SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

O futuro pode ser flutuante.



O futuro pode ser flutuante.



Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra e estão a emergir como o próximo grande território para a humanidade. Não apenas como recurso natural, mas como espaço para habitar, inovar e regenerar.

Projetos visionários estão já a mostrar caminhos:
🔹 Seasteading Institute — comunidades flutuantes em águas internacionais, pensadas como laboratórios sociais, políticos e económicos.
🔹 Oceanix City (ONU-Habitat) — módulos hexagonais autossuficientes, capazes de resistir a tempestades e furacões, funcionando como ecossistemas regenerativos.
🔹 Freedom Ship — uma cidade-navio colossal para 100 mil pessoas, navegando permanentemente pelos oceanos.
🔹 Lilypad (Vincent Callebaut) — cidades-lírio futuristas, que não só acolhem populações deslocadas, como filtram e limpam o oceano.
🔹 Blue21 — soluções flutuantes práticas para habitação, agricultura e energia.

Até em Portugal surgem vozes a propor cidades flutuantes no vasto espaço marítimo nacional (cerca de 4 milhões de km²!), uma visão estratégica que poderia redefinir a nossa relação com o mar e com o desenvolvimento económico sustentável.

O denominador comum? Transformar os mares em territórios de inovação e sustentabilidade.

Mas há uma condição essencial: não repetir no oceano os erros cometidos em terra. A exploração sem limites não pode voltar a ser a regra.

As cidades flutuantes não são apenas resposta à subida do nível do mar. São uma oportunidade para repensar como vivemos, trabalhamos e coexistimos com o planeta.


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