SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 25 de agosto de 2018

Sobre a elite politica e econômica do Ceara! ! BEM VINDO AO CEARA ESTA TUDO A VENDA INCLUSIVE O POVO AQUI A VIDA NÃO VALE NADA!






Uma boa parta das elites no mundo vem de uma trajetória que enriqueceu pelo trabalho, inovações, ou conquistou o poder pela Democracia mas nem sempre foi assim aconteceu a Revolução Francesa, Guerra civil americana e outras para que nobres perdessem poder e que todos apreendessem a respeitar a vida e os direitos de todos.  E o iluminismo com a busca pela razão , arte e os bons hábitos contribuí  na humanização destas elites que ampliaram suas visões de mundo e sociedade mas mesmo assim foram as revoltas e as guerras que consolidaram as transformações sociais.

Porem este processo histórico nos faz refletir sobre as elites cearenses. Uma boa parte enriqueceu com negócios exclusivos ou seja privilégios dados pelo Estado acompanhados pelos financiamentos e incentivos públicos. A elite politica chegou ao poder pela corrupção ou herdando feudos eleitorais usando o Estado para manter sua oligarquia no poder.

Atualizando esta historia observamos hoje o Governo do Ceara repassar 100 milhões de reais  as empresas áreas internacionais para trazer 48 voos ao Ceara !Um bom negocio ! Porem esta estratégia enriquece quantos cearenses ? a custa da miséria e de salários de sobrevivência da maioria dos cearenses.  Alguns poucos privilegiados da elite cearense enriquecem com a venda de terrenos para hotéis, pousadas e outros que se tornam propriedades de estrangeiros, outros membros da elite ou os mesmos aproveitam este movimento do turismo que vem dinheiro de gente de fora diante de nossa população pobre sem capacidade de consumir,  geram mais negócios para eles numa estrutura concentradora de renda e de baixa concorrência aonde o acesso ao capital e as propriedades pertencem a poucos. 

Eu  posso continuar este raciocínio mostrando como esta politica dita pública gera resultados para poucos de forma direta ou indireta gerando mais poder politico, influência ou acordos entre os mesmos que protegem seus mercados e votos. A pergunta é ! E o cearense pobre ? Enquanto outros Países e Estados protegem seus cidadãos e criam caminhos para que todos trabalhem, ganhe bem e enriqueçam , as nossas elites vendem seu povo como escravos, nossa natureza e facilidades governamentais para enrica-los através do Estado.

Poderia falar do Aquário, Tatuzões, estradas, Usina do Cariri , troca de cargos e orçamentos públicos entre famílias, que também atendem objetivos econômicos e políticos privados de nossas elites usando o Estado Publico.  Enquanto do outro lado aonde a imensa maioria vive excluída,  cercada de brutais desigualdades , a violência impera, a morte de jovens, a seca, o desemprego, as doenças mais básicas, falta de saneamento, fome, analfabetismo, e outros problemas que o dinheiro publico deveria atender  estas prioridades publicas  e não as privadas gerando negócios , poder politico e financiamento para mesmas famílias .   

Bem o nome do que temos no Ceara não é Estado nem Democracia.  Estado e Democracia é a separação de poderes entre Executivo, Legislativo e Judiciário e não a troca de moedas e cargos entre famílias e poderes.  Eleição livre e não comprada pela corrupção, acordos entre 24 partidos, e fabricação de candidatos.  Instituições que funcionem para todos e não para atender os interesses e currais políticos de poucos gerando votos para os herdeiros das famílias e desigualdades que se perpetuam. E principalmente Estado e Democracia é a exclusão dos poderes econômicos e ideológicos na condução dos assuntos públicos mediante sua influencia oculta sobre o sistema politico isso é o que define o Estado e a democracia no mundo mas no  Ceara é o inverso esses interesses são o Estado nas mãos das mesmas famílias há décadas que transforma interesses econômicos e eleitorais em politica publica as custas das vidas e mortes da maioria dos cearenses.

A democracia se constrói em torno do poder e da evolução das relações sociais quando não se vive numa Ditadura comandada por oligarquias. Temos no Ceara uma ruptura entre o que as pessoas pensam e querem e as ações daqueles que usam o Estado para seus objetivos econômicos e políticos se tornando uma elite através da ditadura econômica e politica.   

Nossas elites perderam a vergonha e a legitimidade politica há tempos e as mantem pela força dos acordos e corrupção que inviabiliza a democracia no Ceara.  Em teoria este desajuste pode ser corrigido pela democracia liberal através das eleições porem se tivéssemos uma pluralidade de opções e sem o uso do Estado, campanhas milionárias e acordos entre as oligarquias comprando partidos destruindo a democracia ao viabilizar as cadeiras para os mesmos que compactuam acordos entre eles. 

Os mesmos sempre formando uma elite com privilégios que estão enraizados no poder politico, econômico e nas instituições há décadas a serviço de seus interesses . Essa elite cria todos tipos de acordos, obstáculos e praticas ditatoriais como o crime organizado para  continuar usando o Estado em beneficio de seus interesses e famílias.  Mantem o monopólio do poder inclusive comprando partidos para inserir membros das oligarquias para manter o acesso ao governo federal . As elites oligárquicas se profissionaliza ocupando os espaços econômicos e políticos através do Estado acima dos interesses e das prioridades públicas daqueles que dizem representar. Eles usam a burocracia do Estado , outros poderes e instituições  como o judiciário e a mídia para  proteger seus interesses. 

Afastam além dos cidadãos os militantes dos partidos das decisões comprando suas executivas e parlamentares com cargos e orçamentos públicos.  A agenda do Estado tem dono pertence as elites. As campanhas são movidas por estratégias de comunicação sem participação ou debate da população nas propostas e mesmo que algum projeto entre depende mais do intermediário politico ou simplesmente não é cumprida apenas mais uma mentira e ilusão de campanha como por exemplo das ultimas eleições : acabar com as as casas de taipa,  atenuar as consequências da seca, eliminar os corredores nos hospitais, gerar emprego, segurança e outras. Estas são as mesmas promessas feitas pelos mesmos membros das elites e oligarquias sem cumprir há décadas mas  se mantem no poder usando o Estado para inviabilizar a democracia via corrupção, campanhas milionárias e compra de partidos.  Desta forma também financiam os negócios dos aliados com contratos, financiamentos públicos e privilégios. 

Eles vendem a esperança feitas pelos mesmos e usam o medo e o Estado
para inviabilizar os que consideram inimigos.  O povo cearense vive hoje do insuportável em condições mínimas de vida sem trabalho, segurança, saúde e outros enquanto as elites fazem negócios usando o dinheiro publico como os 100 milhões para empresas áreas internacionais, Aquário, Tatuzões e outros. 

BEM VINDO AO CEARA ESTA TUDO A VENDA INCLUSIVE SEU POVO.  AQUI A VIDA NÃO VALE NADA!

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Somos únicos! Habitantes da Terra da Sabedoria. As Principais fases do jogo da vida !




Na primeira fase do jogo da vida o ego move nossos interesses mas a alma nos convida a ir além deles inclusive contra nossos próprios interesses esta é a grande vitória da vida. Necessitamos ser íntimos de nossa alma para que ela seja escutada além dos pensamentos ou dos cálculos do ego. A consciência desperta quando ultrapassa o amor que temos a nossa própria imagem e ultrapassa o lugar pequeno das reflexões. O justo só aparece quando temos a capacidade de nos julgar e ir contra nossos interesses.

Em outra fase do jogo da vida com a sabedoria  não podemos temer a intimidade com o outro a nudez do corpo mas principalmente a nudez da alma que revela quem somos nós. 

Um casamento vai mal quando o narcisismo e as humilhações do ego de um atinge a alma do outro. Ao invés de destruir a existência do outro temos que desperta-la e amplia-la para lidar com as varias fases e desafios da vida.

Os fantasmas aparecem quando perdemos a capacidade de refletir . Desta forma encontramos um roupa para vestir nossa existência, uma roupa , uma ideia, uma profissão ,  um partido politico, uma religião que veste a nossa existência porem temos que enfrentar o medo e as negações que nos acomoda em atitudes fascistas perante a vida e o outro que pensa e é diferente .

Nem tolos nem perversos temos que enfrentar os fantasmas das vergonhas que assombram nossas vidas precisamos ampliar nosso ser e pensamentos indo muito além deles. Os medos se revelam para alma e a consciência com resistências a ampliar nosso ser em dialogo com a esposa de nossa alma. 

Significa algo que poderíamos fazer , que no era importante mas não fizemos., mas também coisas que não pudemos fazer , mas sobre as quais nos enganando, dizemos que não queríamos ter feito.  

Sinto muito mas não posso aceitar o que voce me diz. No entanto, não se trata de não poder mas de não querer.  E quando a alma ficar nua a consciência registra esta negação.  Ou o inverso na tentativa de agradar o outro  e de atende-lo infringe o que não pode fazer e atua aonde não tem atribuição para agir. Em ambos não terá compromisso com a ação e sim em resguardar a própria imagem.

Alma é um retalho de todas as nossas tentativas de mentir e das tratativas de negar é ela que define o jogo e o sucesso da vida nas ultimas jogadas quando temos consciência de nossas escolhas e somos justos conosco e com os outros.

Esta jornada emerge naturalmente em quem constrói seu caminho único de emancipação e autonomia.  A questão não é buscar ser especial e sim ser único.

O caminho da esperteza tenta aproximar valores de interesses. Porem temos que colocar nossos próprios interesses sobre a avaliação do bem e do mal.  Este é o objetivo da evolução humana a critica a si e a desconstrução da sua própria imagem.   A alma é que realiza esta missão indo muito além do corpo.

Não existe inteligência sem moral. A alma serve para confrontar nossos interesses . A inteligência é ir muito mais além do meu próprio bem pois me encontro no outro, nos outros, no dialogo com a vida e a humanidade. 

Existe os momentos da vontade de Deus e os momentos de fazer para Deus. A primeira é quando convergirmos nossas racionalizações  com a vontade  de Deus. Aonde interesses e realidade caminham juntos.  Porem quando isso não acontece temos que apreender a fazer para Deus . 

As vezes queremos impor nosso desejo ao desejo do criador ou admitimos a culpa ou nos escondemos com vergonha e medo. Porem os dois caminhos diminui nossa autonomia e capacidade de discernir por isso temos que apreender e evoluir. Apreender que tem hora de fazer para Deus.

Quando erramos o remorso também pode nos levar a redenção e alivio.  

A questão do ser ou não ser não é o certo ou errado mas alargar o pensamento. Queremos ser únicos mas nos preocupamos em ser especiais falta nos maestria e sabedoria na dança com  a vida. O nosso pensamento estar a altura de nossa alma e autonomia. Não podemos corromper a verdade e a realidade por meio de justificativas e pensamentos fabricados para proteger o eu.  Não é a realidade que acomoda a ação mas é o eu que se revela a si mesmo como maleável mostrando se incapaz de expandir e incorporar outras formas. 

Porem os atos são inreversiveis e quanto mais medo mais rejeitamos nossa alma e tudo aquilo que possa fazer oposição a nosso eu e interesses.  Bem que  poderíamos aproveitar os medos e vergonhas para expandir nossos ser.  Os medos são de extrema riqueza e energia para expandir nosso ser.

Busca outros caminhos e apreender com a vida ao invés de se negar  .  A raiva, o medo e os ressentimentos são sentimentos tóxicos que nos acompanham no navegar pela vida mas não podemos ser reféns dele . O pensamento e a alma contem eles quando apreendemos a enxergar e viver com o outro e com nossa alma em intimidade. Toda raiva, medo e ressentimentos expulsam o outro de nosso convívio e vínculos. 

O ódio leva a atos de grande insensatez .Tratar o ódio é tarefa urgente. Mergulhar em nossas magoas e nos tirar do isolamento e do escuro sem luz é outra tarefa e fase no jogo da vida.  Em momentos de desafios e vulnerabilidades não podemos estar olhando para aguas do passado. São as ondas que se aproximam que devem ser o foco da atenção. Não podemos viver de memorias e sentimentos dolorosos. 

Necessitamos nitidez da existência,  uma alma transparente, precisamos abrir as caixas que impedem a comunicabilidade com estas questões que impactam nossa vida e construir o presente e o futuro.  Assim a alma torna as coisas e os atos reversíveis . Precisamos a apreender a colher a critica a si,  um dialogo com criador apreendendo também a fazer a vontade dele.

Quanto mais a lucidez produzir discernimento  mais clara evidência armazena a consciência.   As vezes a lucidez extrapola a capacidade do pensamento mas ela
se depositara na alma. E tudo no ser humano que for contra pode ser convertido em ajuda. para ampliar a riqueza de nossa alma.

Quando estamos divididos somos um animal , quando unimos com o pensamento ampliado nos conectamos a Deus. Dando contexto a todas as formas, concepções,  narrativas ..Nós tornamos pelo agir indistinguivéis do extenso e do inerte afirmamos nossa singularidade. 

A alma é virgem é uma incognita a sabedoria de como vamos encontra-la e desperta lá ao conhecer e viver nossa jornada no mundo na diversidade que o compõe. Encontrar o sentido que une nossa vida ao mundo e o tornar único. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

507 Dias- Vidas magicas o objetivo final da Terra da Sabedoria.




Vidas mágicas ! Sincronia, Simetria, Universo conectado para transformar vidas, realizar sonhos, alegrias, explosão, felicidade, vamos dançar juntos , comemorar, unindo nossas ideias , atitudes, construindo novas formas de ser, viver e auto governar nossa sociedade de baixo para cima. Atuando como uma orquestra , aprendendo a cantar e dançar juntos as músicas de nossa vida até chegarmos ao paraíso.


Na jornada de vida temos que encontrar as melhores ideias, transformá-las em atitudes, sentimentos , sonhos e alma. O que você pensa, sente e faz. Um ser humano sistêmico, orgânico e conectado aos desafios do Planeta Terra que habitamos.


As ideias têm um tempo histórico, elas nascem e morrem. Nem sempre tivemos que viver do consumo para existir, assim como o socialismo da Rússia se transformou em Capitalismo com a queda do Muro de Berlim, isso depois que a China já estava implantando uma mistura de Partido único e Capitalismo.  O Capitalismo também está mudando agora assim como as mudanças climáticas estão mudando o Planeta Terra, além das tecnologias como robótica, IA, internet das coisas, genética e outras vão mudar muito nossas vidas e a sociedade que vivemos.  Que tal aproveitar estas oportunidades para encontrar as ideias que vão mudar sua vida e  sociedade que vivemos ? Transformá-las em atitudes, sentimentos , sonhos e alma . Que tal transformar sua vida num game para evoluir, expandir seu ser e superar desafios pessoais e coletivos ? Quais legados vai deixar no mundo ? Você está escrevendo agora a biografia e o filme de sua vida ! Como chegou até aqui ?  Quais são as cenas daqui para frente ? Porém, o principal quais as razões e objetivos finais que movem sua vida ? seus propósitos ? 


Esses são os meus gostaria de compartilhar esta jornada contigo !


Dialogar com a alma de nosso ser que carrega em si o reflexo do mundo, nos outorgando autonomia perante a vida. Construir juntos caminhos para emancipação humana e realização de nossa alma com sabedoria. Romper com o estabelecido para criar novos caminhos de ser, viver e nos auto governar. 


Porém para chegar ao paraíso temos que passar pela jornada de vida. Quem nos acusa de nossos erros somos nós mesmos, não é Deus! Temos que ter coragem de escrever nossa história de vida e compreender como chegamos até aqui, quais foram as escolhas, medos, vergonha, erros, mágoas. Para termos mais consciência e alma das encruzilhadas e escolhas que vamos enfrentar daqui para frente. Sempre lembrando que existe um tempo pra tudo na vida.


Não podemos viver de negações, de dizer isso não foi minha culpa, é necessário apreender com os erros que cometemos mesmo por ingenuidade ou ilusões das cobras que encontramos no caminho e pecamos. Por isso temos que refletir sobre atos, mas também sobre a trajetória da vida como um todo ou seja sucessão de erros, acertos, ingenuidades, ilusões... 


Temos que aprender a encontrar a verdade e não viver de ilusões e fugas, por isso precisamos de sabedoria. Sempre teremos prudências ambíguas que são ao mesmo tempo em parte nossa maior presença e em parte nossas mentiras, guiados por pensamentos  que serpenteiam para tentar racionalizar caminhos. Esses pensamentos precisam encontrar verdades espirituais e menos justificativas racionais que não dialoguem com sua alma. Na malícia estão misturadas a lucidez e o devaneio. 


Comer da árvore do Bem e do mal não comerás ! Precisamos enxergar a vida em toda sua coloração, sem se distanciar da realidade, menos alienação mais uma vida desperta. Precisamos cada vez mais enxergar o todo e menos a parte, onde o corpo se funde com a alma e confunde.


Continua... PARTE 2. 


terça-feira, 14 de agosto de 2018

Uma ilusão chamada eleições num Brasil Surreal.




que você  prefere para Presidente um Ditador, um Coronel do Ceara, ou um presidiário que vivenciou o maior assalto da historia aos cofres públicos ? Incêndio  no Museu nacional ou no Congresso ?    No Brasil as escolhas são absurdas e as causas dos problemas do passado, presente e futuro.

Imagine um pais que milhares de jovens estão morrendo, você desenvolve uma solução, gera impactos e faze uma sinergia em tudo que existe para transformar vidas.

Mas os governos preferem gastar bilhões na morte das pessoas sem gerar cidadania, trabalho e riquezas. Imagine um país onde centenas de pessoas com fome sem terra estão marchando para libertar um presidente  presidenciável  presidiário que comandou o maior  roubo da historia numa democracia bolivariana dando dinheiro aos bancos. Imagine um país onde a oligarquia Ferreira Gomes depois de mudar 8 vezes de partido, oriundos da ditadura é chamada de esquerda.  Imagine um país onde um fundo partidário é feito pra eleger os mesmo, inviabilizando a democracia em nome da lei. Imagine um país onde um Capitão do exército defende abertamente a ditadura, se cala para o massacre das mulheres (seus salários e vidas), fala que os portugueses não fizeram escravidão, combate os homossexuais, mas ama um guerrilheiro de esquerda homossexual, porque está de frente as câmeras.  Imagine um país onde Empresários de Estado sem capitalismo financiam 75% da campanha eleitoral e recebem em troca financiamento público, contratos e leis personalizadas. 

Esse país existe. É o Brasil surreal nada do realismo magico latino americano. Mas o pior de tudo isso é o que esse país espera de volta.  

Eles esperam silêncio e que devemos achar tudo normal afinal nossa imprensa é também surreal que a corrupção, privilégios e falta de instituições é normal. Eles querem que você desista, se cale, seja escravo, faça parte do circo e seja o palhaço. Finja que não tem sonhos, suor, lágrimas, família e viva de forma porra louca. Porque eles transformaram o país num puteiro. 

Porém ainda acreditamos em Renato Russo, Belchior, Cazuza... Na capacidade de lutar, empreender, se educar. Na arte e educação, ciência e tecnologia, trabalho. Porque amar e mudar as coisas nos interessam muito mais. Porque apesar do surreal Brasil tentar prostituir e corromper as palavras, sonhos, política, economia, história, arte. É impossível. Porque ninguém corrompe a vida e a história não se apaga , o mundo segue seu rumo, independente das nossas podres elites banais.

Era uma vez ponto de exclamação, virgula, interrogação, não sei quantas vez mais, por esta terras a matemática em vez de somar, diminui de todos e multiplica para poucos. Aqui as aguas e os pulmões são poluídos mas temos que ter orgulho do agrotóxico e do câncer que gera, os impostos são desgovernados, a fé e o crime ganha eleição, os livros não valem nada enquanto dançamos forro e funk , viajamos mundo a fora para falar mal do país que pouco ou nada ajudamos a construir coletivamente enquanto nossas desigualdades e misérias são discursos, musicas e filmes mas são tudo menos pessoas e vidas, mas todos eleitores quando cada qual vivendo num pais diferente , vivemos todos os surrealismos em nossos cotidianos , aonde por estas terras a ficção é normal , menos enxergar nosso realismo sem magia apenas brutais e tristes historias que esquecemos de contar a nós mesmos para destruir a ilusão que compartilhamos chamada eleições.        

sábado, 11 de agosto de 2018

500 DIAS - Eu sei que voce pode me ver no seu facebook mas não sou eu !




O Presidente esta morto, viva a democracia das coisas . Ninguém precisa mais de arte todos podem tirar uma fotografia e reproduzi-la pelas redes sociais.  Eu sei que você pode ver uma foto pela internet mas não é a mesma coisa de presenciar um conflito, sentir uma emoção ou viver uma experiencia. Deve apreender a construir a historia e não ser um fake ser humano. Eu sei que você é VIP e vai ver o show tomando seus drinques enquanto eu estou a distância no meio da massa mas isso nao quer dizer que VIP tem algum talento ou é artista talvez seja a sua única forma de aparecer ou tentar dar sentido a sua vida.  Eu sei que você é militante das oligarquias ou gangues partidárias não é o politico nem Coronel nem a ideia delírio do Lula. Compreendo que quer ser amigo do Rei talvez por um contrato , um emprego ou favor mas sera esquecido pela nossa Democracia sem direitos aonde todos buscam ser fantoches das autoridades.

Eu sei que voce pode me ver no seu facebook mas não sou eu ! Existe uma distancia fisica e psicológica entre nós.  Eu luto para que não siga as elites e autoridades e suas obras mas que tenha coragem de escrever e realizar suas próprias  obras sem querer ser elite. Obras eu não falei coisas.  Chegou a hora de quebrar rituais para liberar criatividade e revoluções, disrupções.

Necessitamos enxergar a barbarie que estamos vivendo escondida em nossos olhos que apenas querem enxergar as coisas, as falsas autoridades e falsas noticias  Hoje o sofrimento é tāo grande que na historia da humanidade as falsas novidades e ideologias dos governantes tem que mudar rápido para manter o circo enquanto as ideias dos oprimidos são as mesmas comer, rezar, trabalhar, amar. 

Temos que criar novas realidades transformando vidas de forma simples e autêntica . Não se trata de reproduzir ou imitar pelas redes sociais o que o circo pede que você reproduza transformando você num clone de um politico, produto ou qualquer outra mentira ou ilusão plantando tragédias em suas vidas. Necessitamos transformar o que sua realidade mas dura exprime e iluminar caminhos aonde possamos reconstruir nosso ser e a cidade que vivemos.

De um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria seja personagem de uma nova historia , a sua e do novo mundo que podemos compartilhar e empreender juntos.

Desejos e coisas estão sendo construídas e não vidas.  A Arte esta cada vez mais a serviço das coisas assim como a Democracia e não para potencializar vidas. 

A tecnologia esta mudando o que seres humanos são capazes de fazer mas esta tambem mudando os seres humanos.  Nossa perspectiva é mudar a tecnologia para que você sinta a emoção e a experiencia de ver que não sou eu que você vê nas redes sociais e juntos possamos presencialmente conviver com o outro sem assustar andando nas ruas conectadas pelos computadores e não o inverso. As maquinas tem que se adaptar a nós e não o reverso dos sonhos paraísos se tornarem apocalípticos ou zumbis todos iguais falando as mesmas coisas programados por big datas, inteligência artificial e internet das coisas conectadas as nossas pulsões e corações.

Porque não fazer outras coisas de nossas vidas menos internet mais vidas ? Eu sei que voce pode me ver no seu facebook mas não sou eu ! Eu não sou uma imagem ou algoritmo. Eu sou carne , osso , alma , imaginação, causas , lutas, valores, fé, talentos... e nada disto é programável mas amável !


De uma tarefa inutil para outra infelizmente a internet nos usa com seus objetivos econômicos políticos codificados em sua arquitetura através de softwares e hardwares mapeam seu perfil e comunicações para transformar em big data e consumo.  

Somos vitimas do ciberespaço chegou a hora da ruptura e estranhamento aprofundando a superfície lisa da realidade pra enxergar o o que esta embaixo do iceberg.  Devemos apreender a usar esta mesma estrutura a serviço da humanidade. Mudar nosso modo de percepção é urgente para transformar nosso modo de existência. So seremos potentes quando nos permitimos ser castrados de alguns hábitos inúteis . Dirigir nossa força subjetiva contra autoridades porem de forma completa, não imatura e precoce , nos libertamos com rupturas em nossa formas de perceber, apreender , ser e viver em sociedade saindo da manada de bois guiados por robôs.





     

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Pag 31- MANISFESTO 3 – DESVENDAR A HISTÓRIA MATRIX DE UMA HISTÓRIA– O terceiro selo






Ao terminar de escrever o livro.... Finalmente encontrei a Paz de Espírito, pois não preciso de nada para viver. A Sociedade a partir de suas definições que enquadram. Não mais me defini. Recuso-me a adaptar, pois suas cobranças não me importam. O principal instrumento de sua ação, a capacidade de vigiar e punir para estabelecer as suas relações de Poder, não mais atuam sobre mim. Porque reconheço suas intenções claras por trás de máscaras que escondem Ideologias... E por trás dessas ideologias, um Sistema de Crenças... que dá diretrizes para que a nossa Razão e Linguagem sejam instrumentos de realização desta Crença ou valor; criados pela Sociedade em nome de seus “deuses”, os valores; como por exemplo a Utilidade, a Vaidade, a Fé, o Poder, o Consumo.


É, finalmente, encontrei a Paz de Espírito, pois não preciso de nada para viver e assim posso fazer tudo. Do nada, para Ser sem tornar qualquer coisa que eu faça, um objeto que seguirei como Deus ou Doença. É deste Ser que surge do Nada que encontramos a pureza de seguir a um só Deus que nos dá vida. E negar os Deuses e Doenças impostas pela sociedade, e que traduzam as suas relações de poder. Alimentadas pelos mitos que uma crença produz.

E que uma Determinada Sociedade chama estes mitos de Razão e nega qualquer Sistema de Crenças que desmistifique seus Deuses e não aceite as suas doenças!

Porém não me considero acima de qualquer lei ou da Sociedade, não me considero “Deus”, como outrora eram os objetos que Seguia. Não defino a minha lei através da Razão que permite ou justifica tudo aquilo que queremos porque não dou legitimidade ao “Irracional ou inconsciente”. Eles não fazem parte do meu Sistema de Crenças. Alegar a irracionalidade é permitir, justificar e aceitar o Homem como Deus ou Doença, pois não há limites que definam o irracional ou o inconsciente. E sem limites, o irracional torna-se um componente ideológico somado a incerteza, que criam cenários propícios para que uns poucos instrumentos de dominação controlem o mundo como é hoje o mercado financeiro. Afinal ninguém pode contrapor um “Deus”, quando um Sistema de Crenças, uma ideologia mesmo irracional o justifica. Mesmo quando os enormes cataclismos provocados por ele beneficiam poucos, que reduzem o valor do trabalho a nada, e realizam holocaustos com os Desempregados que sucumbem a concentração de renda e Tecnologia de mãos dadas operando seus aumentos de capital via as sete vidas dos ativos do mercado financeiro.

Da mesma forma que o Irracional não faz parte do meu Sistema de Crenças. Não faz uma ética que é definida externamente por outros, pela Sociedade. Porque, quando isto acontece normalmente, esta Sociedade gira em torno da falta de coerência entre o Pensamento e a Ação. 

Já que esta, ao ser imposta aos indivíduos, estes não enfrentam os conflitos necessários para lidar com seus problemas e tomarem suas decisões, fundamentando a sua Ética. Os Homens são punidos, e infantilizados para que as Relações de Poder se apropriem de sua alma, de suas crenças.E quando estes homens percebem o Conflito, eles param e assumem a postura do não-conflito para garantir a “Sobrevivência” de uma Sociedade. E a sua! Quando na verdade só garante a dominação de uns poucos sobre muitos! Muitos que assumem uma ética, a paz sem conflitos, em nome de Deuses distantes, que não reportam a um Sistema de crenças, que através da experiência deveria, Ser, ao enfrentar os conflitos, Ser construído Racionalmente. O que permite que a velha e já desgastada Ideologia, que separa Razão e Sentimentos, ainda sobreviva. Esta ideologia castra do homem em sua ação, todos os seus Sentimentos, aquilo através do qual ele demonstra o Sentido, os valores, as crenças que sua atitude pretende realizar. Crenças, as quais a Razão deveria Ser um instrumento para realizá-las, ou um caminho que posso percorrer em sentido contrário, buscando as suas origens, as suas crenças. É olhando para as suas conseqüências, ou seja a Razão, como resultado de um processo de construção ou desconstrução do Ser, que podemos retornar ao Nada! É através das escolhas culturais que fazemos na vida, consolidadas pela experiência, que erguemos o alicerce do nosso Sistema de Crenças. O caminho da Interdisciplinariedade pode trazer à tona a origem da Razão, pois, ao escolhermos nosso objeto de estudo, dentro de condições históricas, definimos as relações de poder que vão ser travadas através deles. Portanto são esses Saberes que adquiriram importância em sua época, e o seu surgimento demonstra a necessidade de determinada Sociedade controlar alguns campos “Inexplicáveis”. Dependerá, como em toda Sociedade, das forças políticas em dominar ou não o inexplicável, o irracional, a razão, a incerteza, isto, lógico, de acordo com os interesses. As crenças transformadas em Razão para justificar, inclusive uma guerra, às distorções do mercado financeiro, o terrorismo.
Em casos de Domínio completo da Sociedade, por poucas Instituições que compartilham do mesmo Sistema de Crenças. Saímos, neste caso do mundo da Razão para entrar no mundo do Dogma, aonde a linguagem religiosa domina, e aonde a Razão deixa de Ser instrumento de uma crença, um valor, para Ser a própria explicação, o dogma, a revelação, a verdade absoluta que esconde os “Deuses” que a criaram e a Natureza - Relações de Poder que eles divinizaram. Assim são as empresas que utilizam a linguagem religiosa para “motivar” seus funcionários, como hinos casados com programas de Qualidade Total, físicos que utilizam a física quântica para explicar o Ser Humano... Entre outros exemplos.

Os nossos Saberes determinam, dentro do contexto do mundo moderno , o grau (dimensão) do objeto que estudamos, para vermos só aquilo que podemos e interessa enxergar. E a partir de nossas crenças atribuímos valor a ela, necessariamente medido no mundo moderno através do grau de importância perante outros valores, que ele se coloca como Submisso ou Superior. 

Deuses surgem e passam a comandar a Sociedade. E este “Deus” trata de controlar, planejando a Razão e a Linguagem que é permitido estabelecer uma comunicação nesta Sociedade. Desenvolve uma grade curricular que deve ser apreendida e vivida pelas instituições que a comandam. Pois este valor é o “único” que garante a “Sobrevivência” desta, e a paz sem conflitos; e assim ficamos presos dentro de um modelo de Sociedade que nos define e perdemos o Ser que nós somos!

Ser atemporal, pois é formado de essência e não reporta a um único valor e sua respectiva razão e linguagem. Seu sistema de crenças é formado por diversos valores sem graus de superioridade entre eles. Porém eles deveriam ser mediados em cada momento da existência humana, pela igualdade de direitos e deveres, a Justiça! E que deve ser alcançada pela humanidade, já que não há ninguém que prove que uma vida é mais importante que a outra. A sua razão é feita também por sentimentos, a sua ética é construída internamente.

Só o seu único Deus, que lhe garante a paz de espírito, a alegria e o amor é que sintetiza estes valores que dão ao mundo, ao Ser, a vida, a estas formas, conteúdo. Portanto, são através dele e por ele, origem da vida, do mundo, e do ser! Não estranhem estarmos falando em linguagem religiosa, esta é uma dimensão do ser fundamental para construção de suas crenças e de sua existência. Aqui, a linguagem religiosa não é utilizada indevidamente para transpor os limites de outras linguagens, como citadas em exemplos anteriores. Aqui nos reportamos a essência da linguagem religiosa, que é a crença em um Deus não-humano superior a você, e que através da relação entre a vida e a morte, atua como dimensão mediadora que busca a sabedoria, não no sentido culto, e que é um valor essencial para o ser humano encontrar a paz de espírito, e compreender a vida e a morte.

É a busca pelo ser, a preocupação essencial desse livro. E tentamos estabelecer um caminho que nos leve a encontrar você, já que nós, humanidade, apesar de possuirmos enormes diferenças, possuímos também dimensões em comum, o que traduzo por essências, que a partir de experiências buscamos vivenciá-las e comunicá-las através de nossa razão e linguagem! O amor, o prazer são Dimensões essenciais para qualquer Ser Humano. Como também, o Trabalho, a Política, as Artes, a Educação, e a Religião. Em cada uma dessas experiências, vivenciamos essências que constroem o Ser, a partir das crenças ou valores que nelas estão inseridos.
Por exemplo, o Trabalho visa, sobretudo a garantia da Sobrevivência. A Utilidade, valor que constrói a realidade e que faz parte da essência de qualquer Ser Humano. E que ao viver a experiência do Trabalho, compreendo que o Mundo não daria para viver só de Artes, Educação ou Religião. O que parece absurdo, muitos através da experiência de sua vida acredita nisto, pois, ao considerar a divisão de papéis na Sociedade Moderna, esquecem de lembrar que para existência dos Homens de Ouro, deve existir os Homens de Bronze, que arcam com o valor da Utilidade, e da Sobrevivência dos “ouros”. 


É um grande passo para incoerência entre Pensamento e Ação, porque normalmente são esses que pregam a Libertação do Homem, quer seja através da Ciência, das Artes ou da Religião. Não acho que seja Utopia que cada Ser Humano contribua com a Produção, não necessariamente com as mãos, mas primordialmente vivencie a Utilidade, e exija a sua participação no Capital, de preferência via redes de cooperação, aonde a comunidade vivencia os laços do cotidiano mais fundamental. E de preferência não deixe que a sua renda, em sua grande parte, viaje para outros países. Pelos menos as suas necessidades básicas, que comportam 80% de nossa Renda, deveria ser atendida por empresas de nossa região, garantindo poupança, emprego e distribuição de renda num “mundo global”. O famoso mercado interno.

Sabemos que o trabalho e sua respectiva Utilidade são comunicados pela Linguagem Científica e Política, em sua grande maioria. Assim, continuamos nossa caminhada em busca do Ser, de suas essências, das dimensões de suas experiências, de suas respectivas Razões e Linguagens, enfim de suas Crenças ou Valores. Já falamos da Dimensão do Trabalho! Para facilitar a apresentação do Sistema através do qual buscamos vivenciar o Ser, utilizaremos um Raciocínio que contempla três valores essenciais que fundamentam este Ser: a Sabedoria, a Coragem, o Amor. O Sistema contempla como alcançar estes valores através da Dimensão da Experiência, que nos leva a viver as Suas essências, e a compreender o Ser. Um Ser que vivencia as diversas Dimensões Humanas, afinal a Dimensão Política não pertence aos políticos, e seria bem melhor se cada um de nós fizesse os seus protestos e tomasse suas decisões na Sociedade através da Democracia Direta que a Informática já permite, ao invés de alguém representar em seu nome algo que você não quer. Nem a Dimensão Educação pertence aos Educadores, cada Ser Humano deveria ter a Responsabilidade de investigar o seu próprio caminho, o que Matthew Lipman já realiza nos USA através das Comunidades de Investigação, uma das três ações educacionais pioneiras apresentadas na série da BBC, Transformers. Nem a Dimensão da Arte pertence aos Artistas, devemos contemplar a obra de todos, mas não podemos perder a oportunidade de viver a criação de uma obra de arte, pois se trata de um encontro único com a Transcendência. Assim, também, é viver o Sentido da Dimensão do Amor, que é estar com outros por pura vontade, desejo e sentimento. Sentir na Dimensão da Religião o seu encontro direto com Deus, sem Intermediários, sem palavras decoradas e repetidas, não como os Gentios. Todas estas dimensões são expressões de um só Ser Humano, que deve vivê-las em toda a sua Intensidade. Assim, poderá unir a Busca da Sabedoria, que se dá na Educação e na Religião. O que o Homem pode conhecer por ele e o que pode buscar só através de Deus. Unir esta Sabedoria à Coragem que se realiza no trabalho e na Política, aonde o homem constrói tentando vencer os limites impostos pela realidade, ou na Arte aonde não há limites para o homem criar e mostrar com coragem a sua busca para o mundo. Na Política compartilhar objetivos e a coragem que expressa e convence, de que maneira podemos atribuir a estas construções do trabalho, da Política e da Arte um propósito. E por fim se isso desembocará no Amor, que traz consigo o prazer do outro, ou no prazer egoísta que dividimos com os objetos.
Construímos este Sistema contando a História de um Ser e de suas Linguagens, Dimensões da Experiência e seus valores. Cada palavra representa uma linguagem. E, para formar uma frase, todas as linguagens estarão representadas porque elas se unem no Ser. A Linguagem científica que racionaliza a Utilidade e as experiências, frutos das pesquisas e testes. A Linguagem Política que racionaliza a igualdade em suas formas inacabadas como a igualdade de oportunidades, como já dissemos: se alguém provar que uma vida é mais importante que outra, reinstalaremos a Monarquia, ou os Faraós. Portanto a igualdade da vida , a mesma chance, deve fundar direitos e deveres que garantam a Igualdade de oportunidades. A Linguagem Filosófica que racionaliza a busca da Liberdade pelo Ser. A Linguagem Artística que metaforiza os conhecimentos, Sentimentos, o Amor e suas variações. E a Linguagem Religiosa que racionaliza a Fé, através de Crenças ou Valores. E assim o Livro, através de suas linguagens, conta a História de um Ser!

O nosso Ser tem um mundo interior e, ao mesmo tempo, exterior a descobrir, a Revelar, a Ver para Crer ou Crer para Ver?

Ideologia é um óculos que determina o grau do que vemos, e apenas uma Dimensão que enxergamos. Os nossos óculos não têm ainda capacidade ótica de perceber todas as Dimensões porque ele prioriza uma, com a qual queremos explicar o mundo, e definir os lugares de todo mundo segundo a ordem (grau) que lhe atribuímos dentro do nosso Sistema de Crenças. E por esta Razão, temos hoje moldado o mundo desta maneira, através de espaços, instituições que reverenciam um Valor e do qual atribui Sentidos para a vida dos que lá vivem a sua existência. 

E lógico criar uma Razão e Linguagem para comunicar-se entre eles. Assim são as Empresas, que querem dar Utilidade a todo mundo, e já tem a Educação como sua Refém no mundo moderno, ou melhor, como Testemunha. Tirando-lhe o valor da Sabedoria, quando lhe reduz à Técnica. A Qualidade Total, Reengenharia já são palavras apropriadas por outras instituições de outras Dimensões. Uma outra vertente deste fenômeno pós-moderno é que a palavra Revolução, Reforma e Articulação perdem o seu conteúdo político de luta pelas igualdade, para servir à Ideologia da Utilidade.

É o fenômeno pós-moderno que reverencia o Deus-Utilidade e inverte o sentido de linguagem religiosa, como já dissemos, cantando Hinos de Louvor a empresas e seus fundadores como nos Programas de Qualidade Total. No ano 2008, o valor que comanda o movimento ético de nossa Sociedade é a Utilidade que cada agente atuante quer dar ao mundo, como Deus. Não se trata mais da vertente do Trabalho, enquanto Sobrevivência, mas enquanto Utilidade que atende a poucos que exigem cada vez mais para atender seus sonhos de consumo, como bem expressa a Era da Teleinfocomputrônica, da colonização dos Planetas, do Desmatamento da Natureza e da Humanidade em nome de uma Ética que utiliza todos os meios políticos, religiosos, científicos para atender as Suas Necessidades, das utilidades de Marte a Fibras Óticas? Para que? 

Esqueceram de responder! Porém já houve momentos aonde a Sabedoria era a Crença que comandava o movimento ético de Sua Sociedade, em algumas aldeias, como na Grécia! Na idéia Média a religião comandou todas as outras dimensões políticas, educação, arte...Depois veio a industrialização, a utilidade assume seu lugar e talvez agora estejamos vivendo para uma sociedade comandada pelo conhecimento. Um dia sonho com o encontro entre elas, nas comunidades onde vivemos, gerando desenvolvimento local, ao empreender os sonhos das pessoas formando uma Terra da Sabedoria.

É importante notar que as atitudes que são tomadas pelos diversos agentes da Sociedade: Políticos, Educadores, Artistas, empresários ao que acontece no mundo não se dá no sentido de ampliar a Visão e a Dimensão do Ser, e assim poder compreender a importância da essência de cada uma para o Ser e para Humanidade.

O que se vê é uma Ideologia querendo dominar as outras, enfraquecendo-as e abrindo cada vez mais espaço para Utilidade. A Economia, que, hoje, comanda sozinha as diretrizes da Sobrevivência. Em vários momentos da História, a Religião quis eliminar a Ciência e vice-versa. A Política baniu a Religião nos países socialistas, castrando os Seres Humanos de uma de suas essências vitais. Talvez por isso lá a igualdade só era garantida por uma ética imposta exteriormente, vigiada e punida pela Polícia. Quando o poder desta polícia enfraqueceu, com a Perestroika de Gorbachev, o Ser libertou-se. O muro de Berlim caiu. Mas assim também é o papel da polícia na ética do capitalismo, se não fosse a Política e Polícia, o Ser pegaria o que lhe pertence por Direito. Porém se esta Polícia se enfraquece, os Muros das Mansões de Nova York se unificariam com o Broonklin. E a parte Ocidental e Oriental de cada país deverá ser reunificada como era antes que o capitalismo isolasse áreas de pobreza, aonde a miséria é Socializada, e o estado responsabilizado. De crise em crise é hora de despertar...

Portanto em vez de os artistas quererem comandar o mundo vencendo a Utilidade, deveriam, como fizeram Shakespeare, Goethe... Tratar todas as Dimensões Humanas em sua obra. Mais o quanto difícil hoje é escrever um bom livro, produzir um bom filme! Não que faltem talentos, sobram... Porém o Artista para viver precisa produzir sua obra de arte, em tempo hábil, para não morrer de fome. Sacrificando a sua obra, pois não possui outras formas, e a sua Sobrevivência depende de outros. Se pudesse contribuir com a Produção, além da oportunidade de conviver com o cotidiano que a Utilidade nos obriga, entenderia com propriedade Kafka. E sua obra enxergaria o mundo com os olhos da vida como Skpkespeare, Goethe...
Como sabemos a Arte, além de produzir Sonhos, sentimentos deveriam ter nos artistas também as capacidades de criar novas realidades, não apenas como ficção. Para isto precisamos da Dimensão Política, da Utilidade, e contemplar na obra, as linguagens que o Ser em comum as produz! E como através da Política, tornar os sonhos arte em realidade.

Mas antes disso é preciso Ver para Crer ou Crer para Ver? Como posso ver se não enxergo? Se para ver é preciso que os olhos interpretem, atribuam sentido focando suas escolhas. E se essa escolha não é o Ser, temos a Miopia dos Deuses e Doenças que seguiremos como realidade, construindo assim de acordo com estas visões! Muitos hoje não vêem alternativa de mudança para melhorar o mundo. Mas o fato é que ela existe desde que possamos enxergar! E é claro, é preciso ter fé em nossas crenças para que Isaac não seja sacrificado, pois a fé de Abraão o salvou.

Você sacrificaria o seu filho, a pedido de Deus? A fé de Abraão está sedimentada no amor, mas além disto e por isto ela é racional, afinal quem racionalmente enfrentaria uma decisão de Deus? Só alguns homens modernos que por excesso de vaidade e da “Razão” Superior acham que são Deuses, e eles mesmos ordenam e sacrifica seu Isaac, seus filhos, a juventude! 

Simplesmente porque querem ver Deus para crer! Um egoísta não enxergará, a doação da vida do filho de Deus, o sacrifício de Jesus, aonde Deus reafirma a sua coerência entre Pensamento e Ação, pois perde a fé nos homens e deixa que matem seu filho. Este pede ao pai para renovar o compromisso com os homens, nas bases do amor. E hoje, os próprios homens destroem o amor pelo prazer dos objetos, e criam um novo juízo final não divino, mas humano, que joga milhões de pessoas sem emprego, sem comida, sem lar, sem terra, sem amor, em um juízo final do qual só podem esperar por Deus, pela Salvação, pois o Juízo Final já chegou.

E acredito que não haverá um outro compromisso, do filho do filho, pois sem fé e sem amor, qual seria a nova base da aliança que ele estabeleceria com a humanidade? As essências ficaram para trás na História, mas ainda vivem dentro do Ser! Por isto, por mais que Deus hoje venha à terra, o homem não o verá porque não crer! Portanto é preciso Crer para Ver!

Portanto a humanidade é uma oportunidade de não perder tempo, com aquilo que já sabemos, que a História nos ensina.Procurar ver o que as palavras trazem de conteúdo histórico, que ideologias tentam disciplinar nossa Razão. Por exemplo como já observou Foucault, a loucura não existe, é uma palavra que temos que extinguir, pois assim como mesa, louco já tem forma, função e conteúdo pré- determinado em uma sociedade técnica. Aonde mesa e louco são interpretados como palavras pré-definidas. Sem conteúdo filosófico, político e histórico. E é válido lembrar que até as mesas mudam com a moda! Menos os loucos. É esta função de uma linguagem, perante uma Ideologia ser instrumento da Razão e da Lógica de uma Crença. É isto que temos que relevar, a história da Crença, a história de uma história escondida atrás de cada palavra. A matrix, e destruir o anel do poder que nos prende . Nós queremos nos libertar !
E reconstruir os sentidos das palavras de acordo com as nossas crenças. Em minhas orações tenho redefinido a vaidade, que gostaria de compartilhar com você. Normalmente o mundo tira o conteúdo para vaidade de outros lugares, eu prefiro fazer dela uma homenagem a Deus.

Pai, não há P.H.D. nem Nobel no mundo que supere a vaidade de entender um pouco de sua Sabedoria.
Pai, não há dinheiro ou palácio no mundo que supere a vaidade de conviver um pouco com o luxo de sua Natureza.
Pai, não há Diversão no mundo maior que brincar um pouco com meu filho, que o Senhor me Deu.
Pai, não há Presidente dos U.S.A. ou de multinacional que tenha mais poder no mundo que um pouco de poder que o Senhor me dá, através da paz de espírito, que me liberta de qualquer poder deste mundo.


Portanto, ao usar qualquer palavra, que eu não procure fundamentar minha crença, (e por isso desculpem o excesso de fundamentação no livro) reproduzo mesmo sem querer, aos olhares dos que ouvem com seu conteúdo, (olhares que vêem a sua Ideologia) reproduzo as relações de dominação desta Sociedade.

Preciso portanto fundamentar palavras, para recriá-las, para reconstruir Sentidos, que libertem o Ser.

Primeiro devemos procurar viver estas palavras de acordo com os sentidos que as instituições lhe atribuíam: Polícia, Estado, Universidade, Partidos, Empresas, Igrejas. Acreditei ingenuamente em suas ideologias, mas ao conviver com todas pude perceber o Ser e suas variações nestas Instituições, e fui em busca da pesquisa teórica para fundamentar melhor o que a experiência mostrou-me como luz. Ao perceber o valor do fenômeno e da existência, busquei os existencialistas e fenomenologistas, a ver uma luz na linguagem, encontrei a mesma luz em Heiddeger e Vigostisky aprofundei a tonalidade histórica desta palavra. Ao perceber a política como valores, pude ver Bobbio, que como político e teórico fala sobre isto. Ao desconfiar da Psicologia. Desconfiei mais ainda, e com profundidade, graças a Foucault.Tive que ler muito para encontrá-los, travar diversas experiências, mas pude identificar, pela experiência, algumas idéias que despertaram mais luz, e, cada vez mais, estava assim de fato, agora, nascendo para o mundo, tratava de uma gênese! Tive meus períodos de êxodo, fugindo de faraós que queriam impor sua ideologia, fui morto por alguns, mas o Ser que me torna humano, reagia, ressuscitava, porque com meu Pai sempre renova o compromisso desde criança, de servir a ele, o que me dá o direito de uma nova gênese!

Sempre escrevi essas mesmas palavras dez vezes, e rasgava o papel, devo tê-las pensadas umas cem vezes, mas acredito nelas 1000 vezes na busca de expressar o Ser e suas Dimensões, atuando conjuntamente para transformar a realidade.

Vivi dimensões através das quais percebemos e sentimos a presença do outro, sentimos o nosso interior e de que forma ele se relaciona com o outro. A partir deste momento, não são as externalidades da Sociedade que nos definem, mas somos nós que definimos aquilo que somos. Não mais a partir de um conceito que define e restringe, mas através de uma projeção do Ser que buscamos. E que definitivamente ela não está apenas em nós.

E surge a pergunta... Como nos libertaremos dos Deuses-objetos, da grade curricular que nos prende em Ideologias? A ponto de não reconhecermos mais em nós o Ser, o Criador que deu origem a este Frankstein, criatura perfeita que criamos para conviver com a sociedade. É que tão bem sabemos. Não fica como o figurino manda e se revolta contra o Criador, perseguindo-o, pois está sozinho (não é a Solidão, o Mal do Século). E um mundo de Franksteins, as cirurgias expostas em seus corpos o deixam intranqüilos das operações que fizeram. Temos que tirar os pontos da cirurgia, tentar recuperar o Ser, retornar às nossas crenças, e reconstruir nossa Razão! A quem reporta hoje este homem dividido e controlado por Instituições que vigiam e punem? Com certeza não é a ele, ao seu Ser! Por isso a coragem é o valor que hoje mais necessitamos, se possível coletivamente, já que a maioria, feita de jovens, é a maior prejudicada com o mundo que vive, que dizem ser o mundo da liberdade. Tratarei de questões elementares para testar a nossa Sociedade! Se hoje um grupo de pessoas pobres pegasse uma área do Sertão para reerguer Canudos criando a sua própria comunidade, e não aceitar a cobrança de impostos, o que aconteceria? A barbárie é coisa do passado? Você é livre para não pagá-los ou Antonio Conselheiro traz consigo esta revolta do qual teve a coragem de enfrentar o Estado e a Sociedade. Mas assim ele foi considerado “Louco”, como todos são aqueles que reclamam de impostos, da diminuição do Estado, do mercado livre sem Estado, como Canudos! Podem ser considerados Antônios Conselheiros os liberais? E as operações de Frankstein produzem mais absurdos. 02 faces do mesmo lado de uma moeda!

É senhor, o filme de Canudos é contemporâneo, só que fazemos como Forrest Gump, corremos o filme todo sem nos darmos conta dos grandes acontecimentos, o qual somos vítimas da arte e da realidade. Pois quando a sociedade cria o espaço da arte, longe da realidade de nossas vidas, acabam controlando o local reservado para pensar e Emocionar-se que são as salas de cinema, as mesas onde lemos, a TV... Não o trabalho, a Educação, a Política... Tiram de nós a Arte e a Realidade, pois elas só existem convivendo juntas, na cidade, para que a Arte torne-se Realidade, Verdade não só minha, mas de muitos que acreditam nos mesmos Sonhos, poderiam ter emoções juntos. Você e o outro ao descobrir as Dimensões de suas vidas que compõe a realidade. E quantas vezes este caminho será alcançado pela Humanidade?

Quando pelo menos um quebrar os Deuses-objetos e ir além tentando encontrar respostas para a questão essencial, o Ser! A Igualdade de oportunidades com certeza facilitará este caminho para a Humanidade. Em vários momentos da História, observamos Nações, empresas e pessoas se destacaram, enriqueceram porque possuíam igualdade de oportunidades, como crença central para suas Tomadas de Decisões e não o Assistencialismo, que só tornam os homens mais desiguais em suas oportunidades. É lógico que o Assistencialismo é mais fácil fazer porque não envolve ruptura de política, tira aos poucos do espírito a coragem de fazer, de uma vez a ruptura! Ao tentar salvar uma estrela do mar, não podemos esquecer quantas morrem na praia, por falta de uma postura política com mais coragem nos diversos ambientes que ocupamos!

Por isso um dos valores primordiais que compõem meu Sistema de Crenças é a Igualdade. Em primeiro momento a igualdade de oportunidades, similar caminho dos que lutam por Liberdade. Só que essa igualdade de oportunidades não será alcançada pelo tipo de Sociedade Hipócrita que Construímos, aonde as Instituições que a compõe não trava a independência de poderes e a fiscalização, mas apenas o enquadramento técnico sem uma crítica filosófica e política dos interesses que permitem vigiar, punir, controlar, dominar, apaziguar, Não Ser, em nome de quantos? A revelia de uma maioria.

Em nome da promessa a essa maioria da igualdade de oportunidades, e historicamente apesar da tecnologia, do Iluminismo, é a concentração de renda que aumenta, e a miséria é distribuída. As Oportunidades? Só aquelas exceções que são trabalhadas como regra, só os pontos referenciais que são apresentados como regras, mas só invertem as estatísticas sociais para escolher e definir, através de seus números, as prioridades do governo. Estatísticas que já são ruins em números, muito pior seria aprofundar a dor de cada um que é somado, talvez assim os Governos, em seus lugares, entenderiam porque a ideologia que falam (déficit, câmbio, globalização) só aprofunda o terror ao seu redor, estas explicações não justificam a dor! O Governo insiste em trabalhar na lógica Assistência que gera Submissão, suas economias não crescem, sua educação não melhora, a saúde piora... e não se sabe por que? Porque o coração precisa bater, mesmo dentro do Capitalismo.

O Capitalismo, onde a renda é Liberdade e Programas Sociais são como alimentar prisioneiros para que não chorem a noite, para não perturbar o sono e consciência dos que financiam estes programas. Pilares de solidariedade, que a maioria das vezes não tem uma ação política ativa. Criam todo dia mais trabalho para amanhã, e, assim, tem sido nos últimos anos. Além de garantir mais uma edição para os Intocáveis; estes aplaudem, premiam, elegem e sorteiam 1%, que nunca será 50%.

Portanto não é um livro que clama por Assistencialismo, ou por qualquer outra forma de inutilizar o Ser Humano. Não é em nome da Dependência ou de tratar Homens como Animais. Nem trata-se de Utopia ou Idealismo, pois não tenho a opção de deixar de acreditar no homem, ou ser incoerente entre o que penso e faço! Se isto chamam de Idealismo ou Utopia, tenho a convicção de buscar este caminho e a co-responsabilidade perante os que acreditam nesta forma de ver o mundo! E construir o que é possível ser colocado em prática, desde que possamos agregar pessoas que tenham habilidade técnica para os projetos que poderiam dar suporte a este modelo, como um Desenvolvimento Econômico ou Educacional. Além desta, ter habilidade política para inserir estes novos conceitos na cultura, desenvolvendo com ela a habilidade conceitual para criar novos microcosmos de sociedade, capazes de influenciar a formação de outros. E assim estaremos plantando Raízes, sem metamorfoses ou clones em seu lugar. Não é um livro em nome de um meio-termo que ganha espaço a medida que o meio utiliza pontos de referência, que ocultam as raízes de nossos problemas e, assim, nos torna medíocres. A guerra da Independência dos USA, a Unificação da Alemanha, A Revolução russa e a francesa não foram feitas por homens meio-termo ou centro, dentro do contexto da época. O centro é um fenômeno moderno que carrega as contradições de sua época como fiel representante. O meio-termo, que se coloca como analista de sua sociedade, é o mais rápido em entendê-la e o mais devagar em mudá-la, pois sem compromisso com raízes, espera que uma planta, no decorrer de seu curso, sofra uma metamorfose. Ele olha para ela com um olhar de pai de clones e a medida que a velocidade das contradições aumenta, eles se tornam cada vez mais objetos das relações de poder. Estas Sociedades precisam de seus bobos da corte, ora para que todos sorriam, ora para falar algumas verdades e depois pedir desculpas. Não é um bobo Shakespeare, que conta a história. Os bobos de hoje ainda são cínicos como todo pop-star, vivem num circo e em seus shows, as suas palavras funcionam como ópio e diversão; iludem e maltratam o homem como Ser!
Porque não há liberdade sem Sabedoria, não há Igualdade sem Amor, nem Fraternidade sem Coragem. É o nosso caminho através do Homem e não da Sociedade. Não o homem meio-termo de pensamento e ação contraditórios, de crenças sem coragem. É seres que buscam a sua essência, e que suas crenças constroem as Utopias que se realizam.E que as religiões enfraquecem quando se coloca como intermediária, mistificando o que é a possibilidade de um contato com o seu Deus Absoluto, e a constante reafirmação de suas crenças. São protetores da vida, do mundo e do amor.
Hoje são “loucos” e “radicais” os que defendem suas crenças em sua essência. Mas quando os intermediários de uma crença como um padre, um juiz ou um político toma uma decisão como esta é banido do sistema, porque é colocada em questão a razão de sua existência. E quebrar esta razão é mexer com o pilar de uma Ideologia; mas estes pilares estão caindo com uma velocidade nunca vista.
Se outrora não estávamos, hoje estamos em busca da essência, chega de tantas máscaras, Franksteins, que falam promessas medíocres para homens médios, de meio termo, que de fato só existem em estatísticas. O ser luta pela igualdade de oportunidades! Ser que é a grandeza de qualquer homem e premissa para construção de uma Sociedade que não se erguerá em alicerces podres como a nossa. Sujeita a todo tipo de Deuses, inclusive de Deuses que matam milhões de fome, alegando zerar o déficit. É o déficit, a tecnologia, o desemprego, a equação que concentra renda em nome de alguns Deuses que trabalham em nome de outros.
Nunca foi tão urgente e necessário entender estes Deuses, desmistificar sua Razão e suas linguagens. Mostrar suas crenças, e ver como elas se sustentam. Mas isso de nada adianta se não tivermos Fé para salvar a juventude, raízes que ainda lutam para não sofrer metamorfoses, porém reagindo com a violência, o ócio e a apatia. É hora de dar oportunidade para que estes descubram estes Deuses, e assim encontrem o Deus que nos dá a vida, o Ser e o Mundo. Pois para buscarmos as nossas essências, crenças, temos que, ao desmistificar estes Deuses, abandoná-las e retornar ao Nada. E lembrar que o Nada preenche o Nada! Se Deus está em Tudo, ele também é o Nada, aonde só existem as essências sem construção, sem Ser. E, portanto, Deus é o Nada que possibilita ver a sua Totalidade, oportunidade de reencontrar o Nada de onde surge o Ser! Só assim veremos que não precisamos de Nada, para encontrar a Deus!
Quanto mais pessoas encontrarem e se livrarem dos Deuses que seguem, mas longe estaremos do Apocalipse e próximos da juventude que tem no coração a Coragem que ilumina a sua vida, e a possibilidade de encontrar a Tudo, e Tudo encontrar a Deus.
A Pureza que cria e reencontra a si mesma, fazendo de tudo um caminho para Deus. Encarar o Nada de frente, em nada se apoiar é a maior prova de que Deus existe e o caminho aonde encontrará o Seu ser, as suas essências que o realizam, e garantem Paz de espírito.
Pois o Apocalipse é um todo despedaçado no Ser Humano que pode explicar a tudo menos a si, e, portanto não lhe garante Paz de Espírito. Sem Sentido, sem crenças, estes pedaços lutam como monstros que tentam dominá-los como Deuses. E com medo da Solidão, da perda da Sobrevivência, o Ser Humano entrega-se a uma Deus-objeto que tenta Ser o Sentido deste homem. Só que não existe mais homens, pois não há essência, suas crenças estão mortas. Por isso o mau é a ausência de Deus, que só é possível quando o homem entrega-se ao seu objeto, e Deus se ausenta, pois ele é a busca e não os objetos! A Fé de caminhar, acreditando nele!
Na Busca da Sabedoria, Coragem e Amor.
Que não são alcançados eternamente,
Mas conquistados em cada momento
Ao encontrar na Busca da Sabedoria, uma Razão,
Ter coragem para colocá-la em prática,
e que tudo desemboque no Amor. Essa é
a maior contribuição que o Homem pode
dar para a Humanidade.
Enquanto isto, temos ouvido falar
em um foguete que
fará Turismo na Lua.
Quem se candidata a ir? Lembrando que
Este projeto custou milhões de dólares,
Enquanto milhões morrem de fome! Semelhante
a ele a Infovia, uma mar de informações,
Enquanto milhões sem educação vagueiam
pela Idade da Pedra. Neste projeto em cada
lugar dele está representada a nossa Sociedade!
Volto correndo em busca das essências! Estes Deuses como os Icebergs, naufragam as Ilusões do Homem.

Egidio Guerra

Pag 30- O Terceiro encontro






No terceiro encontro resolvemos ler o jornal do dia por mero ato de contemplação com o mundo além de exercer o papel de estar preocupado com a economia e a política de nosso país. Nicolau leu em voz alta para todos.

O CAOS IMPERA NO PAÍS, A BOLSA QUEBROU E A MOEDA SOFREU UM ATAQUE ESPECULATIVO! CRIDE FINANCEIRA GLOBAL

Aquelas palavras: caos, quebradeira e ataque faziam parte do vocabulário de nossa turma e eram usadas para retratar o episódio de nossas guerras, que não eram econômicas, mas tinham o mesmo objetivo, fazer falar a nossa arrogância em nome da glória de uns poucos, que, se refugiando no álcool, comemoravam a sua vitória (alguma semelhança com o mercado financeiro? Creio que mera coincidência). E, se soubéssemos as conseqüências que provocariam em nossas vidas a quebradeira e o ataque na Bolsa, teríamos feito algum protesto no teatro para declarar a insanidade da dor, maior que a de David com a bala rápida e passageira. Um fenômeno que qualquer estatístico consideraria improvável aconteceria com nossas vidas, o que a matemática trata como estatística, na vida real, a globalização torna realidade.


Os pais de alguns dos garotos, a partir do plano de “estabilização econômica” para enfrentar a crise das Bolsas, perderam seus empregos, também sobre os efeitos do avanço da globalização. Os pais de Nicolau e Bin eram funcionários públicos e, com a diminuição do Estado neo-liberal acoplado aos cortes de gastos do governo, os dois participaram de um plano de pressão ou demissão, não lembro ao certo, voluntária! Dois outros, que eram empresários, com o aumento dos juros viram as suas empresas serem entregues aos seus “sócios”: os Bancos e as multinacionais que, após a recessão e uma guerra de preços, compraram, “a preço de banana”, a empresa. Os três últimos pais, trabalhadores, não acompanharam o ritmo da produtividade, flexibilidade etc... e com a queda no consumo, em virtude da alta dos juros, os menos hábeis ficam sem direito a sobreviver, afinal seus ouvidos já bem sabiam que o desemprego era estrutural, mas o seu coração se recusava a deixar de bater em nome do deus globalização, que não via naquele tic-tac nenhum sentido a mais.

Portanto o que era antes, os encontros nos teatros, nos bares, passou a ser a busca incansável por emprego. Sete jovens que teriam a difícil odisséia de sustentar suas famílias. Mas como? Se não temos ao menos uma educação adequada, nem experiência, devido a falta do primeiro emprego ou, pelo menos, um espírito crítico para contrapor a toda a esta insanidade. Se tivéssemos aprendido alguma técnica com criatividade, ocuparíamos os lugares de nossos pais, com salários mais baixos. Nem isto tivemos, pois na escola sempre fomos adestrados. Talvez a única alternativa que teremos será a criminalidade de nossos bairros, o tráfico de nossa gang, a violência de nossas guerras... se somos taxados de culpados, quem são os inocentes?

Resolvemos ir até o teatro para discutir aquela nova situação! Bin propôs que fizéssemos uma oração. Muitos que ali estavam nem mesmo sabiam por onde começar, nunca haviam rezado, seu único “santo” era o assassino que tinha esse nome no cinema e não só os santos perderam seu real significado, também palavras como revolução, rebeldia, felicidade, passaram pela “metamorfose” da modernidade que a quase tudo acabou, esvaziando o conteúdo léxico dessas palavras, hoje revolução é usada para definir programas de “qualidade” nas empresas e não sei mais que palavra use para me expressar.

Isaac acreditava mais em Deus do que em sua própria vida, porém não acreditava nas Igrejas, nem nas religiões, discordava do poder e do controle mantido por essas instituições, através de suas riquezas e não entendia principalmente os seus discurso igualitário, cristão e sua prática hierárquica, soberba em suas igrejas de ouro! Como era possível a comitiva do Papa, ser semelhante à de um Rei? Lembrando que os Reis, de fato não pregavam a igualdade entre os homens. Se o Papa é tão importante, porque ele não está sentado à direita do Pai? Pois aqui colocam-no desta forma! Como homem que merece todas as glórias de sua igreja, deveria ser um símbolo concreto de igualdade entre os homens. Deveria transformar as posses da igreja em Roma, em abrigo para os que morrem de Fome, na África... Para mim Gandhi sempre será lembrado, como um líder mais merecedor de determinadas honrarias, embora em outra religião, que muitos dos que ocuparam o cargo de Papa. Não quero dizer com isto que a moral do Papa é duvidosa, pelo contrario, quero afirmar que ele só fica no plano da moral, enquanto a própria Fé sem ações, para libertação do povo de cristo, de mais esse Egito é esta própria que Fé que destrói uma igreja, não se mostrando solícita a enfrentar os graves problemas, que afligem o nosso povo. Não perdemos a nossa crença, não em Deus, mas nos seus digníssimos e constituídos representantes. Certo dia fui tentado a pedir a procuração que Deus passou para o pastor Hipócrates afirmava ter, para falar em nome de Deus, com direito inclusive a vender, locar e sublocar apartamentos no céu, no andar entre o céu e o inferno, mas fiquei convencido por sua persuasão.

Estávamos lá reunidos no Teatro, quando Isaac pediu licença a Bin para fazer a oração, embora com isto, fugisse de sua prática que era outra ou será que se confundia com o próprio Deus a sua procura?

Bin pediu a todos que fizessem silêncio e acompanhassem as palavras de Isaac em sua prece-poesia.

Primeiro ele orou para a luz...
As trevas são o oposto da luz...
Deus não fez as trevas, ele fez a luz
Pois no escuro, todos os caminhos são iguais
Não há para onde ir, já na luz todos os caminhos;
Estão à nossa disposição, as naturezas, as criações...
Exceto o caminho das trevas, pois o escuro é o mal.
E a luz é o bem, a escolha.
Se teus olhos forem bons qualquer caminho na luz
Trará a felicidade, o êxtase da liberdade!
Porém não distinguirás entre o bem e o mal,
Pois não deves conhecer o mal,
Pois ele é o fruta proibida, as trevas
E não faz parte da natureza
Nem um fruto dá...
Nem cria a beleza, a luz...

Parou por alguns minutos em silêncio, lembrou que luz é a Fé no caminho e mesmo nos caminhos escuros por onde andávamos, a fé é a luz que ilumina. Mais essa fé, um valor divino deve ser levado à concretização de seus sonhos, de seus projetos através da fé num valor humano, a política, que foi perdendo seu sentindo e para ocupar seu lugar, foi surgindo a prática ridícula de uma nobreza que ocupa os cargos políticos. A Fé e a política caminham juntas na construção do amor. A política sincera tem a preocupação com o outro, como se fosse a sua vida e a Fé nos transcende a conhecer o Absoluto, Deus, quer seja através da arte, da religião, da educação. Deus estará lá e nossas ações são instrumentos do seu Ser.
Lembrava por fim que o diabo não existe, como Ser ele é a ausência da luz de Deus e não era responsável pelas infelicidades humanas, pois não é Ser, ele não cria, não ocupa espaço. Ele precisa do “deus-homem” para criar corpos e espíritos por onde falará, mas ele não tem poder para criá-los...

Unia-se naquele momento em sua alma, o espírito do poeta e do político, Isaac, que buscava unir a esfera humana e divina, como nos velhos quadros do seu vô Alberto. O homem não deveria esperar por Deus, para que os instrumentos das trevas, perdessem as suas forças, como também não poderiam acreditar em livrar-se deles sem a Fé em Deus. Por Isaac, o Poeta Político, irá encerrar a sua oração com um Discurso Político sobre o Dinheiro e assim começou: A abstração maior do domínio de um instrumento sobre o Homem!

O Dinheiro é a lágrima do mundo enquanto a humanidade chora de sofrimento, ele é produzido. A tristeza que antecede a dor é a abstração da vida, a soma da concentração da riqueza, pois a moeda não mais substitui a produção. Nas mãos de quem produz ela não está, servindo apenas como o aparato principal, para que as pessoas continuem a trabalhar, garantindo o luxo e a sobrevivência daqueles que em seus círculos fechados, reproduzem entre si ideologias arrogantes, que proíbe o pensar, mostrando que só é necessário entendê-la, fechar-se em seu círculo, o sistema capitalista que vigia, prende, julga e pune os que estão fora ou dentro dos presídios, atrás do dinheiro e por intermédio dele ocupar o lugar, dos que antes estavam. Afinal quando a razão desaparece, o irracional impera e sobre ele não há como organizar o caos, pois o dinheiro muda de forma, de acordo com a tecnologia que lhe prende e que prenderá a todos entre códigos de barra.

Resolvemos naquela reunião que por enquanto teríamos que arranjar trabalho até que pudéssemos pensar o que faríamos para mudar o mundo, pois o emprego, naquele momento, era a garantia de sobrevivência para todos, com exceção de David.

Este havia descoberto, que a empresa de seu pai estava falida, mas eles continuavam ricos em seu patrimônio e aplicações no Banco! Seu pai vendeu tudo e avisou a David que a partir daquele momento eles iriam viver de rendas. Agamenon iria trabalhar com ele numa financeira, e teria que estudar mercado financeiro.

David disse que ali se vingara daqueles que provocaram o ataque cambial, ao seu país, fazendo que ele e seu pai perdessem, com a desvalorização do câmbio, 20% de sua fortuna. Naquele momento o mercado financeiro era o seu novo “deus” para o qual prestara suas homenagens, dançando o seu jogo.

Já nós teríamos que nos virar! Chegava à época do vestibular e o quanto foi difícil para cada um de nós, estudar, viver de empregos temporários enquanto tentávamos entrar na universidade.

Como podemos ver, a verdadeira guerra estava para começar. Moldando suas formas e seus estilos. Será travado entre os liberais, que precisam do dinheiro, da polícia e do Estado para controlar e punir os homens que não acreditavam em seus deuses e em seu discurso parecido com o da igreja, que prega a liberdade e a igualdade, mas não abdica de suas violências, de controle e domínio sobre a sobrevivência do homem, obrigando-o a se submeter as suas formas e estilos de vida, que punem a arte, a educação, a liberdade de espírito e principalmente o amor. Pois sem chances para sobreviver, só resta a ele, responder com violência, a violência que o atinge, como reação, mata e rouba. Parte da juventude segue este credo, tendo na porrada a única linguagem para se comunicar com um mundo que a oprime.

Nicolau, naquela que seria a última reunião do Teatro “TRIBOS 7i”, resolveu, agora que conseguiram emprego, deveriam, dar uma resposta ao mundo. Contra a castração de suas juventudes e a mecanização de seus braços. Ele organizara um ato político para celebrar um novo tipo de sociedade. Nessa nova sociedade, o falso liberalismo deveria ser extinto, proporcionando a todos igualdades e oportunidades, para que cada jovem possa trilhar o seu caminho, construir o seu mundo e, assim, fazer do seu mundo o ambiente de realização da vida.
Neste ato político estaria presente todas as jovens lideranças, celebrando durante este ato, as culturas jovens com danças, pinturas e poesias, que Michel havia preparado para o Festival Arte & Liberdade.

Naquela noite todos chegaram bem cedo, as luzes se apagaram para dar inicio, ao espetáculo. Poucos tinham percebido ali a presença do grupo contrário, os troianos. Mais tudo bem, isto significa que eles aderiram ao protesto, assim pensávamos, esquecendo que, Ígor, é um neoliberal, pois tentou impedir com a força a felicidade dos gregos.

Deram-se início ao ato político, com a palavra de vários jovens, expondo seus sonhos e colocando a sua vida a disposição para realizar estes projetos nos campos da educação, arte, assistência social, empresas cooperativas, enfim projetos que davam uma dimensão concreta ao mundo e aos valores em que acreditavam. Eles faziam diversas críticas, mas não deixavam de apontar em direções a novos horizontes, que, tendo apoio, logo os colocariam em prática e, neste breve diário, faremos um resumo de como podemos mudar a face da economia, das empresas, da educação, da política, do social, da cultura e das comunidades em que vivemos.
Mas por enquanto todos prestavam atenção. Após estas exposições que modelou o nosso projeto de mundo; iniciaram-se as apresentações artísticas com poesias. Renata seria a primeira a recitar a poesia “Espelho do passado”:

Qual o mistério da vida?
Se quando crianças é tão perfeito
E, hoje, quando olhamos pelo espelho.
Só as lembranças é que nos restam...
Para onde foi perfeição? Interrogo-me confusa.
Por que não ficamos sempre belos? Como nas novelas...
O que chamamos de sociedade, na verdade é um espanto.
Prefiro não refletir sobre isso, a sociedade, é muito chato...
Estressa minha beleza...
E calou.
Michel continuou:
De tão calados que ficamos,
Acabamos sendo o que não somos.
Quando crianças era sincero.
Não suportávamos, o que não queríamos.
Não aceitávamos ser meros objetos
Melhor quando éramos meninos.
A realidade é uma brincadeira,
Desta vez os brinquedos somos nós
A alegria do adulto é passageira
Quando acordamos e percebemos que estamos sós
Vale a pena voltar a ser criança...
E perceber que não crescemos,
Admirarmos nossa infância
E tornar realidade os sonhos que tivemos.
Assim não será difícil entender quem somos nós...
Porque estamos vivos?
Afinal vamos esquecer os inimigos
A violência que criamos
A riqueza que não distribuímos
O Papai do Céu que esquecemos
A ganância da cidade
O mundo era melhor, quando estava lá em casa.
Onde sonhos se transformam em realidade.

Todos aplaudiram de pé, era uma ode ao momento que vive entre infância e adulto, pois já estávamos entrando nesta fase.
Logo depois veio a Banda de Rock Sirva os servos, depois um mímico para ironizar os atropelos da juventude, quando o desejo nos consome e o artista com seus quadros de óleo sobre a tela, mostrara as emoções da juventude, expressas pelo encontro do artista com o absoluto, como no Grito.

No fim, antes de Nicolau falar, teve a exibição de um filme intitulado “Os Protetores”. Toda a imprensa da cidade se encontrava lá, porque aos poucos o Teatro foi lotando e chamando a atenção. Alguém ligou para a polícia, devido o barulho e, com ela, veio a imprensa achando que era algum crime afinal tanta gente num só lugar, gritando e chorando, da mesma forma caminhando e cantando no passado, não poderia ser emoção, era protesto!

Ao chegar perceberam do que se tratava e resolveram dar um espaço bem grande nos jornais, revistas e TV, incluindo alguém que começou a transmitir direto via Internet e vários jovens de todo mundo começaram a assistir, com seus olhos brilhando e sentindo seu coração bater mais forte. Todos estavam entusiasmados (no sentido estrito da palavra que significa Deus dentro de si), ao ver a juventude cumprir seu papel histórico, de unir sonhos e protestos, “fazendo a hora, não esperando acontecer”, como cantava o Vandré

Em baixo da tela, o hacker que transmitia colocou “Acreditemos nas flores, vencendo os canhões da injustiça, da desigualdade social, da violência”, alertando: Juventude Uni-vos para sonharmos juntos e a realidade se transformará!

Foi quando Nicolau se levantou para falar e encerrar o encontro...
Pegou um relatório, que havia preparado para mostrar as atuais condições do mundo em que vivemos se utilizando de dados da ONU, em seu livro “Nossa Comunidade Global” e começou a falar...
Vocês sabiam que...
Os cinco membros permanentes do conselho de Segurança da ONU, fornecem 86% das armas exportadas para os países em desenvolvimento, onde aconteceram, entre 1945 e 1989, a maioria das 138 guerras que resultaram cerca de 23 milhões de mortes.
A quinta parte mais pobre do mundo ganha menos que 20% do que recebe a quinta parte mais rica, ou seja, a vida de um rico vale, nos mundos modernos, milhões de vezes mais que a vida de um pobre!

A população mundial é hoje duas vezes maior que no início do período pós-guerra. Na verdade, a população do mundo cresceu mais nas últimas cinco décadas do que em todos os milênios da existência da humanidade. Os países em desenvolvimento abrigam 78% desta população e 94% do aumento atual está ocorrendo nestes países.

Com menos de um quarto da população mundial, os países industrializados (incluindo Europa Oriental e Russia) foram responsáveis por 72% do consumo mundial de combustíveis fósseis (escassos por natureza) entre 1986 e 1990 e no caso dos metais mais importantes, são até maiores...

Existem 1,3 bilhões de pessoas no mundo em pobreza absoluta e, para eles, existir água potável é um luxo. 800 milhões de pessoas não tem comida com regularidade e 1 bilhão delas vivem com menos de um dólar por dia. Um terço dos adultos do mundo em desenvolvimento é analfabeto e dois bilhões de pessoas ainda carece de eletricidade.

Estão se formando no mundo blocos econômicos, como o MERCADO COMUM EUROPEU, o NAFTA ou ALCA, e o bloco Asiático liderado pelo Japão. A China já a terceira economia no mundo. Vimos, a ficção se transformar em realidade, vários filmes já abordaram regiões de pobreza, doenças genéticas, guerras constantes, prisões do universo ou o que sobrou do Fim do Mundo e a tecnologia proliferada nestes filmes tornou-se realidade.

Várias regiões do mundo foram transformadas em prisões, onde as pessoas, morrem de fome, doenças e guerras. África, países em desenvolvimento, algumas regiões da Ásia, da Europa Oriental, guetos de Nova York, favelas em São Paulo, desempregados, soldados que estarão em guerra, pessoas com a religião ou a raça “não adequada...” aí bem lembrado, a maioria jovem.
Tudo isto gerado, como os filmes previram, por prisões econômicas, proibindo a entrada no “paraíso” com leis contra imigração, empresas que reduzem o emprego com tecnologia, Estados que não garantem saúde e educação, terrorismo de religiões e raças. E parabéns também aos filmes que pregaram o “Fim do Mundo” com a Bomba H ou o Apocalipse. Eles só deixaram de detalhar melhor as ferramentas do Deus-Homem.

AVISO AOS NAVEGANTES: Se o seu maior problema é o seu aniversário, a roupa ou cd que não comprou, seu carro e seus músculos ou beleza, acorde para o mundo, se não o mundo o acordará e é bem pior do que sua mãe o acordando. Faça algo, pense, participe, haja. Nós estamos no mesmo barco e fazemos parte do êxodo da humanidade.

- Desculpem o “excessivo” comentário sobre essa variável é porque dela derivam as demais e, por fim, as ultimas variáveis. Nicolau, estava de frente ao quadro branco, escrevendo os principais tópicos das variáveis... Lá estava escrito com pincel vermelho A... B... C... D... E...
F) As regiões desenvolvidas produzem dez vezes mais livros, tem cinco vezes mais rádios, oito vezes mais TV e seis vezes mais jornais, transmitindo a cultura da informação, que se faz necessária e quanto mais tivermos, melhor, é preciso processá-la, possuí-la como reflexão para a ação. Evitando que a classe culta seja o maior alicerce do sistema que a maioria dela discorda, mas é o principal sustentáculo de sua sobrevivência. O que faz com que ela torne culta a sua linguagem, para com ela se proteger e se esconder do mundo real. Onde essas palavras, em sua epistemologia, perdem sentidos, pois explicam mas não transformam. Servem como escudo psicológico para justificar que se não participa ativamente da luta, oferece seus argumentos para essa luta, porém estes só defendem a eles. Ironicamente é o seu escudo, como os gregos são homens de ouro e o sustentáculo maior do sistema, pois deveriam ocupar a posição de líderes e professores do povo em busca da liberdade, mas o que fazem é proteger, com suas palavras sem ação ¼ da população que consome 80% da produção mundial. E o povo deposita toda a sua confiança em Deus, nos Homens de coração bom e sabedoria. Mas, onde eles estão?
Agora Nicolau faz duas propostas:

- Peço que os senhores peguem agora as variáveis A, B, C, D, E e F, montem a sua equação para responder quanto vale a sua vida. Que mundo é este que está se projetando e qual a conseqüência direta para a nossa vida? Façam as suas equações, montem seu tratado e lutem para que eles aconteçam Planejem os próximos 100 anos da Terra formem alianças e lutem para viabilizá-lo. É este o propósito do Protesto das Rosas.

Jovens de todo o mundo estavam assistindo o que se passava, pela Internet, naquele momento. De repente, Renata, sem estar programada entrou na frente das câmaras e de Nicolau, para fazer a última parte do evento, com a sua última dança. Renata havia prestado atenção, a tudo que acontecera até ali, todas as variáveis, todos os dados, tinha escrito sua equação de diversos modos e pensado em diversos resultados, principalmente o prazer, sua maior razão de viver.
Imaginou um oitavo dia para a criação e enquanto pensava, sua alma queria fuga, não agüentava a dor, ela queria o prazer como nunca! O prazer que as drogas e a bebida proporcionam. A apatia, a ociosidade de sua geração, era um momento de dor, de fuga da vida. 

Ela acabava de perceber isso, que o mundo era tão cruel, que a dor de pensá-lo de modo racionalmente dilacerava qualquer alma! Matava a razão. E como a Fé dela, da sua geração, da geração de seus pais, estava morta por asfixia, ela não conseguia ver um oitavo dia diferente, a razão não mostrava, nem mesmo conseguia enxergar o brilho nos olhos de Nicolau, de Isaac e de alguns jovens que a cercavam.
Mais uma vez a fuga de Renata, através do prazer inconsciente das drogas e da bebida lhe levava à escuridão, porque ela não conhecia a luz. Só que ela estava cansada de fugir e esta deveria ser a sua última fuga, a sua geração ainda tinha fôlego para a sua fuga do nada, mas ela não. Bem que poderiam aproveitar o resto que tinham para ir a busca do prazer, não o prazer pelo prazer, mas o prazer pela vida, pelo amor, pelas artes, pela educação, pela política e que assim construiriam um oitavo dia diferente. Foi este o seu último desejo e sentada, escondida atrás das cortinas do teatro, quase tomou uma overdose de heroína, mas ainda tinha forças e se levantou para dançar, ultrapassou as cortinas, ficou a frente de Nicolau e dançou enrolada numa bandeira que trazia um jovem coração no centro do globo terrestre. Dançou, em frente às câmaras, a música que trazia a seguinte poesia:


Um dia o sol ilumina as trevas
Quando seus olhos forem bons
Não aceitará que deuses da maldade o dominem,
Não será contaminada pela vaidade.
Teus desejos, tua coragem e tua honra!
Teus segredos e mentiras
Fazem parte da mesma história,
A história de uma menina,
Contada no desenrolar de uma guerra
Que o tempo cansado espera
Entre Homens e Deuses
Deuses e Homens
Homens que criam Deuses
E Deuses que criam Homens,
E no ultrajar de suas linguagens,
Em beneficio de suas posses
Fazem com que o Deus Amor
Fique covarde para dominá-lo,
Enquanto os deuses droga e dinheiro
Matam e dominam,
No apagar das luzes,
A loucura do homem.
Este se esconde, mas pode se libertar!
Como sonho de poeta
Que conta o que sente
E não esconde o que vê
Pois seus olhos iluminam as trevas,
Não sei ao certo. . .
O que faz parte do paraíso da Terra,
Quero vê-la de perto
Se existe o simples desejo ou acaso da paz.
Onde não há desejo e paz,
A paz que enxerga e liberta os deuses
Dos homens e te devolve à liberdade
Para viver teus reais desejos,
Pois onde a solidão esconde
Só a verdade liberta
só o sol ilumina as trevas.
Onde a neve cai, o amor não congela!
Nem as esperanças da menina e do poeta.
Quando acordados estamos
Não percebemos o quanto somos felizes.
Se abríssemos os olhos,
O Sol iluminaria as trevas,
a esperança está de portas abertas
Quando a coragem do amor enxerga. . .


Renata dançava como uma rosa e se libertava ao ouvir as palavras do poeta, dominando a droga e em pleno estado de êxtase, sombreado e ofusco, começava a clarear através de sua razão e de seu coração, um novo caminho! E todos percebiam que ela havia derrotado a deusa droga, seus olhos e sua face eram sublimes, como seus passos se tornavam mais nítidos e verdadeiros.

A juventude estava ali representando a sua luta de conflitos, vencendo seus deuses impuros, criados pelo homem, conquistando em seu Ser, o Ser absoluto, a vida, a verdade.
Mais o caos começava a criar mais uma interferência no destino e a juventude lutava para organizá-lo, mas era ele que também criava em seu ambiente a juventude.

Ele viu no coração de Ígor, que estava ali assistindo o espetáculo, um ódio latente e tratou de torná-lo um ser racional, deu “razões” para que ódio, não se perdesse em sua mesquinharia enfadonha. Ígor, já havia visto no espetáculo, um de seus maiores símbolos sendo assassinado, o deus dinheiro, por uma poesia relida de Isaac.

A dor de Ígor ao pensar num mundo sem dinheiro era insuportável, pois a luz da criação não habitava seu coração. Ele achava ultrajante falar na morte do seu maior deus, o “deus dinheiro”, pois a sua escuridão era necessária para reforçar seus símbolos, sem colocá-los à luz da interrogação.

O ódio que pairava em seu coração e a dúvida que repousava na sua razão, não conseguia suportar ver a única fuga que sempre teve para livrar-se da dúvida e do ódio, sendo morta por seu amor a Renata. E acaso vendo um Deus forte e quase imbatível: o deus amor, capaz de transformar, mudar e amolecer o mais duro dos corações. Toda essa situação estava deixando-o cada vez mais confuso, mas seus deuses permaneceriam durante algum tempo, inabaláveis.
Em meio a tudo isso, mas uma questão era ventilada. A deusa droga estava morrendo, Renata estava a matando com sua liberdade, com a luz de seu coração e de sua razão! Renata estava eliminando toda e qualquer possibilidade de fuga, para colocar no lugar dela apenas o objetivo de enfrentar os seus problemas, de pensar as diversas possibilidades de criar novos caminhos, de enxergar além da droga, do dinheiro e da solidão, os três maiores e piores deuses dos infernos de sua época.

E, Igor na loucura de seu medo, levantou um revolver sem fazer pontaria para ninguém e disparou a lança de sua raiva, travestido de bala e acertou o coração da bandeira e de Renata, que dançava, tendo em sua barriga um filho de seu assassino.

Aquele tiro, aquela morte disparou on-line via Internet, gerando revoltas e protestos de jovens no mundo todo, contra os deuses de ades! São Petesburgo, Florença, Seatle, Genova, Bruxelas, Paris, São Paulo, Viena, Belgrado, Pequim, Londres, Fortaleza... Os conflitos eram expostos e a imprensa caminhava para transmitir e informar.

Poucos explicavam o que de fato estava acontecendo, ninguém aprofundava que se tratava da briga de Deus e de homens que criam deuses. Tal coisa era vista como um mero assassinato e como revoltas de jovens “rebeldes”, “sem-lei”, querendo liberdade...

A imprensa, por diversas vezes, cercava Nicolau, Isaac, Amy para falar sobre o que estava acontecendo, mas todos eles ficaram em silêncio. Humilharam a deusa da informação sem reflexão, pois acreditavam que, na sociedade em que viviam, o seu silencio fosse mais refletido que suas palavras...

Observavam que aquelas pessoas estavam perplexas com suas atitudes, mas eles notavam que isto era fruto também do mundo novo que os cercavam, cheio de tecnologias e com poucos atos que causam a mesma perplexidade gerada pelas tecnologias.

Nicolau então resolvendo encerrar ali, o primeiro e único ato político sincero de sua carreira. Resolveu escrever um texto sobre o homem do século XXI, que deixaria guardado para que seus filhos enxergassem o mundo em que viviam! Nicolau usava como sinônimo do homem moderno o termo: “perplexo tecnológico sem amor”. A deusa da tecnologia impõe o rito da perplexidade e de seus instrumentos, celebrando o choque entre a consciência e a percepção. A percepção mostra, não acredita, não entende o que está colocado. Não nos impressionamos mais com TV, computadores, carros e chuveiros, o homem dominou a natureza, mas a natureza dominou o homem com a perplexidade!

E o caos, mais uma vez, celebra a perda do sentido porque sobre seu comando sentiremos as conseqüências, de coisas simples que viram mostrar, quando não tem sentido como vivemos. Em vários lugares do mundo anda-se a pé, kilometros em busca de comida, toma-se banho de cuia, ouvem novela pelo rádio, como fazia, algum tempo, atrás meus avós! Fico espantado com o mundo que criaram para a infância da minha humanidade viver. Agora durante a minha juventude, o mundo em que vivemos tornou-se perplexo para nossa geração e de nossos pais ao mesmo tempo...

O caos organiza-se... Diriam os deuses! Para estabelecer o seu domínio! Afinal não reconhecemos a origem, a lógica, dentro de um sistema maior de valores e necessidades da humanidade, da teleinfocomputrônica. Pois essa indústria investe em varias formas para dizer, como dizer, mas o que dizer? através dela, “se há tempos, nem os santos tem ao certo a medida da maldade e há tempos são os jovens que adoecem e há tempos o encanto está ausente e a ferrugem do sorriso só ao caso estende os braços a quem procura abrigo.” E se por acaso fala de amor, procuram acorrentá-lo, torná-lo covarde, sem esperança, como se o amor existisse apenas para contemplação.


“Lá em casa tem um poço”
“Mas a água é limpa “
Mas vai lutar,
Por um mundo melhor
E se for necessário que ele se suje,
Para enfrentar os deuses
Para mudar o mundo
Isaac o fará...
Em nome de um Deus
Que nunca se escondeu
E sempre esteve presente,
Na alma dos heróis
Daqueles que tomam para si
A responsabilidade do mundo,
Pois ultrapassem o mundo dos deuses,
A teleinfocomputrônica em sua pele,
A pele do outro como Jesus Cristo,
Francisco de Assis, Luter King, Gandhi
E outros que enfrentaram
Até a dor, mas sem esquecer.
“Que tudo é dor e toda dor tem o desejo de”.
“Não sentirmos dor”
A coragem do amor fala mais alto,
Podemos mudar o mundo,
Usando a teleinfocomputrônica
Como instrumento do mundo que
Queremos realizar!
O livro foi feito, para que as pessoas saíssem dos seus esconderijos. Não podemos esquecer que a evolução e o ritmo adotados pelas transformações têm-nos feito caminhar por novas palavras e sentidos que estão além do texto. Não podemos esquecer luz, sentidos e palavras “não falo como você fala, mas vejo bem o que você me diz. Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito. E você está me esperado no ar, mas como me levou para as nuvens com os pés no chão” Realidade.
A fuga da Teleinfocomputrônica é a máxima do distanciamento do momento concreto, que expressa a sua ideologia, para garantir seu funcionamento com a realidade de nosso trabalho e a contração de nossa vida, utilizando os recursos da imaginação, as imensas possibilidades que ela lhe apresenta e suas relações nas transformações cotidianas e estruturais. Essa fuga nos mostra algo que tenhamos ao chegar em casa, se é que vamos sair, tínhamos que dormir em pé, já que a cama e suas fábricas, do ponto de vista material perderam o sentido! A fibra que compõe o chão, hoje garante que, durante “o sono”, possamos realizar automaticamente uma psicanálise. Aparentemente podemos ficar abismados com este exemplo, porém ele não é tão avançado, na Ideologia que representa, quanto algumas inovações da Teleinfocomputrônica, que seus escritores traziam consigo em seus filmes, sobre prisões estrelares.
Isto porque trata-se da construção de uma nova conjectura, em sua acepção epistemológica, na raiz desta palavra, pois a estrutura que hoje é criada é a das possibilidades de definir estruturas, que garantam em si a criação e a perpetuação de ideologias, por diversas óticas, castrando cada vez mais a liberdade do homem. Afinal esta fibra que “interpreta” sonhos ao seu bem querer, não foi criada com este objetivo, mas com a idéia de criar um robô que pense, tudo isto proveniente de uma pesquisa em bioenergética. Como perceber as interconexões que esta estrutura de possibilidades nos permite, nos leva a dominar a imaginação, a quantificar e decidir tudo aquilo que “desejamos” fazer?
O nó de todo este complexo é que enquanto ¾ da população mundial padece de fome, de alimentos e da realidade, ¼ padece de teleinfocomputrônica.
E esse livro portanto, foi feito para que as pessoas saiam de seus esconderijos, o mesmo de crianças e, através do Protesto das Rosas, se transformem em PROTETORES do amor. Mostrem mais uma vez que somos uma geração que tem o que dizer. Esperamos que a tecnologia cumpra a sua função! E não se esqueça do “caos” que foi criado, que só se organiza pela anarquia. E mais uma vez lembro da frase de Renato Russo “Lá em casa, tem um poço, mas a água é muito limpa”. É preciso lembrar que ele se refere a um poço de sabedoria, que não pode transformar o que prega em realidade, pois acabaria tendo contato com a realidade e sujando a sua água! Porém lembro, que a água foi feita justamente para limpar, assim como a juventude, a água quando em contato com realidade limpa a sujeira!