#Inovação, #sustentabilidade e #protagonismo estudantil: é com orgulho que compartilho o inspirador exemplo da equipe formada por cinco alunas do interior do Paraná, Colégio Estadual Conselheiro Carrão, em Assaí, que idealizaram o projeto BIOSUN.
Durante um hackathon municipal, elas identificaram um problema cotidiano, o descarte inadequado do óleo de cozinha usado, e o transformaram numa solução prática, ao desenvolver um biodiesel de alta qualidade a partir desse resíduo.
Com apoio técnico do Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mentoria em química e física, elas refinaram o processo no laboratório da universidade e conseguiram abastecer um ônibus escolar municipal com seu combustível, que rodou por sete dias sem reabastecer.
Esse projeto, que une educação, pesquisa aplicada e impacto socioambiental, evidencia o que acontece quando jovens têm autonomia, mentores adequados e espaço para criar: não é apenas “um experimento de escola”, mas sim uma solução real para mobilidade sustentável e economia circular.
Parabéns às alunas Eduarda Pietra, Fabiane Hikari, Letícia Ayuimi, Eduarda Miura e Luiza Alves, ao professor orientador Matheus Rossi e a equipe da instituição, por mostrarem que um grande impacto pode nascer de algo aparentemente simples: o óleo de fritura.
Que esse seja um exemplo replicável: escolas, universidades, poder público e setor privado podem apoiar iniciativas como essa para gerar mobilidade mais limpa, reduzir desperdício e fomentar a curiosidade científica dos nossos estudantes.
O projeto ainda está em fase piloto, mas transformar uma iniciativa de laboratório em sistema em larga escala exige infraestrutura, logística, regulamentos, economia viável e, dinheiro.
O apoio da universidade e do município foi crucial, o que demonstra que o “faça você mesmo” só funciona se houver quem invista em você.
Então, se amanhã alguém achar que vai transformar óleo de fritura na garagem de casa e abastecer a frota inteira da cidade, bom… desejo boa sorte.
Estamos muito orgulhosos de ver “uma alternativa sustentável ao transporte escolar” surgir de uma escola, ou seja: parece que as “inovações” florescem mais rápido quando há pressão por resultados e prêmios.
(Não que hackathons sejam negativos, longe disso, mas inovação sistemática exige suporte constante, não campanha de um dia).
Em resumo: um baita exemplo de engajamento, sim, mas não confundamos “iniciativa promissora” com “solução pronta para escalar amanhã”. Melhor ainda se servisse de modelo para que outros colégios, municípios e empresas digam: “E por que não nós?”
Gazeta do Povo – “Projeto de estudantes que transforma óleo de cozinha usado em biodiesel é premiado”.
Governo do Paraná – “Alunas de Assaí transformam óleo em biocombustível para modernizar transporte escolar”.
UOL – “Adolescentes convertem óleo de cozinha em combustível, e ônibus roda 7 dias”.
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