Os resultados da aprendizagem no País Basco caíram drasticamente nos últimos 12 anos

. Na última edição parece haver uma ligeira recuperação pós-pandemia. Mas algumas causas estruturais me deixam pessimista:

1️⃣ Uso muito intensivo de tecnologia em sala de aula, associado a níveis mais baixos de aprendizagem: 46% dos alunos de 15 anos usam dispositivos por 4 ou mais horas por dia em sala de aula, quando a média da Espanha é inferior a 20%.
2️⃣ Universalização do modelo D, que sabemos ser menos eficaz com estudantes não falantes de basco que vivem em áreas não falantes de basco (onde está se expandindo mais).
3️⃣ E, mais recentemente, um aumento da imigração pouco qualificada, que no País Basco tende a ter resultados piores do que em outras Comunidades Autônomas.

As tendências a seguir dependem simultaneamente de fatores externos à escola, mas também das políticas educacionais e dos projetos dos centros educacionais, de modo que é possível sair dessa dinâmica. Falei sobre isso no portal Silván&Miracle_Asuntos Públicos há alguns meses e é por isso que me foi proposta esta entrevista em EL CORREO pela mão de Iñigo Fernández De Lucio.

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