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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Bartleby e eu: Pelas ruas de Nova York, um mestre da reportagem narra a ascensão e a queda do sonho americano.




Inspirado em Bartleby, personagem marcante de Herman Melville, o mestre do jornalismo literário reconstitui sua trajetória como narrador de vidas comuns. Gay Talese nos brinda com suas reminiscências e um texto inédito: a história de um médico imigrante que explodiu seu prédio em Manhattan ― e a si mesmo ― em vez de renunciar ao sonho americano.

“Nova York é uma cidade de coisas despercebidas”, escreveu Gay Talese há sessenta anos. Ele passaria décadas desafiando a declaração ao dedicar-se às vidas comuns. Agora, em Bartleby e eu, o autor revisita personagens memoráveis e nos brinda com um texto inédito, no qual narra a trajetória de um médico imigrante que optou por explodir-se com o predinho em que vivia a dividir a propriedade com a ex-mulher. A história, que fartou a imprensa sensacionalista americana, recebe a justa densidade trágica sob a pena de Talese.

O fio condutor deste livro é “Bartleby, o escrituário”, conto de Herman Melville que narra a saga de um anódino funcionário de um escritório de advocacia do século XIX. Instado a tomar atitudes que poderiam mudar ou mesmo salvar sua vida, Bartleby responde, inflexível: “Prefiro não fazer”.

Conciso e elegante, Bartleby e eu reflete sobre um dos princípios do jornalismo literário que Talese ajudaria a inventar: transformar o banal em algo extraordinário. Esta edição conta com posfácio de Lúcia Guimarães.

“Um segundo livro de memórias curto e encantador, meticulosamente relatado, fascinante. Talese em sua melhor forma.” ― The Wall Street Journal

“O estilo coloquial de Talese ― aberto, descontraído, caracterizado por frases ricas em fatos, mas perfeitamente equilibradas ― convida o leitor a sentar e relaxar.” ― The Washington Post

“Um mestre das palavras, Talese oferece um belo testemunho das vidas comuns de Nova York. É uma delícia.” ― Publishers Weekly

“Novos leitores descobrirão um observador astuto. Um testemunho sincero de um ícone do jornalismo literário.” ― KirkusReview

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