VAMOS ACORDAR!!! Ninguém nasce sênior
Estamos vivendo um paradoxo silencioso no mercado de trabalho: de um lado, falta de profissionais sêniores preparados; do outro, empresas que fecham as portas para os júniors que poderiam se tornar esses talentos no futuro.
Segundo estudos recentes, o Brasil já enfrenta um apagão de profissionais qualificados em diversas áreas, estima-se que até 2025 teremos um déficit de mais de 530 mil profissionais de tecnologia, por exemplo. Esse cenário não é exclusividade da TI: setores como finanças, saúde e engenharia também sentem a escassez.
Mas aqui está a verdade incômoda: ninguém chega ao nível sênior sem que, antes, alguém tenha acreditado nele no nível júnior.
O talento precisa de espaço, de prática e de líderes dispostos a investir tempo em capacitação e desenvolvimento.
Ignorar essa equação é cavar um buraco para o futuro das organizações. Se o júnior não tem oportunidade no presente, o que nos garante que teremos líderes, especialistas e referências para conduzir empresas amanhã?
Capacitar colaboradores não é custo, é investimento. Criar programas de mentoria, abrir espaço para que novos talentos aprendam com os mais experientes e formar trilhas de carreira sólidas não são “benefícios”, são estratégias de sobrevivência empresarial.
O futuro não se constrói com pressa, mas com visão.
E a visão que precisamos ter hoje é clara: o sênior que as empresas buscam amanhã depende do júnior que elas investem hoje.
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