Uma única fotografia. Três rostos. Quatro Prêmios Nobel.
À primeira vista, parece apenas um retrato de família de 1902: uma mãe, um pai e a filha nos braços. Mas por trás dessa imagem comum esconde-se um dos legados mais extraordinários da história da ciência.
A mãe é Marie Curie — a primeira mulher a conquistar um Prêmio Nobel e a única pessoa a receber dois em áreas diferentes: Física (1903) e Química (1911). As suas descobertas em radioatividade mudaram para sempre a medicina, a física e a forma como entendemos o átomo. Ao lado dela está Pierre Curie, marido e colaborador. Juntos, com Henri Becquerel, partilharam o Nobel de Física em 1903, ajudando a lançar as bases da ciência atômica moderna. E aquela criança nos braços de Marie? É Irène Joliot-Curie, que cresceu rodeada pelo espírito da descoberta e seguiu o mesmo caminho brilhante. Em 1935, ao lado do marido Frédéric Joliot-Curie, ela conquistou o Nobel de Química, graças à descoberta da radioatividade artificial. Uma única fotografia. Três rostos. Quatro Prêmios Nobel. Não é apenas um retrato de família — é um monumento vivo ao gênio, à devoção e à força de um legado que atravessa gerações.
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