Não me sinto mais em casa em
hashtag#Sweden. Eu me sinto traído.
Internacionalmente, a Suécia é retratada como uma das nações mais desenvolvidas do mundo. Ocupamos o 5º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o 6º no Índice de Progresso Social e o 2º no Índice Global de Inovação. Somos chamados de nação do conhecimento, superpotência humanitária.
Mas o genocídio em Gaza revelou algo muito diferente. Quando a Corte Internacional de Justiça (CIJ) declarou que há motivos razoáveis para acreditar que o genocídio está ocorrendo e ordenou medidas provisórias para proteger a população civil, o governo da Suécia escolheu o caminho da cautela. Fala de "violência excessiva" e "direito à autodefesa", mas evita agir com sanções, embargo de armas ou medidas políticas claras.
Até a oposição escolheu o silêncio. Pior ainda: eles expulsaram ou marginalizaram seus próprios representantes simplesmente por ousarem se posicionar contra o genocídio. Partidos que antes construíam sua identidade com base na solidariedade e nos direitos humanos abandonaram sua própria base moral.
Enquanto isso, milhares marcham nas ruas, a sociedade civil exige justiça, mas a lacuna entre a bússola moral do povo e a lealdade da elite política só aumenta.
É por isso que me sinto traído. Traído por um governo que prioriza a geopolítica sobre os direitos humanos. Traídos por partidos de oposição que antes prometiam solidariedade, mas agora se escondem em silêncio ou punem aqueles que se atrevem a falar. Traído por um país que exibe orgulhosamente suas altas classificações de índice, mas falha no teste quando vidas humanas estão em jogo.
Se a Suécia quer se chamar de desenvolvida, isso deve significar mais do que estatísticas. Desenvolvimento não é apenas inovação ou prosperidade. É a coragem de defender a justiça, mesmo quando isso tem um custo político.
O que realmente significa ser um país desenvolvido, números e rankings, ou a coragem de defender a vida e a justiça?
Internacionalmente, a Suécia é retratada como uma das nações mais desenvolvidas do mundo. Ocupamos o 5º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o 6º no Índice de Progresso Social e o 2º no Índice Global de Inovação. Somos chamados de nação do conhecimento, superpotência humanitária.
Mas o genocídio em Gaza revelou algo muito diferente. Quando a Corte Internacional de Justiça (CIJ) declarou que há motivos razoáveis para acreditar que o genocídio está ocorrendo e ordenou medidas provisórias para proteger a população civil, o governo da Suécia escolheu o caminho da cautela. Fala de "violência excessiva" e "direito à autodefesa", mas evita agir com sanções, embargo de armas ou medidas políticas claras.
Até a oposição escolheu o silêncio. Pior ainda: eles expulsaram ou marginalizaram seus próprios representantes simplesmente por ousarem se posicionar contra o genocídio. Partidos que antes construíam sua identidade com base na solidariedade e nos direitos humanos abandonaram sua própria base moral.
Enquanto isso, milhares marcham nas ruas, a sociedade civil exige justiça, mas a lacuna entre a bússola moral do povo e a lealdade da elite política só aumenta.
É por isso que me sinto traído. Traído por um governo que prioriza a geopolítica sobre os direitos humanos. Traídos por partidos de oposição que antes prometiam solidariedade, mas agora se escondem em silêncio ou punem aqueles que se atrevem a falar. Traído por um país que exibe orgulhosamente suas altas classificações de índice, mas falha no teste quando vidas humanas estão em jogo.
Se a Suécia quer se chamar de desenvolvida, isso deve significar mais do que estatísticas. Desenvolvimento não é apenas inovação ou prosperidade. É a coragem de defender a justiça, mesmo quando isso tem um custo político.
O que realmente significa ser um país desenvolvido, números e rankings, ou a coragem de defender a vida e a justiça?
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