Se quiseres fazer um protesto, entregue uma rosa...
Nas mãos de quem respeita o saber, ela desabrochará.
Nas mãos de quem o destrói, ela murchará!
A rosa é um símbolo do saber e da juventude,
Pois nela há vida e beleza,
Como na juventude e no saber, exige atitude.
É preciso que as rosas protestem,
Que a liberdade de espírito se expresse,
Em vez de palavras mostrem o sentido,
Denunciem a utilização da força
Contra a razão do oprimido,
Denunciem o silêncio, que oculta, com rosas
Pois elas não se calam,
Elas falam, a língua da natureza
Que a força não domina, pois é Energia.
Quanto mais a prendermos, proporcionalmente será
A energia que a libertará,
Através da criação do saber,
Da atitude, da juventude.
Da realização dos desejos,
Onde a ignorância, vizinha da maldade,
Não têm domínio, entrega-se
Ao puro desespero, a força,
Estas expressões do medo,
Capazes de superar a imaginação humana,
Com a história real de suas atrocidades.
Quem imaginaria, mesmo em filme,
Matar seis milhões de judeus,
Com câmaras de gás, enterrando-os vivos...
Mas não te preocupes,
O Protesto das Rosas continua...
Só te lembres com saudades da glória,
Atitudes e do saber de grandes homens,
Que continuam vivos em nosso espírito,
Proporcionando a transformação de
Idéias em liberdade e energia, o resto está morto!
Nós estamos vivos, o mundo é aquilo que somos,
O tamanho dos protestos que plantamos,
A rosa que carregamos,
A consistência de nossos sonhos,
A disciplina da realidade,
Que não permite, neste momento, descansar,
Precisamos continuar a desabrochar...
Em nossas mãos a rosa não murchará,
Precisamos viver, viver, viver
E tudo contrário a vida, é a morte,
Carregada por palavras sem alma,
Pela força que domina,
Pela omissão que castra
Pela mentira que ilude
Pelo vazio que não preenche,
Pelas rosas que murcham!
Mas não te preocupes, o Protesto das Rosas continua,
O Desejo continua...
O Saber floresce...
A atitude acontece...
Não te esqueças,
A Natureza não morre,
Nós somos instrumentos da vida!
O Jardim está repleto de rosas,
Elas continuam nascendo,
E deve ser entregue o buquê de rosas,
A todos que necessitam sentir seu aroma.
Já aqueles que querem utilizá-las como adereço
Não são dignos delas... .
Mas não te preocupes,
O Protesto das Rosas começa agora!
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