Um tablete de argila babilônico, datado de cerca de 1770 a.C., revela que o famoso Teorema de Pitágoras já era conhecido mais de 1.000 anos antes do filósofo grego nascer.
Nele, os babilônios calculavam a diagonal de um retângulo aplicando a relação que hoje chamamos de “pitagórica”.
Outro tablete (c. 1800–1600 a.C.) vai além: demonstra o uso da raiz quadrada de dois, evidência de que esses povos já compreendiam conceitos próximos dos números irracionais.
Ou seja: aquilo que durante séculos foi associado ao nome de Pitágoras já fazia parte da matemática babilônica muito antes.
Mas por que ainda chamamos de “Teorema de Pitágoras”?
Historiadores explicam que sua escola filosófica secreta na Grécia Antiga ajudou a popularizar e difundir esse conhecimento.
Sem escritos originais sobreviventes, o que se perpetuou foi a tradição oral, que consagrou seu nome como referência.
Hoje, esses antigos tabletes oferecem uma lição preciosa: o conhecimento humano é uma construção coletiva, transmitida e reelaborada ao longo dos séculos.
Talvez o mérito de Pitágoras não tenha sido “descobrir” o teorema, mas torná-lo eterno.
Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧
Fontes:
Mansfield, J. e Wildberger, N. (2017). Plimpton 322 is Babylonian exact sexagesimal trigonometry. Historia Mathematica.
Robson, E. (2001). Neither Sherlock Holmes nor Babylon: A reassessment of Plimpton 322. Historia Mathematica.
Britton, J. P., Proust, C. e Shnider, S. (2011). Plimpton 322: A study of Babylonian mathematics. Springer.
Nele, os babilônios calculavam a diagonal de um retângulo aplicando a relação que hoje chamamos de “pitagórica”.
Outro tablete (c. 1800–1600 a.C.) vai além: demonstra o uso da raiz quadrada de dois, evidência de que esses povos já compreendiam conceitos próximos dos números irracionais.
Ou seja: aquilo que durante séculos foi associado ao nome de Pitágoras já fazia parte da matemática babilônica muito antes.
Mas por que ainda chamamos de “Teorema de Pitágoras”?
Historiadores explicam que sua escola filosófica secreta na Grécia Antiga ajudou a popularizar e difundir esse conhecimento.
Sem escritos originais sobreviventes, o que se perpetuou foi a tradição oral, que consagrou seu nome como referência.
Hoje, esses antigos tabletes oferecem uma lição preciosa: o conhecimento humano é uma construção coletiva, transmitida e reelaborada ao longo dos séculos.
Talvez o mérito de Pitágoras não tenha sido “descobrir” o teorema, mas torná-lo eterno.
Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧
Fontes:
Mansfield, J. e Wildberger, N. (2017). Plimpton 322 is Babylonian exact sexagesimal trigonometry. Historia Mathematica.
Robson, E. (2001). Neither Sherlock Holmes nor Babylon: A reassessment of Plimpton 322. Historia Mathematica.
Britton, J. P., Proust, C. e Shnider, S. (2011). Plimpton 322: A study of Babylonian mathematics. Springer.
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