É preciso uma aldeia para educar uma criança – e uma cidade justa, viva, inclusiva e cuidadora para que ela possa crescer saudável e com liberdade. 🌱
✨ Para além da magia de ser criança (e da nostalgia de um dia ter sido uma), esta é uma data que nos lembra: meninas e meninos são sujeitos de direitos – inclusive do direito à cidade. Eles podem opinar, participar, ocupar os espaços públicos, circular pelas ruas e se expressar.
📜 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante isso, assim como o Estatuto da Cidade, que determina que a gestão urbana deve ser democrática e feita com a participação de todas e todos – presentes e futuras gerações. Mas, para além disso, a cidade deve ser um espaço de pertencimento e atenção às necessidades de quem nela vive.
🛝 Garantir espaços seguros, saudáveis e prazerosos não é apenas uma questão de urbanismo, mas de afeto e cuidado. É permitir que uma criança possa ir a pé em segurança até a casa da avó; tocar a grama da praça e se conectar ao meio ambiente; inventar mundos brincando com os colegas;correr na quadra perto de casa; aprender o caminho da escola e o trajeto do ônibus; descobrir o mundo com autonomia e encantamento.
Negar essas experiências é tirar grande parte do que é ser criança e das interações sociais que fazem parte do crescimento. Isso sobrecarrega o trabalho de cuidado de mães e responsáveis, que precisam criar outras formas de garantir esse desenvolvimento.
Nas periferias, essa falta é ainda mais sentida: muitas vezes, as crianças têm apenas a creche e a sala de casa para criarem seus mundos.
Quando a cidade nega às crianças de um bairro a estrutura necessária para viver plenamente, ela segrega desde a infância e define quem pode – ou não – ser um cidadão pleno, de acordo com suas condições sociais.
💬 Vamos falar mais sobre isso?
Leia o artigo “Cidade Para e das Crianças”, escrito em 2021 pelo nosso diretor executivo Rodrigo Iacovini:
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