Os líquenes são amplamente reconhecidos como indicadores naturais da qualidade do ar. De acordo com o Museu de História Natural, os líquenes absorvem todos os seus nutrientes e umidade diretamente da atmosfera porque não possuem raízes e superfícies protetoras. Isso os torna altamente sensíveis a poluentes transportados pelo ar, como dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre, que podem se acumular rapidamente em seus tecidos e se tornar tóxicos.
Em ambientes poluídos, especialmente áreas urbanas ou industriais, muitas espécies de líquenes desaparecem ou mostram sinais de estresse, como branqueamento ou crescimento reduzido. Sua ausência geralmente sinaliza altos níveis de dióxido de enxofre ou outros contaminantes no ar. Por outro lado, em áreas com ar puro, os líquenes florescem, especialmente espécies como musgo de carvalho e Usnea, que são particularmente sensíveis à poluição. Os pesquisadores usam líquenes há décadas para monitorar a saúde atmosférica. Sua presença e diversidade podem refletir mudanças de longo prazo na qualidade do ar, tornando-os bioindicadores confiáveis para cientistas e observadores cidadãos.
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