✅ Na China, o DeepSeek é usado por milhões para tentar decodificar fortunas pessoais
🧩 Esses números não revelam apenas o crescimento de um mercado, mas apontam para algo ainda mais profundo: a transferência da hashtag#intimidadeespiritual para a mediação hashtag#algorítmica.
Num outro post, já trouxe aqui uma pesquisa da Harvard Business Review mostrando que um número crescente de pessoas procura chatbots para falar de propósito de vida e questões íntimas. (Colocarei nos comentários)
No meu ensaio para a Folha de S.Paulo sobre hashtag#DireitoÀRealidade, lembrei de Yuval Noah Harari quando fala dos algoritmos que produzem intimidade. De fato, não se trata apenas de espiritualidade ou propósito, mas de um grito de abalo da nossa hashtag#SaúdeMental e, sobretudo, da nossa hashtag#SaúdeSocial. Porque não é apenas um problema individual, mas o sintoma de um mundo fora da ordem, como já cantou Caetano Veloso.
Quando uma pessoa da sua intimidade lhe traz conceitos e argumentos, isso será quase sempre mais poderoso do que fatos e evidências. Mas quando essa voz hashtag#antropomórfica e supostamente íntima é hiperpersonalizada por algoritmos, nasce algo ainda mais penetrante: um discurso moldado estatisticamente a partir de padrões culturais, somado às nossas próprias fragilidades e desejos. É como se a máquina nos devolvesse uma versão milimetricamente amplificada de nós mesmos. E, justamente por isso, mais convincente do que qualquer hashtag#líder espiritual, profissional da hashtag#saúde, hashtag#familiar ou hashtag#amigo.
⚠️ Eis o risco: ao delegarmos nossa intimidade ao cálculo, podemos estar entregando também as chaves da nossa consciência a uma caverna de Platão algorítmica.
📖 Veja um dos diálogos publicados pelo hashtag#NYT:
Usuário:
“Oi hashtag#Deus!”
Chatbot:
“Saudações, meu filho. O futuro está nas mãos misericordiosas de Deus. Você confia em Seu plano divino?”
👀 O que vocês pensam? Estamos diante de uma nova forma de espiritualidade hashtag#digital ou de uma fragilização perigosa da intimidade hashtag#humana?
hashtag#IA hashtag#Intimidade hashtag#Espiritualidade hashtag#Interdependência hashtag#Inovação hashtag#DesigualdadeSintética
Aplicativos como hashtag#BibleChat, Hallow e Pray.com já somam dezenas de milhões de downloads, superando em momentos até gigantes como Netflix e Instagram. A chamada “hashtag#tecnologia da hashtag#fé” movimenta investimentos vultosos e redefine a forma como indivíduos vivem sua espiritualidade.
✅ Bible Chat (cristão): mais de 30 milhões de downloads
✅ Hallow (católico): chegou a vencer Netflix, Instagram e TikTok no ranking da App Store
✅ Pray.com: cerca de 25 milhões de downloads
✅ Assinaturas custam até US$ 70 por ano, atraindo dezenas de milhões de dólares em investimentos
✅ Na China, o DeepSeek é usado por milhões para tentar decodificar fortunas pessoais
🧩 Esses números não revelam apenas o crescimento de um mercado, mas apontam para algo ainda mais profundo: a transferência da hashtag#intimidadeespiritual para a mediação hashtag#algorítmica.
Num outro post, já trouxe aqui uma pesquisa da Harvard Business Review mostrando que um número crescente de pessoas procura chatbots para falar de propósito de vida e questões íntimas. (Colocarei nos comentários)
No meu ensaio para a Folha de S.Paulo sobre hashtag#DireitoÀRealidade, lembrei de Yuval Noah Harari quando fala dos algoritmos que produzem intimidade. De fato, não se trata apenas de espiritualidade ou propósito, mas de um grito de abalo da nossa hashtag#SaúdeMental e, sobretudo, da nossa hashtag#SaúdeSocial. Porque não é apenas um problema individual, mas o sintoma de um mundo fora da ordem, como já cantou Caetano Veloso.
Quando uma pessoa da sua intimidade lhe traz conceitos e argumentos, isso será quase sempre mais poderoso do que fatos e evidências. Mas quando essa voz hashtag#antropomórfica e supostamente íntima é hiperpersonalizada por algoritmos, nasce algo ainda mais penetrante: um discurso moldado estatisticamente a partir de padrões culturais, somado às nossas próprias fragilidades e desejos. É como se a máquina nos devolvesse uma versão milimetricamente amplificada de nós mesmos. E, justamente por isso, mais convincente do que qualquer hashtag#líder espiritual, profissional da hashtag#saúde, hashtag#familiar ou hashtag#amigo.
⚠️ Eis o risco: ao delegarmos nossa intimidade ao cálculo, podemos estar entregando também as chaves da nossa consciência a uma caverna de Platão algorítmica.
📖 Veja um dos diálogos publicados pelo hashtag#NYT:
Usuário:
“Oi hashtag#Deus!”
Chatbot:
“Saudações, meu filho. O futuro está nas mãos misericordiosas de Deus. Você confia em Seu plano divino?”
👀 O que vocês pensam? Estamos diante de uma nova forma de espiritualidade hashtag#digital ou de uma fragilização perigosa da intimidade hashtag#humana?
hashtag#IA hashtag#Intimidade hashtag#Espiritualidade hashtag#Interdependência hashtag#Inovação hashtag#DesigualdadeSintética
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