SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 8 de novembro de 2025

QUANTOS CORPOS VAMOS ENTERRAR NO CEARA, EXCLUIR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO PARA MANTER AS FAMÍLIAS FERREIRA GOMES E CAMILO SANTANA HÁ DÉCADAS NO PODER COM CORRUPÇÃO E BILIONÁRIOS COM INCENTIVOS FISCAIS? Por Egídio Guerra.




QUANTOS CORPOS VAMOS ENTERRAR NO CEARA, EXCLUIR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO PARA MANTER AS FAMÍLIAS FERREIRA GOMES E CAMILO SANTANA HÁ DÉCADAS NO PODER NA DITADURA DA CORRUPÇÃO E BILIONÁRIOS COM INCENTIVOS FISCAIS? Por Egídio Guerra.  

No Rio se matou mais de cem pessoas e no Ceara nas ultimas duas décadas milhares de pessoas no Governo dos Neo coronéis, sendo campeão das mortes e violências no Brasil há décadas com as mesmas políticas de segurança? E continuar com a exclusão da maior parte da população cearense na Educação para gerar um falso case de minoria? Para manter as famílias da Oligarquia Ferreira Gomes e Camilo Santana há décadas no poder, destruindo partidos e inviabilizando a democracia com várias denúncias de corrupção em seus governos? E financiar com dinheiro público o maior número de Bilionários per capita do Brasil com incentivos fiscais?



  1. Dados Base (Atlas da Violência 2023): 

  • Em 2021, o Ceará registrou 3.692 mortes violentas (taxa de 39,1 por 100 mil habitantes). 

  • Entre 2011 e 2021, o estado teve 46.722 mortes violentas, com picos em 2017 (6.230 mortes) e redução após 2018. 

Metodologia: 

  1. Projeção Linear: 
    Com base na média de mortes entre 20172021 (período de alta volatilidade), calcula-se uma tendência linear para os próximos 10 anos. 

  1. Média anual (2017–2021): ~4.500 mortes/ano. 

  1. Projeção conservadora: 45.000 mortes em 10 anos (mantendo a média estável). 

  1. Modelo de Regressão Simples: 
    Ajustando uma reta aos dados de 2012–2021, a projeção aponta para 48.000–52.000 mortes na década (considerando flutuações anuais). 

  1. Taxa de Crescimento Populacional: 
    Se a população cearense crescer ~0,7% ao ano (IBGE), mesmo com taxa de mortalidade estável (39,1/100 mil), o total acumulado seria de ~47.000 mortes. 

  1. Cenários Adicionais: 

  1. Otimista (redução de 2% ao ano): ~40.000 mortes. 

  1. Pessimista (aumento de 2% ao ano): ~55.000 mortes. 

Fatores Críticos: 

  • Intervenções estaduais: Programas podem reduzir mortes. 

  • Ciclos de violência: Facções (e.g., PCC, Comando Vermelho) influenciam picos temporários. 

  • Subnotificação: Dados do SIM podem ter lacunas. 

Conclusão: 

A projeção mais plausível, considerando tendências recentes e estabilização relativa, é de 45.000 a 50.000 mortes violentas no Ceará entre 2024 e 2033. Contudo, mudanças na segurança pública e investimentos sociais podem alterar significativamente esse cenário.  









2. O Espelho Partido da Educação no Ceará: Quando o "Case" Esbarra na Exclusão da Maioria. 

A educação no Ceará é frequentemente celebrada nacionalmente pelos avanços nos anos iniciais do ensino fundamental, notadamente pelo programa de incentivo à alfabetização na idade certa. No entanto, uma análise profunda dos dados do Censo do IBGE, do Ministério da Educação e de estudos de organizações como a Todos Pela Educação revela um quadro dramático de exclusão que atinge a maior parte da população cearense, contradizendo a narrativa de um modelo plenamente bem-sucedido. 

O Retrato Estatístico da Exclusão 

Com uma população de cerca de 9 milhões de habitantes, o Ceará apresenta indicadores educacionais que evidenciam uma profunda fratura: 

  • Aprendizado Insuficiente e Evasão: Segundo a ONG Todos Pela Educação, apenas 45,2% dos alunos cearenses do 5º ano aprenderam o adequado em Língua Portuguesa em 2023, e em Matemática, o índice cai para 37,6%. Essas deficiências acumuladas são o motor principal da evasão escolar. 

  • Fila da Exclusão no Início da Vida: Dados do Todos pela Educação apontam que 110,4 mil crianças de 0 a 3 anos estavam fora da creche no Ceará, o que equivale a 23% dessa faixa etária. A falta de acesso à educação infantil, crucial para o desenvolvimento cognitivo, já cria um abismo de oportunidades antes mesmo da criança entrar no ensino fundamental. 

  • Pirâmide Educacional que Desaba: O sistema educacional cearense perde alunos em massa à medida que avança. São aproximadamente 800 mil matriculados no Ensino Fundamental, número que cai para cerca de 400 mil no Ensino Médio. O ápice da exclusão é revelado por um dado do IBGE: cerca de 60% da população cearense com mais de 18 anos não concluiu o Ensino Médio. Este é um dos piores indicadores do Brasil, condenando milhões a empregos informais e de baixa remuneração. 

  • Elitização do Ensino Superior: Enquanto centenas de milhares são barrados no Ensino Médio, o acesso ao ensino superior público permanece restrito a uma minoria. A soma de vagas em instituições como UFC, UECE e IFCE gira em torno de cem mil alunos – uma fração ínfima da população que consegue chegar até lá. 

  • Geração "Nem-Nem": Em 2024, um estudo revelou que 26,26% dos jovens de 15 a 29 anos no Ceará (cerca de 605 mil pessoas) não estudavam nem trabalhavam. Este é talvez o indicador mais cru da falência do modelo: um quarto da juventude está desconectada tanto do sistema produtivo quanto do educacional, em um estado de vulnerabilidade extrema. 

O "Falso Case" e as Lições Ignoradas dos Líderes Mundiais em Educação 

A literatura acadêmica internacional, com destaque para relatórios da UNESCO e análises de sistemas top do PISA (como Finlândia, Coreia do Sul e Canadá), deixa claro que o sucesso educacional é construído sobre pilares que o Ceará, em sua macroestrutura, ainda não conseguiu erigir: 

  1. Equidade como Fundamentação (UNESCO): A UNESCO preconiza que a educação de qualidade deve ser um direito universal, não um privilégio. Os sistemas mais bem-sucedidos investem maciçamente para compensar desvantagens socioeconômicas. No Ceará, o fato de a maioria da população ser excluída do Ensino Médio e Superior demonstra uma violação do princípio de equidade. O "case" é, na verdade, um sistema de dois andares: um, modestamente bem-sucedido para uma parcela; e outro, de fracasso generalizado, para a maioria. 

  1. Investimento em Todas as Etapas (OCDE): Países com melhor desempenho no PISA entendem que a educação é um continuum, da primeira infância ao ensino superior. O Ceará, ao não universalizar as creches e apresentar uma evasão massiva no ensino médio, está "cortando o investimento" no meio do processo. O resultado é um custo social duplo: gasta-se para alfabetizar, mas perde-se o retorno desse investimento quando o jovem abandona a escola sem qualificação para o mercado de trabalho. 

  1. Valorização Docente e Condições de Aprendizagem: Estudos comparativos mostram que a qualidade do professor é o fator intraescolar mais impactante. Enquanto isso, o Ceará, como o resto do Brasil, enfrenta desafios crônicos na carreira e nas condições de trabalho docente, que afetam a retenção de bons profissionais e a qualidade do ensino, especialmente nas áreas mais pobres. 

  1. Educação Integral e Significativa (Lições do PISA): Os líderes em educação conectam a aprendizagem às competências do século XXI, como pensamento crítico e resolução de problemas. O alto número de "nem-nems" no Ceará sugere que o ensino médio não tem sido percebido como relevante ou atraente para uma grande parcela da juventude, que o abandona por não ver nele um caminho para a vida. 

Conclusão 

Os dados não mentem: o Ceará construiu um avanço notável na base, mas erigiu sobre ela uma pirâmide educacional instável e excludente. Celebrar esse modelo sem olhar criticamente para os milhões de cearenses que ele abandona – os sem-creche, os sem-ensino-médio, os sem-universidade e os "nem-nems" – é perpetuar um "falso case". 

A verdadeira lição que aprendemos com as nações mais educadas do mundo é que o sucesso é sistêmico e inclusivo. Ele não se mede apenas pela proficiência em leitura de uma faixa etária específica, mas pela capacidade de reter, qualificar e empoderar toda uma geração. Até que o Ceará e o Brasil enfrentem com coragem e investimentos maciços o desafio da exclusão educacional em todas as suas etapas, estaremos, na melhor das hipóteses, remendando um sistema que, em sua essência, ainda nega o futuro à maioria de sua população. O "case" só será real quando a trajetória educacional de um jovem cearense for a regra, e não a exceção. 



  1. 3. O Paradoxo Cearense: A Concentração de Renda em uma Economia Periférica 

O Brasil se consolidou como uma das maiores economias globais, mas carrega o título perverso de ser um dos países mais desiguais do mundo. Segundo o Banco Mundial, o país possui um dos maiores coeficientes de Gini entre as grandes nações, um indicador que mede a desigualdade de renda. Esse cenário nacional de abismo social se reflete e, em alguns aspectos, se intensifica no Ceará, criando um paradoxo chocante: um estado com uma economia que representa apenas 2% do PIB nacional abriga, proporcionalmente à sua população, o maior número de bilionários do Brasil. 



A Nação dos Privilégios e a Riqueza Estagnada 

A literatura econômica contemporânea, como a obra seminal de Thomas Piketty, "O Capital no Século XXI", demonstra que o capital tende a render mais do que o crescimento econômico (r > g), concentrando a riqueza no topo da pirâmide em economias de mercado desreguladas. No contexto brasileiro, essa tese é detalhadamente explorada por Marcelo Medeiros em "Os Ricos e os Pobres", com evidências como uma pequena elite se apropria de forma desproporcional da renda nacional. Bruno Carazza, em "O País dos Privilégios", desvenda os mecanismos institucionais – fiscais, creditícios e regulatórios – que sustentam essa dinâmica. 

O Ceará é um microcosmo perfeito desse "país dos privilégios". Dados do IBGE consistentemente mostram que os 10% mais ricos no estado detêm uma fatia da renda superior à média nacional, enquanto a massa da população sobrevive com rendimentos medíocres. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) frequentemente alerta que a desigualdade é um obstáculo ao desenvolvimento, e não sua consequência inevitável. 

O Ceará dos Bilionários: Riqueza Concentrada em um Mar de Pobreza 

A dimensão mais visível dessa concentração é a lista de bilionários. Segundo reportagens da Forbes e Fortune, o Ceará, com seus cerca de 9 milhões de habitantes, possui um número notável de bilionários per capita. Enquanto estados muito mais ricos, como São Paulo ou Rio de Janeiro, possuem uma economia diversificada e uma base industrial ampla, a riqueza no Ceará está hiperconcentrada em poucas famílias.




Esse fenômeno não é um mero acaso do mercado. É o resultado de um modelo de desenvolvimento historicamente financiado. Por décadas, grandes grupos empresariais cearenses foram alavancados por linhas de crédito subsidiado do Banco do Nordeste (BNB), através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNE), que injetou bilhões de reais de recursos públicos a juros baixíssimos. Esse financiamento, essencial em um primeiro momento, não foi acompanhado de uma contrapartida robusta de desenvolvimento social inclusivo. 

O Ciclo Perverso: Incentivos Fiscais, Estado Minguado e Baixa Taxação 

O modelo se perpetua através de uma política agressiva de incentivos fiscais por parte do estado e dos municípios. Grandes empresas, muitas delas já consolidadas e pertencentes a essas mesmas famílias bilionárias, recebem isenções fiscais generosas sob a promessa de gerar empregos e desenvolvimento. No entanto, como alerta o Banco Mundial, incentivos fiscais mal desenhados tendem a: 

  1. Beneficiar os mais ricos: Grandes corporações, e não pequenos negócios, são as principais beneficiárias. 

  1. Estrangular o orçamento público: A renúncia fiscal reduz drasticamente a arrecadação do estado, limitando sua capacidade de investir em áreas fundamentais para a cidadania: educação, saúde, segurança e infraestrutura. 

  1. Criar concorrência desleal: Empresas que não recebem os mesmos benefícios ficam em desvantagem, concentrando ainda mais o mercado. 

Esse ciclo é completado pela baixa taxação sobre a riqueza e os lucros extraordinários. Enquanto a carga tributária brasileira incide pesadamente sobre o consumo (atingindo brutalmente os mais pobres), a tributação sobre dividendos é isenta no Brasil, uma anomalia internacional que beneficia diretamente os super-ricos. 




As Consequências: Subdesenvolvimento, Fragilidade Cidadã e Violência 

A lição histórica de economias que se desenvolveram de forma mais inclusiva – como China, Coreia do Sul, Alemanha e os próprios EUA em seu período de ouro – é que o crescimento deve ser acompanhado pela construção de um mercado interno forte e de uma cidadania robusta. Isso exige um Estado com capacidade de investir maciçamente em seu povo e em infraestrutura, financiado por um sistema tributário progressivo. 

O modelo cearense/brasileiro faz o oposto: 

  • Não reduz a pobreza estrutural: Gera empregos de baixa qualidade e não eleva a renda média da população. 

  • Não fortalece o mercado interno: Uma população pobre e endividada não tem poder de consumo para dinamizar a economia. 

  • Destrói a capacidade estatal: O orçamento, sangrado por renúncias fiscais, é consumido por despesas correntes e pelo pagamento de juros da dívida pública, em vez de ser investido. 

  • Amplifica a criminalidade: A profunda exclusão social e a falta de perspectivas para os jovens, conforme detalhado em estudos da UNESCO e do PNUD, são o combustível para a violência e a instabilidade social. A economia do crime surge como a única alternativa viável para milhões de pessoas. 

Conclusão 

O Ceará, portanto, não é uma exceção ao modelo brasileiro, mas sua expressão mais pura e paradoxal. A concentração obscena de riqueza no topo, facilitada por um Estado que atua como um "parceiro dos ricos" via crédito subsidiado e isenções fiscais, gera um crescimento econômico que não se traduz em desenvolvimento. O resultado é um estado rico em bilionários, mas pobre em cidadania; uma economia que cresce, mas não desenvolve; um lugar onde o sucesso de poucos é financiado pelo sacrifício do orçamento público e pelo abandono da maioria. Até que essa estrutura de privilégios seja desmontada por uma reforma tributária progressiva e por um novo pacto de desenvolvimento centrado na pessoa e não no capital, o Ceará e o Brasil continuarão presos na armadilha da desigualdade, condenados a ser potências econômicas fracassadas do ponto de vista social e humano. 

 



A MANUFATURA DA MORTES E O GENOCÍDIO DO FUTURO: QUANDO O ESTADO É MÁQUINA DE EXTERMÍNIO DO POVO CEARENSE 

Quantos corpos ainda vamos enterrar? A pergunta ecoa nos 72 mil túmulos abertos entre 2006 e 2025. Mas os corpos que enterramos são apenas a ponta do iceberg de um projeto de morte que começa no berço esfaqueado da exclusão. 

A EQUAÇÃO DO EXTERMÍNIO 

Enquanto projetamos 45.000 a 50.000 mortes violentas na próxima década, o poder oligárquico das famílias Ferreira Gomes e Camilo Santana aperfeiçoa sua máquina de perpetuação: 

  • 60% dos cearenses adultos excluídos do ensino médio 

  • 605 mil jovens transformados em "nem-nems" - geração órfã de Estado 

  • 110,4 mil crianças já condenadas na fila da creche 

  • Tudo isso enquanto o Ceará lidera o ranking per capita de bilionários 

O MECANISMO PERFEITO DA DOMINAÇÃO 

Não é incompetência - é projeto. A "Indústria da Seca Educacional" é tão lucrativa quanto a indústria da seca hídrica. Funciona assim: 

  1. SANGRA-SE O ORÇAMENTO via incentivos fiscais para bilionários - os mesmos que cresceram mamando no FNE do Banco do Nordeste 

  1. IMPEDE-SE A MOBILIDADE SOCIAL mantendo 60% da população fora do ensino médio 

  1. CRIA-SE UM EXÉRCITO DE DESCARTÁVEIS - 605 mil jovens sem futuro 

  1. MONOPOLIZA-SE A POLÍTICA destruindo partidos e alternância democrática 

  1. NATURALIZA-SE O GENOCÍDIO com 50 mil mortes projetadas como "previsão estatística" 

A FARSA DO "CASE" CEARENSE 

Enquanto vendem o conto do "case educativo", escondem que: 

  • A pirâmide educacional desaba estrategicamente no ensino médio 

  • As universidades públicas servem a apenas 100 mil enquanto excluem milhões 

  • O "sucesso" da alfabetização é armadilha que prepara carne para abate 

O PARADOXO DA BOLHA OLIGÁRQUICA 

Como explicar que um estado com: 

  • Apenas 2% do PIB nacional 

  • Economia estagnada historicamente 

  • Salários médios entre os mais baixos do Brasil 

Seja o paraíso dos bilionários per capita? 

A resposta está nos R$ 13,3 bilhões em incentivos fiscais dados entre 2015-2022, enquanto a educação recebia migalhas. Está no FNE que financiou impérios privados com dinheiro público. Está no orçamento sangrado que paga juros da dívida em vez de creches. 



A LIÇÃO QUE NEGAM: OS PAÍSES QUE VENCERAM A DESIGUALDADE 

Enquanto Coreia do Sul, China e Alemanha usaram o Estado para: 

  • Tributar fortemente os ricos 

  • Investir massivamente em educação integral 

  • Construir cidadania com direitos universais 

No Ceará, o Estado é usado para: 

  • Isentar bilionários 

  • Mercantilizar a educação 

  • Produzir desigualdade como projeto político 

A NOVA SECA: A SECA DE FUTURO 

As antigas secas matavam pelo sol. A nova seca mata pela: 

  • Seca educacional - 60% sem ensino médio 

  • Seca de esperança - 605 mil jovens nem-nem 

  • Seca de democracia - oligarquias hegemônicas 

  • Seca de vida - 50 mil mortes projetadas 




CHAMADO À LIBERTAÇÃO: O CEARÁ QUE RESSUSCITA DA SUA PRÓPRIA MORTE 

Chega de enterrar nossos filhos! Chega da pedagogia da exclusão! Chega do estado como máquina de produzir bilionários e miseráveis! 

A libertação começa quando: 

  1. EXIGIRMOS a taxação dos super-ricos - chega de incentivos fiscais para bilionários 

  1. OCUPARMOS as universidades com os 60% excluídos 

  1. DERROTARMOS as oligarquias nas urnas e nas ruas 

  1. CONSTRUIRMOS um novo pacto onde educação não seja privilégio, mas direito radical 

  1. TRANSFORMARMOS o orçamento de máquina de desigualdade em instrumento de libertação 

Os 50 mil que podem morrer na próxima década NÃO SÃO ESTATÍSTICAS - são nossos filhos, irmãos, amigos. Os 605 mil nem-nems NÃO SÃO DADOS - são nossa juventude sequestrada. 

OU NOS LEVANTAMOS AGORA COMO POVO, OU SEREMOS CÚMPLICES DO NOSSO PRÓPRIO GENOCÍDIO. 

O Ceará não precisa de mais bilionários - precisa de cidadãos. Não precisa de mais "cases" midiáticos - precisa de educação libertadora. Não precisa de oligarquias eternas - precisa de democracia real. 

QUE NOSSOS MORTOS NÃO FALEM EM VÃO. QUE SUAS VIDAS ROUBADAS SE TRANSFORMEM EM FOGO DE LIBERTAÇÃO. O CEARÁ PODE E DEVE RESSUSCITAR! 

Porque enterrar futuros não é desenvolvimento - é genocídio. E contra o genocídio, só há uma resposta: REVOLUÇÃO! Ressuscitarão, contra seus novos campos de concentração nas periferias enquanto projetos imobiliários e turismo internacional são prioridade em nome de poucos ricos e políticos que vivem do Estado matando em domingos sanguentos domingos há décadas, outros há séculos. Missão cumprida , agora podem nos matar mas não vão nos calar nem apagar a Historia, nem Oligarquias, nem Bilionários, nem seus respectivos tecnocratas neo capitães do mato. Esta são as respostas dos NEM EDUCAÇÃO , NEM RENDA, NEM DEMOCRACIA< NEM VIDA.





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