As palavras estão mortas,
O homem não acredita mais nelas.
Ele é um refém da Ditadura do Silêncio.
Busca exílio cultural,
aonde possa voltar à acreditar nas palavras
quando voltar acreditar nos seus sonhos.
Mas mesmo assim, até lê, ainda escreve
Uma nova linguagem, a linguagem do seu Ser
que ele constrói, e é construído,
transformando seus Mitos em realidade
na medida em que se liberta das relações de poder,
internalizadas nas palavras que lhe ensinaram.
As Palavras estabelecem sua comunicação com o
mundo,
Mas não com ele, com o Seu Ser, único.
Por isso ele cria uma nova linguagem,
a sua Subjetividade,
escrevendo o Seu Ser, Sendo o seu estilo,
a sua tecnologia, compreendendo a si mesmo
para compreender o outro.
Investigando a Democracia,
não olhando através das brechas da grades,
sem enxergá-las, e criando a ilusão de ser livre.
Mas enxergando as grades,
isto é o primeiro passo para ser livre,
Cuidado quando a Democracia lhe incentiva a falar
mas o Silêncio é a regra,
Porque nem tudo, que não é preto, é branco
Neste intervalo existem muitas palavras,
A serem reveladas, a principal delas o Ser
que não se enquadra
Que não aceita palavras vazias, sem alma,
Sem conteúdo, que se escondem em discursos,
Mesmo quando revelada como A Democracia,
Não revela nas palavras que a acompanham,
Nem mesmo entre elas. O sentido da Democracia,
Porque os que citam e os que ouvem
Vivem em mundos diferentes.
Um que detém a palavra,
O outro o Silêncio.
A Democracia que é sustentada
Pala Ditadura do Silêncio do outro
E entre eles a História,
O adulto que fala, e o jovem que trabalha e se cala
A fé, que aguarda o pronunciamento, a palavra da
Igreja
O eleitor que vota, o Senador fala, para o eleitor nada!
O professor que fala, o aluno que se cala,
Para depois repetir além das palavras do
Professor, o Status de reprodutor...
O artista que canta, o Ser que dança,
Quando poderíamos cantar ou escrevermos juntos,
Afinal todo Ser, deve viver a experiência;
Da Arte, como também da Política, Educação,
Religião, Trabalho... Deve construir e ser construído
Por suas palavras, por sua EXPERIÊNCIA!
Mas por onde começar? Fazendo as perguntas
Proibidas,
Sobre as grades da Ditadura. Depois além de escutar,
Falar, além de ler, escrever, além de falar, agir...
Era uma vez a Ditadura do Silêncio.
Hoje, não é mais! Porque começa a escrever outra
História
A História do Seu Ser! Que desabrocha no tempo!
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