Se você não se escolhe, o mundo não vai te escolher, ele vai te usar.

 

Há 6 meses, eu morri.

Não clinicamente. Mas a pessoa que eu era... morreu.

3h12. A notificação do WhatsApp vibrou, acendeu.

Re-li.

“Mãe, mãe, por que você não se escolhe nunca?”

Não foi um mentor. Não foi um investidor.

Foi minha filha de 22, de mochila nas costas, do outro lado do planeta.

Por fora: sala de vidro, crachá brilhando, meta batida, sorriso treinado.

Por dentro: cabelo caindo no banho, remédio na bolsa, insônia e culpa na reunião da manhã.

Virei especialista em dizer “sim” pro mundo.

E “não” pra única pessoa que paga a conta: eu.

A gente aprende a dizer sim pra caber nos lugares e desaprende a dizer não pra caber em si.

Passei anos tentando reconquistar o mundo pra finalmente me escolher.

Descobri que é quando me escolho que o mundo, o meu mundo, se reconstrói.

Decidi.

No dia seguinte, devolvi um contrato que brilhava no currículo e traía meus valores.

Minha filha aprendeu: sucesso é coragem diária.

6 “nãos” que salvam carreiras (copie e use ainda hoje):

Não a contrato que não respeita pessoas nem planeta.
Não a metas que exigem mentir.
Não a cliente que humilha equipe.
Não a trabalho que rouba seu sono todas as noites.
Não a “depois eu vejo meus limites”.
Não a se abandonar para caber.

Se você não se escolhe, o mundo não vai te escolher, ele vai te usar.

Você já se escolheu hoje?

Porque, no fim, o babado é quando você se reconquista.

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