SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 5 de novembro de 2022

Nosso mundo é injusto e repleto de sofrimento – o que um indivíduo pode fazer a respeito?



Kieran Setiya é professor de filosofia no MIT em Cambridge, Massachusetts.

Nosso mundo é injusto e repleto de sofrimento – o que um indivíduo pode fazer a respeito? Como escreve o filósofo Kieran Setiya, há opções muito melhores do que capitulação ou desespero.

As chances são de que, antes de clicar no link que o trouxe aqui, você estava rolando doom: passando de manchete em manchete em um torpor de horror. Clique uma vez para ver os preços da energia em espiral; clique novamente para a vacilação da democracia; uma terceira vez para o derretimento das geleiras à medida que o caos climático piora. Ler as notícias pode deixá-lo sobrecarregado com a escala das crises mundiais. Que escolha temos a não ser amortecer nossas emoções? A alternativa seria a culpa e a vergonha por continuarmos nossas vidas sem fazer muito para fazer a diferença.

 

Não estamos sozinhos e não somos os primeiros. Exilado da Alemanha para os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, o filósofo Theodor Adorno lamentou: "O que seria a felicidade que não fosse medida pela dor incomensurável pelo que é? Pois o mundo está profundamente doente". E, no entanto, que bem faz o luto? Não serve para ninguém, muito menos para nós mesmos. "A tarefa quase insolúvel", escreveu Adorno, "é não deixar nem o poder dos outros, nem nossa própria impotência nos entorpecer."

 

Como devemos enfrentar a injustiça do mundo? Essa é uma questão que abordo em meu novo livro A vida é difícil: como a filosofia pode nos ajudar a encontrar nosso caminho – junto com adversidades mais pessoais para nós: enfermidade, solidão, tristeza e fracasso. Não há cura para a condição humana, mas depois de 20 anos ensinando e estudando filosofia moral, acredito que pode ajudar.

 

Os filósofos ponderam sobre a natureza da realidade e da vida humana, construindo teorias abstratas e negociando experimentos mentais que tornam o familiar estranho. Mas a filosofia moral também tem um propósito prático. Como Platão escreveu na República, por volta de 375 aC, "o argumento não diz respeito a um tópico comum, mas à maneira como devemos viver".

 

Na Grã-Bretanha do século 19, por exemplo, essa aspiração alimentou a teoria moral conhecida como utilitarismo. De acordo com o "princípio da utilidade", devemos sempre nos esforçar para produzir a "maior felicidade do maior número". Era uma ideia radical. As instituições tradicionais não podiam mais ser tidas como garantidas e foram mantidas em um novo padrão moral: elas contribuem para a felicidade humana? Se não, eles devem mudar. Os utilitaristas defendiam o sufrágio universal, a reforma das prisões, a ajuda aos pobres e o melhor tratamento dos animais – e progrediram em direção a esses objetivos.

 

No entanto, há desvantagens em abraçar o utilitarismo de todo o coração. Os utilitaristas dizem que se deve dar tanto peso à felicidade de estranhos quanto à própria felicidade ou à dos entes queridos: eles defendem a abnegação quase total. E eles argumentam que o fim sempre justifica os meios: se você pode salvar mil vidas matando cem pessoas, então tudo o mais igual, você deveria.

 

Uma resposta potencialmente mais palatável ao sofrimento humano vem do "Altruísmo Efetivo", um movimento filosófico que se tornou altamente influente na última década. Ele incentiva seus seguidores – incluindo bilionários – a doar uma parcela significativa de sua renda para causas importantes, mas negligenciadas, como o combate a doenças no mundo em desenvolvimento. De acordo com uma estimativa, os Altruístas Efetivos atualmente arrecadam US$ 420 milhões (£ 370 milhões) por ano.

 

O altruísmo eficaz muitas vezes se baseia no princípio da utilidade, mas coloca entre parênteses suas implicações mais preocupantes. Como os Altruístas Eficazes apontam, é certo priorizar sua própria vida e a vida daqueles que você ama, e errado promover a maior felicidade violando os direitos humanos. Mas ainda acabamos com uma visão moral substantiva. O altruísmo pode não ser a totalidade da moralidade, mas certamente é parte dela. Podemos cumprir nossas obrigações altruístas, respeitando os direitos das pessoas, doando parte do que temos. E embora haja limites para o quanto somos obrigados a dar – Altruístas eficazes geralmente pedem um dízimo de 10% – devemos dar o que pudermos para as causas mais eficazes, aquelas que têm o maior impacto positivo na felicidade agregada.

 

Os atrativos dessa abordagem são evidentes: ela é simples, pragmática e aparentemente apoiada em dados. Altruístas eficazes dedicam uma perspicácia considerável para avaliar a eficácia de diferentes instituições de caridade por medidas como "anos de vida ajustados à qualidade" salvos. Por exemplo, mosquiteiros e remédios para malária salvam mais vidas por dólar do que outras intervenções de caridade. O Altruísmo Eficaz oferece uma visão concreta do que fazer em vez de doomscrolling. Quem negaria que os cidadãos mais ricos deveriam dar mais do que têm o privilégio de ter? E quem iria implorar por doações ineficientes e inúteis?

 

Essas questões colocam o crítico do Altruísmo Eficaz em uma situação embaraçosa. E, no entanto, a verdade é que o movimento não responde realmente à pergunta com a qual começamos: como devemos responder à injustiça do mundo? Como o próprio nome sugere, o foco do Altruísmo Eficaz está na filantropia, não na justiça. É uma teoria de como gastar seu dinheiro e tempo como indivíduo, não como a sociedade deve ser organizada ou transformada.

 

O problema do Altruísta Eficaz com a justiça aparece em todos os lugares. Por exemplo, quando medimos a eficácia das instituições de caridade em termos de "anos de vida ajustados pela qualidade", descontamos os anos de vida prejudicados pela deficiência, dando-lhes menos peso em nossos cálculos. Fazer isso em políticas públicas ou doações de caridade é tratar as vidas das pessoas com deficiência como menos dignas de serem salvas do que as vidas dos sãos.

 

Outra questão é a atitude do Altruísmo Eficaz em relação à política. A objeção não é apenas que intervenções políticas, em vez de caridosas, possam ser um meio mais eficaz para uma maior felicidade agregada. É sobre a divisão do trabalho moral. Imagine que esculpimos o mundo em estados-nação para cumprir nossas obrigações altruístas com mais eficiência, cada estado responsável por seus próprios cidadãos. Nesse caso, seria uma contagem dupla fazer com que os cidadãos de um país assumissem a folga quando outro governo falhasse. Isso não significa que não devemos fazer nada, mas nossas obrigações individuais seriam limitadas e poderiam ter mais a ver com reforma política do que com intervenção direta. É claro que o mundo real não combina com essa história; a história dos estados-nação e seus papéis altruístas é mais complexa. Mas não há como avaliar a escala de nossas obrigações reais, ou como devemos responder a elas, sem perguntar como a caricatura difere da realidade – abordando questões de política global negligenciadas pelos Altruístas Efetivos.

 

Finalmente, o problema da justiça aparece em quanto do mal que vemos no mundo é causado coletivamente. Quando um ocidental olha para a seca ou a fome em países pós-coloniais, não pode ignorar a história da exploração colonial. E quando eles olham para as mudanças climáticas, eles não podem ignorar suas causas humanas, ou o fato de que seus danos irão sobrecarregar desproporcionalmente aqueles que são menos responsáveis ​​por elas. Enfrentar tais danos não é uma questão de altruísmo – como ajudar as vítimas de um desastre natural distante – mas uma questão de injustiça e cumplicidade com ela. Ao tratar isso como caridade, os altruístas eficazes deixam o mundo rico fora do gancho moral.

 

Responsabilidade pela justiça

 

Existe uma estrutura melhor para pensar em nossas obrigações morais – e uma alternativa melhor para doomscrolling? Acho que encontramos um no trabalho de Iris Marion Young, uma teórica política pioneira que morreu de câncer aos 57 anos. Young desenvolveu o conceito de "injustiça estrutural" - injustiça que não se localiza em atitudes ou ações injustas, mas emerge interativamente – e propôs um novo modelo de responsabilidade para acompanhá-lo. Altruístas eficazes tratam todas as necessidades humanas da mesma forma, mas somos mais responsáveis ​​por algumas do que por outras. Em suma, nossa relação moral com o sofrimento humano é mais urgente quando estamos presos em suas causas ou efeitos.

 

Young afirma que somos responsáveis ​​pela injustiça estrutural. Na raiz de seu argumento está um contraste entre, de um lado, a culpabilidade ou culpa e, do outro, a responsabilidade pela mudança. Para dar um exemplo: embora seja injusto criticar os americanos de hoje pela história racista de sua nação, eles estão frequentemente envolvidos em sistemas que sustentam seu legado agora. Considere a educação. As cidades americanas são de fato segregadas e, como as escolas são mantidas por impostos locais e as comunidades negras são desproporcionalmente pobres, suas escolas são, em média, menos bem financiadas do que as escolas dos bairros ricos. A igualdade de oportunidades educacionais é um mito. Embora as estruturas não sejam minha culpa, fui pego por elas quando comprei uma casa na abastada cidade de Brookline, Massachusetts, em parte para as boas escolas públicas. "O modelo de conexão social de responsabilidade diz que os indivíduos são responsáveis ​​pela injustiça estrutural", escreve Young, "porque contribuem com suas ações para os processos que produzem resultados injustos". Ela está olhando para mim.

 

O ponto de Young não é sobre culpa ou vergonha, mas a obrigação de agir. Isso é o que ela quer dizer com "responsabilidade". Posso não estar errado em querer uma boa educação para meu filho ou culpar a forma como as escolas são financiadas, mas devo defender reformas que corrijam a injustiça para a qual contribuo. Podemos estender o modelo de Young não apenas àqueles que participam de práticas sociais que perpetuam a injustiça, mas também àqueles que se beneficiam de um passado injusto, pois muitos de nós se beneficiam do legado da escravidão e da opressão colonial.

 

Diante de tal cumplicidade, o que devemos fazer? Young sustenta que nossa responsabilidade "não é principalmente retrógrada". Não é uma questão de culpa, mas de agência: "Assumir a responsabilidade pela injustiça estrutural... envolve juntar-se a outros para organizar uma ação coletiva para reformar as estruturas". A obrigação é assustadora, Young admite: "Se eu compartilho a responsabilidade ... por toda injustiça social que resulta de processos estruturais para os quais eu contribuo com minhas ações", ela escreve, "então isso me torna responsável em relação a muita coisa. um pensamento paralisante." Mas a resposta adequada à paralisia não é a inação; é dar o primeiro passo. Faça uma coisa.

 

Deixe-me admitir – ou melhor, insistir – que não sou um modelo a ser imitado aqui. Não fiz muito: marchas ocasionais e campanhas políticas, votando regularmente, conversando sobre política com amigos. Tudo bem, mas nada disso provavelmente fará muita diferença. Young confronta espectadores como eu com "a questão do agente de mudança". Não basta identificar a injustiça, nem votar nos políticos de sua preferência, que muitas vezes serão indiferentes ou obstrutivos à mudança que você quer ver; e normalmente é inútil agir sozinho. Nossa tarefa é encontrar agentes coletivos – movimentos, sindicatos, grupos de interesse – que tenham poder e vontade de fazer acontecer.

 

Não sou muito ativista, muito menos líder, e me sinto rotineiramente esmagado pela injustiça do mundo. Se isso ressoa com você, meu conselho é escolher uma única questão – encarceramento em massa, pobreza, voto, direitos das mulheres – e encontrar um grupo local ao qual você possa participar. Para mim, a questão era a mudança climática e o grupo era o Fossil Free MIT, cuja campanha de 2014 levou ao primeiro Plano de Ação Climática do MIT. Desde então, dei palestras sobre justiça climática e abordei a questão online. Quatro anos atrás, desenvolvi uma aula sobre a ética das mudanças climáticas com um colega do MIT.

 

Tenho certeza de que não é suficiente, e sinto alguma culpa pelo fato de não estar fazendo mais. Você pode compartilhar esse sentimento de culpa, direcionado às questões que mais o perturbam. Estamos fazendo tudo o que podemos para combater a injustiça? Quem pode dizer que eles fazem o suficiente? Escrevendo após a Segunda Guerra Mundial, Adorno advertiu: "A vida errada não pode ser vivida corretamente". Ele quis dizer que não podemos viver bem em condições de injustiça que mancham todos os aspectos da vida social; não podemos nem mesmo saber o que seria o florescimento. Mas há uma verdade mais mundana em seu aforismo.

 

Sabemos que há limites para o que podemos pedir de nós mesmos em "viver corretamente", dado quem somos. O que somos capazes de fazer gira em torno de nossa psicologia e circunstância social, nossa compreensão parcial do mundo social, a necessidade de manter nosso equilíbrio. Mas embora saibamos que temos limites, não sabemos onde estão esses limites. O resultado é que, quando me pergunto se estou fazendo o suficiente para cumprir minha responsabilidade pela justiça, seria uma coincidência muito boa se a resposta fosse sim. Quais são as chances de eu ter acertado a marca com precisão, o máximo que posso esperar de mim mesmo? Perto de zero, eu acho. O resultado é que estou praticamente certo de que estou ficando aquém. Talvez seja óbvio que eu sou. Mas o mesmo raciocínio se aplica a quase todos, mesmo aqueles que fazem muito mais, pessoas cujas vidas são dedicadas à mudança social. Mesmo os ativistas ao longo da vida não podem ter certeza de que fizeram o suficiente. Em condições de injustiça generalizada, somos compelidos a duvidar de que estamos vivendo bem.

 

Há instruções e garantias a serem encontradas nisto. Não devemos nos sentir tão mal por nos sentirmos mal: nossa culpa não é um erro. Mais importante, não devemos deixar que isso nos desencoraje, condenando nossos próprios esforços como pequenos demais. Eles podem ser pequenos – mas é perverso lidar com isso jogando as mãos para o alto e fazendo menos. Há valor em um único passo em direção à justiça, e um passo leva a outro. Embora seja difícil fazer a diferença por conta própria, a marcha de milhões é composta por indivíduos. A ação coletiva existe em todas as escalas, de sindicatos locais a protestos e campanhas políticas.

 

Confrontados com o alcance da miséria humana, alguns se desesperam: "Não importa o que eu faça", dizem eles, "já que milhões ainda sofrerão". Mas este pensamento é confuso. Podemos não fazer o suficiente, mas a diferença que fazemos quando salvamos uma vida é a mesma se salvamos uma em duas ou uma em dois milhões. Um protesto pode não mudar o mundo, mas adiciona sua fração às chances de mudança. É errado desconsiderar os incrementos.

 

* Kieran Setiya é professor de filosofia no MIT em Cambridge, Massachusetts.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

BRASIL! DIFÍCEIS LIÇÕES APRENDIDAS NAS ELEIÇÕES EM 2022!

  


Trabalho para que um negro chegue à Presidência do Brasil como Obama nos EUA, uma doméstica na vice presidência na Colômbia, um líder de movimento estudantil ocupe a Presidência da República do Chile, uma filha de imigrantes ser Vice presidente como Kamala Harris nos EUA, ou um filho de um cachaceiro e uma prostituta ser o primeiro Presidente do Banco Central americano, Alexander Hamilton. O nome disso é Democracia que cada pessoa vote e tem direito de ser votado e eleito. Trabalho para que os Ditadores sejam julgados como Pinochet no Chile, Ditadura Argentina e falta punir a Ditadura Brasileira, inclusive as tentativas de Golpes no Governo Bolsonaro. O melhor nome que a Hungria oferece à humanidade nunca será Viktor Orban e sim Kafka, um escritor que transformou diversas formas de processos, perseguição e opressão em arte visando libertar a todos. 



Uma das maiores lições que essa campanha me ensinou é que crianças e suas famílias não têm recursos nem políticas públicas para viver uma vida plena, mas políticos têm dinheiro para comprar seu voto, incluindo de esquerda e direita, ou igrejas buscam obrigá-las a seguir candidatos A ou B. Isso é o Brasil! Muito dos que estamos assistindo no Brasil mostra a falta de uma educação pública de qualidade desde a educação infantil que eduque para capacidades críticas, criativas, ética, estética, cidadania e outras como é feito nas principais escolas no mundo como Emília Romana, Finlândia, Canadá, Inglaterra e outras. Porém no Brasil e no Ceará, a educação tem se tornado um processo de adestramento focado em provas visando notas de português e matemática, incentivados por métricas e gerencialismo das escolas como se fossem fábricas que isolam outras dimensões já citadas e separam política educacional da social. Esse caminho não foi seguido pelos melhores países que se destacam no PISA, mas mesmo assim Fundações como a Lemann e o Governo do Ceará não buscam medir o que está acontecendo com as vidas das crianças em termos de pobreza, desigualdades, violências e outras. Portanto afetam a Democracia e fortalecem políticas e políticos autoritários, como se a educação fosse um departamento de uma empresa e não a vida das pessoas. Escolas como Farias Brito e Ari de Sá focada em seus resultados nas Universidades, ITA e outras exportaram esse modelo para o Brasil. 



 

Estou lendo ao mesmo tempo um livro sobre como guerras civis acontecem no mundo, e outro sobre o ensino da ética e estética na educação infantil. Quais lições esses livros podem nos ensinar ao dialogar sobre que tipo de educação levam a conflitos civis, desigualdades, violências e outros. Será que se as pessoas pudessem viajar, sair de suas comunidades, ter oportunidades de vida, conviver com outras pessoas de raças, culturas e classes diferentes carregavam tanto ódio, vaidades, egos em seus corações? Serão elas capazes de desrespeitar as leis, as vidas do outro, negando o Estado, e várias jornadas de humanização e espiritualidade que não são exclusivas das diversas igrejas? Quando a gente fala da luta, qualidade de vida, democracia é sobre esses direitos que estamos falando nas principais economias do mundo incluindo o Brasil.  Sobre o direito das crianças e suas famílias não serem reféns das desigualdades e violências do Brasil, cercadas pela criminalidade e diversos tipos de corrupção, que são as raízes das guerras civis em anocracias, e possam ter o direito de serem um dia Presidente do Brasil. 



Esse processo de transformação social começa com as capacidades da escola como espaço de conexão com o mundo e com a vida, de aprendizagem não apenas através da mente mas com o corpo, espiritualidade e com o outro, que as pessoas possam amar e ser amadas, isso não é discurso é o respeito pelo direito e pela vida dos povos e de todos como defende John Rawls.



Se a humanidade chegou até aqui foi porque nós sairmos de nosso lugar pequeno e nos espalhamos pelo mundo pelos caminhos da diversidade lidando com adversidades criando outras culturas, outros objetos, outras formas de conversar com Deus, outras ciências e tecnologias, expandindo nosso ser numa viagem interna e externa, isso se soma todos os direitos e deveres, nunca o delírio de que a vida do outro não vale a pena por causa dos egos e ódios inflamados por outros interesses econômicos e políticos. É preciso expandir meu ser para entender a importância e o sagrado da vida do outro, não é negar o diferente, mas afirmar a riqueza da diferença que produziu a humanidade e o mundo que conhecemos, não privilegiar poucos às custas da maioria, esse é o dever de educadores e políticos, não é deformar a educação e a política pelas métricas, violências, delírios, egoísmos e maldades porque o seu país não quer incluir o país do outro. Mesmo falando em Deus, Deus é de todos, e não uma propriedade individual, ou quem acha que fala pela família como se outros também não tivessem família, e que a lei se resume a violência? Ela é direito, ela é vida. 


 

Senhores o mundo mudou, a internet muda tudo, as pessoas pelo celular sabem que existem mil coisas que podem fazer com suas vidas, mil coisas boas e mil coisas ruins, isso muda a democracia pois aprendemos a ver outras realidades e culturas, outras formas de viver e governar, não ficando reféns do lugar que nascemos, mudou pois a tecnologia e a internet está proporcionando o acesso, o diálogo, o conflito e a troca diária, não para nos unirmos e praticar o mal e mentir, mas para nos unirmos para multiplicar o bem, para falar de Deus e viver o que ele pregou, não para destruir vidas e fazer guerras, mas para aprimorar a democracia de viver juntos.


 

Eu respeito e admiro a luta de quem luta contra corrupção, desde que enxergue ela dos dois lados da mesma moeda, a corrupção de comprar eleição, a corrupção que gerou violências e armas ao invés de livros, a corrupção de não reconhecer o direito à vida e a Amazônia, a corrupção que corrompeu não apenas o dinheiro mas o próprio ser e a vida e com ela a Democracia.



Eu estava presente há mais de quinze anos na Assembleia da ONU em Nova York que lançou o Pacto Global com as empresas na época principalmente petrolíferas e de tecnologia. O Presidente Lula e Oded Grajew estavam presentes na época, o Oded que foi Presidente do Conselho Econômico de Lula anunciou que Lula seria um bom candidato a Secretário geral da ONU, ele foi rapidamente interrompido por outros países que aquele momento era da sociedade civil e não lugar para fazer política. Existem momentos da política e outros da política pública. Infelizmente se criou no Brasil durante 522 anos, incluindo os Governos de Lula e de Bolsonaro, uma cultura da corrupção do dinheiro fácil, de se manter no poder roubando como fazem as oligarquias nordestinas e o centrão no Brasil, às custas de milhões de vidas sem direitos e educação de qualidade cercadas por igrejas e pelo crime em vários tipos de guerra civil. O que vejo hoje no Brasil é que formação de grupo político é formação de gangues para roubar juntos, e implantar ditaduras de esquerda ou direita no Brasil. A política é educação, é capacidade de produzir, de conquistar direitos e lutar coletivamente. Atenção sul, sudeste e centro oeste brasileiros o problema não é o povo nordestino, e sim elites nordestinas, empresários e políticos, que enricam pelo Estado acostumados a não pagar impostos, viver de incentivos fiscais, e privilégios de financiamentos de bancos públicos como o BNB e corrupção, excluindo a maioria de suas populações pobres das políticas públicas que para não morrerem de fome e miséria se mudam para periferias em várias capitais pelo Brasil. Elites brutais e violentas que tem um discurso pós moderno e vivem de práticas feudais, atuam como máfias silenciando para corrupção no Estado e em instituições públicas, falam em inovação mas mantém as mesmas práticas sem impacto social nas vidas de milhões de nordestinos, ora escravizando, ora pagando péssimos salários sem gerar uma classe média há séculos, a maioria da população vivendo na pobreza, concentrando poder político e renda sem lei, trocando moedas entre poderes para proteger os mesmos, sem ascensão social nem pela educação, um espetáculo atrás de outros, se mantem no poder sem democracia, vivendo da miséria e desigualdades do povo nordestino.         

 




sexta-feira, 28 de outubro de 2022

ABERRAÇÕES DA NATUREZA POLÍTICA BRASILEIRA! 2022! DEPOIS DE 522 ANOS DESCOBRIMOS O BRASIL! É TEMPO DE EDUCAR PARA CIDADANIA E DEMOCRACIA!

 


Eu sou um homem branco de classe média que graças ao apoio de meus pais e as oportunidades que conquistei pelo estudo e trabalho. Eu dedico minha vida a lutar em diversas frentes contra a exclusão, desigualdades, violências e brutalidades que sofre a maioria do povo brasileiro. Eu tenho um filho de 25 anos que em diversas frentes continua a luta, assim como eu abdicamos de uma vida pessoal tranquila para luta e construção coletiva da cidadania e democracia brasileira. Eu não sabia que estava tão perto de nós as raízes escravocratas, racistas, violentas, corruptas que estão presentes nas “instituições” brasileiras quer seja Governos, Empresas, Mídias, Universidades, Justiça e outras buscando fraudar a democracia e extinguir direitos e cidadania da maioria. Tudo isso para que poucos continuem vivendo de privilégios, corrupção, violências; o Estado a serviço de elites e oligarquias desde 1500. Porém isso tem dois graves absurdos quando esses poucos querem comprar a Democracia pelo dinheiro e pela violência de um povo que não tem nada para comer ou viver.  


 

Como educar nossos filhos nessa selva sem lei de discursos hipócritas e praticas feudais que transformaram o Brasil? Vejo empresários falando do social mas sustentados por privilégios e incentivos fiscais, oligarquias que atuam como máfias impunes em diversos partidos operando o estado público com cargos, orçamentos, fundos eleitorais e corrupção há décadas para manter seus mandados e egos as custas de feudos eleitorais, Universidades que rasgam seus diplomas com acordos entre amigos para privilegiar a formação de militantes em detrimento do saber e da educação, um justiça para os ricos, um mídia para quem paga e não importa vincular fake News buscando fraudar a democracia, em resumo tais poderosos vivem, se alimentam e são resultados de diversas injustiças sociais e violências que cometem todos os dias.


 

Em resumo são aberrações da natureza politica brasileira. Se fosse esses fenômenos na natureza era como chover para cima, um gato se transforma no cachorro, água se juntar com óleo, uma arvore sair correndo de desespero do que está acontecendo na Amazônia. Tudo na politica e elite brasileira é possível! As pessoas negam suas origens, história, ideias, palavras, violentam e matam para se manter no poder. É triste, ridículo, absurdo e ainda querem ser respeitadas diante de suas brutalidades. 


 

Ontem o Sampaio Correa, um time nordestino, venceu o Vasco por 3 x 2 numa partida que a vitória do Vasco poderia ter garantido seu acesso a elite do futebol brasileiro. Venceu na bola e no campo, ambos iguais para os dois times, apesar de condições diferentes como orçamentos dos times. Não é o caso do Brasil onde conheço vários jovens pobres que passaram na Universidade Federal do Ceará mas não conseguem cursar devido a fome e falta de dinheiro para transporte, xerox e outros. Muitos se desesperam, abandonam, alguns se suicidam mas nossas Universidades diante de seu orçamento mesmo falando em gestão, democracia e social não conseguem ter bolsas para atende-los, pessoas querem trabalhar e produzir mas não tem emprego nem terra, muitos vão para o crime morrem e matam, milhões vão morrer sem acesso a educação e saúde, sem cidadania, mas temos dinheiro para comprar seus votos e igrejas tomam o pouco dinheiro que tem, enquanto as elites e políticos vivem de injustiças sociais e de roubar o Estado público. 


 

Milhões de jovens morrem sem uma oportunidade para que poucos vivam na luxuria graças ao roubo do Estado público. Mais uma vez é um trabalhador e nordestino que carrega a história do Brasil em suas costas desde que nasceu apesar de todas as adversidades que sofre. Ele poderia estar descansando como faz a maioria de nossas elites e políticos, vivendo o que nunca viveu, porem mais uma vez cumpre seu destino e missão histórica. Portanto o presente dá a vitória ao Presidente Lula e vice Alckmim para que possam construir juntos essa nação com todos que os apoiaram de forma democrática, visando a construção da cidadania para todos dentro da lei sem corrupção, não apenas em nome do Partido dos trabalhadores mas de todo o povo brasileiro com educação, trabalho e cidadania só assim com a lei para todos teremos uma verdadeira nação democrática.  




sábado, 15 de outubro de 2022

EDUCAÇÃO INFANTIL E O BRASIL! A LUTA POR DIAS FELIZES PARA CRIANÇAS E OS PROFESSORES!



A sala de aula é a ponta do iceberg abaixo temos camadas profundas que impactam a educação, e a vida de milhões de crianças e professores brasileiros. Não se pode falar em educação infantil sem pensar quem é a família dessas crianças, em que condições vivem em suas casas e comunidades, como o crime e diversas violências e desigualdades afetam suas vidas, ou outras questões como em que fase do aprendizado se encontram em questões como atenção, percepção, memória, pensamento, linguagem? Em que espaços desenvolvem a aprendizagem pela corporeidade e sua capacidade motora? E os afetos e a interação social? Que zona de desenvolvimento proximal se encontra? Qual a singularidade e o potencial de cada criança? E a autonomia e a individuação de cada criança que se dá por caminhos múltiplos, produção da diferença e a formação de um pensamento complexo.


 

O presente e o futuro de todos os países são construídos na educação infantil e em especial como sabemos de 0 a 6 anos. Existem diversas questões que afetam as crianças como a saúde delas, como se alimentam, onde vivem, afetos e não violências entre outras que impactam suas vidas e não serão resolvidas oprimindo professores e gerenciando notas. Essas questões estão sendo respondidas na Finlândia, Canadá, Emília Romana e no Brasil pelos caminhos da ética e da estética e envolve vários personagens nessa história que se escreve todos os dias. As crianças, os pais, os professores, diversos gestores públicos que impactam a educação de diversas formas, a comunidade, e a sociedade como um todo. Infelizmente até empresas que querem moldar a educação, incluindo a infantil, para formar trabalhadores e lhe negarem diversas expressões do seu ser e existências. Cada personagem compreende a educação infantil de diversas formas e muitas vezes ao invés de construirmos uma orquestra que cuida de nossas crianças estamos criando ruídos que buscam eliminar a construção de saberes e pesquisas realizadas nas escolas e nas vidas das crianças que nos educam para enfrentar essas realidades que não são tratadas em cases espetáculos ou algoritmos.



 

Todos querem falar de educação infantil no Brasil, mas é a mesma que defendemos para os filhos dos ricos e as crianças pobres do Brasil? Os professores têm acesso a melhores condições de vida e capacitação para melhorar a qualidade de seu trabalho? Eu poderia citar que os filhos do Governador Ratinho do Paraná, conforme matéria divulgada na imprensa, tem uma educação de uma escola inglesa que atua em Curitiba baseada em filosofia, política e outras que é bem diferente da oferecida nas escolas públicas paranaenses. Eu poderia citar que enquanto a Fundação Lemann diz apoiar escolas públicas, o Empresário Jorge Paulo Lemann, dono da fundação, compra redes de escolas no Brasil, e impõe um modelo sem Democracia como foi feito na aprovação da BNCC ou em vários movimentos políticos de junho que levaram ao golpe de Dilma apoiados por Lemann. Porém todos mencionam em seus discursos a Democracia e as Universidades americanas em suas ações. Porém no Brasil temos empresas acostumadas com incentivos fiscais e enriquecimento pelos caminhos dos acordos das privatizações agem diferente? Como diria o educador americano John Dewey, a educação e democracia andam juntos com a ética e estética construídas coletivamente como nos educa Malaguzzi, visando espaços de afetos, interação social e autonomia que devem ser exercidos em casa, na escola e na sociedade. Não adianta discutir currículos, avaliação, ou reduzir material didático aos interesses do mercado, sem tratar essas questões de forma complexa e a médio e longo prazo como fazem todos os países que se destacam no PISA. Em primeiro lugar não se separa política educacional de social.  

 


Os dias das crianças e dos professores só serão felizes se não negarmos a realidade brutal em que vivem a maioria de nossas crianças e professores, se vários atores entre Governos e fundações deixarem de criar e propagar falsos "cases espetáculos" que excluem a maioria das crianças e jovens, focando nas notas de português e matemática de uma minoria, mas oprimem as vidas dessas crianças e professores em outras áreas sem melhoraras pela educação ou gerar ascensão social, colocando elas a serviço de interesses políticos e mercantis.



O nome disso não é educação. As condições extremas que vivem nossas escolas, incluindo nossas creches, a vida dos pais e professores nas comunidades onde vivem, hoje dominadas pelo tráfico, é preciso melhorar de verdade; isso é o que vai gerar melhores notas e qualidade de ensino e vida para todos. Antes de estudar ciência de dados e seus algoritmos, é melhor estudar a História e os pensamentos de educadores que muito mais que nossos políticos e empresários doam suas vidas ao presente e futuro desse Brasil. 


 

Dia do Professor: menos da metade dos brasileiros creem que docentes são respeitados

 

Mariana Alvim

Da BBC News Brasil em São Paulo

14 outubro 2022

 

A maioria dos brasileiros, 74%, acreditam que ser professor é tão ou mais difícil do que ser médico, engenheiro ou advogado — mas apenas 25% da população considera que os docentes são tão valorizados quanto aqueles profissionais. 

 

Este descompasso entre um enorme reconhecimento pela população da importância do professor e a percepção de que eles são pouco valorizados em suas comunidades foi revelado por uma pesquisa realizada pelo IPEC e pelo Instituto Península e divulgado na véspera do Dia do Professor, celebrado neste sábado, 15 de outubro. 



A partir de uma amostra de entrevistados com características semelhantes à população brasileira, a pesquisa estimou que nada menos de 98% dos brasileiros acreditam que bons professores são capazes de transformar a vida de uma pessoa e 86% que esses profissionais estão sempre agindo no melhor interesse dos estudantes. 

 

"Foi uma grata surpresa saber o quanto as famílias e a sociedade de fato reconhecem a importância do professor e o quanto elas têm clareza sobre a complexidade dessa profissão", afirmou Morel à BBC News Brasil por telefone. 

 

"Levando em consideração alguns estudos que nós fizemos durante a pandemia, temos a percepção de que, quando a escola entrou para dentro da casa das famílias (com aulas remotas, por conta do isolamento social), isso deixou muito evidente, quase palpável para cada um dos brasileiros a real complexidade do que é ser professor." 

 

Para a diretora do instituto, formada em engenharia química e com uma carreira anterior na área de negócios, a mesma sociedade que entende a importância do professor considera que as condições para o trabalho dele não são favoráveis.

 

"O sistema educacional e as escolas não oferecem todas as melhores condições de trabalho para que o professor possa exercer o ofício dele da melhor maneira. Então não é uma questão da sociedade não enxergar o professor. É que se você olha para as condições de trabalho do professor, para o desenvolvimento profissional e o reconhecimento dele, você vê que tem algumas peças faltando nesse tabuleiro", diz Morel. 

 

"Quando você pergunta para os professores o que significa a valorização profissional, eles falam do reconhecimento das famílias, eles falam de salário, claro, mas eles também falam de formação continuada, eles falam do ambiente escolar, eles falam de jornada de trabalho", acrescenta, enumerando diferentes fatores que influenciam o desenvolvimento profissional e o reconhecimento dos professores. 

 

Para Morel, a percepção majoritária de que os professores não são cuidados e respeitados por colegas, alunos e famílias não é um reflexo apenas de casos de agressões — verbais ou físicas — contra docentes. 

"Os casos extremos, com toda razão, recebem muita divulgação, mas eles não representam o dia-a-dia da escola. A minha percepção é que a gente ainda tem um universo importante de crianças, estudantes e pais que respeitam profundamente os professores." 

 

Uma questão prática que é parte do cotidiano de boa parte dos professores brasileiros e pode explicar alguma "peça faltando" na relação entre colegas é o acúmulo de trabalho em diferentes escolas — com professores trabalhando em duas, três ou até mais escolas. 

 

"Esse profissional tem menos tempo de planejamento das aulas, menos tempo de engajamento na comunidade escolar e de troca com colegas. Muitas vezes, o professor se sente muito solitário." 

 

O professor é o foco do Instituto Península, fundado em 2010 pela família de Abilio Diniz, que se propõe apoiar iniciativas que lidem com o desenvolvimento emocional, cognitivo, relacional e social desses profissionais. 

 

A pesquisa foi realizada pelo IPEC no início de junho e contou com 2 mil participantes, entrevistados pessoalmente.           

 

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

DECLARAMOS O VOTO EM LULA!

 

 

Primeiro, essas ideias não estão sendo escritas aqui por causa das eleições, eu escrevo nesse blog essas mesmas ideias há 15 anos. Eu tenho mais de 100 artigos publicados contra corrupção da Oligarquia Ferreira Gomes, PMDB, PT e outros, antes de Sergio Moro surgir no cenário nacional com a Lava Jato.  E esses artigos continuam denunciando Bolsonaro e seu Governo, incluindo atuação do Centrão no Banco do Nordeste sob o comando de Paulo Guedes e Bolsonaro. Ao mesmo tempo por questões históricas, econômicas, politicas e sociais como a escravidão, desigualdades, fome e violências sofridas pelo povo brasileiro há séculos. Nós lutamos nas ruas nos movimentos estudantis e sociais, por todas as políticas públicas e projetos sociais que realizamos coletivamente, incluindo as lutas contra gangues partidárias que não se renovam e usam o Estado e o povo para trocar moedas pelos caminhos da corrupção. Enquanto eu denunciava o Coronel Ciro Gomes, o PT estava abraçado com ele da mesma forma que Bolsonaro e Centrão.  



Tomara meu Deus, tomara

Que tudo que nos amarra

Só seja amor, malha rara

Tomara, meu Deus

 

Tomara meu Deus, tomara

E o nosso amor se declara

Muito maior, e não para em nós


Tomara meu Deus, tomara

Uma nação solidária

Sem preconceitos, tomara

Uma nação como nós

    

Eu tive uma ideia quem for votar no Bolsonaro deve ficar anos passando fome, se tiver outra Pandemia fica meses sem receber vacina, vai tudo preso com Lula porque roubaram também na Educação e outros, vão ficar na mesma cela que o Bolsonaro ou escolhe uma das 51 casas para se esconder, vão ficar burros porque não tem acesso a Universidade a não ser de péssima qualidade como as privadas, e sem emprego. Poucos países no mundo são tão brutais com a agricultura familiar e cooperativas como o Brasil porque vários países apoiam com subsídios, aqui como envolve a luta pela terra no MST infelizmente muitos ignorantes os atacam em nome de interesses de poucos, nenhum país com a riqueza do Brasil precisa lutar tanto por uma educação de qualidade pública, muito menos por direito a saúde, ou até o absurdo de lutar por trabalho enquanto a criminalidade cresce e gastamos 300 bilhões por ano com segurança e presídios. Quem pensa nos pobres, economia brasileira, meio ambiente e educação vota no Lula porque Bolsonaro nessas áreas são tragédias e Bolsonaro também é ladrão. Lula ganha essa eleição porque Bolsonaro traiu a família, a pátria e quer enganar Deus. Bolsonaro teve muita votação graças ao orçamento secreto, é responsável por uma minoria ganhar muito dinheiro às custas da destruição do meio ambiente, não lutou e fez parte da corrupção como tchutchuca do centrão.



Daqui a quatro anos os eleitores de Bolsonaro voltam igual a papagaios treinados sem pensar gritando Mito ? Há décadas o Capitão Bolsonaro e o Coronel Ciro Gomes e suas famílias vivem do Estado, roubando, delirando, mentindo e fazendo o mal. Por exemplo a mesma base da Oligarquia e seus Deputados se elege há décadas no Ceara com cargos e recursos sem fiscalizar a corrupção sem Democracia e sem Lei. Por favor não me perturbem, tenho que levar eleitores de Bolsonaro para estudar, porque Bolsonaro e Ciro não adianta estudar, são cruéis e falam do Deus errado, em nome de suas vaidades. Quantas famílias Bolsonaro tem ? maçom e cristão, expulso do exército, corrupto com 51 casas compradas com dinheiro em espécie.





A culpa não é do povo nordestino mas das elites nordestinas, incluindo as ditas de esquerda que vivem de roubar e enriquecer pelo Estado, absurdos de corrupção nos bancos públicos como o BNB com financiamentos do FNE e privilégios para amigos do rei no Governo Bolsonaro e Lula, além de incentivos fiscais para Bilionários. Temos a pior elite do mundo que é uma pária como Bolsonaro, motivo de vergonha no mundo por suas atitudes ditatoriais e ridículas vivendo como nobres no feudalismo.  Lutamos por uma social democracia assim como a Europa que aprendeu com a queda do muro de Berlim e o neoliberalismo doentio de um capitalismo selvagem de psicopatas. Essas e outras são vários tipos de brutalidades e violências das elites que estão com Bolsonaro que não se diferenciam em nada de Hitlers e Stalins. Afinal quem gosta de milícias, milicos no poder, e ditadores são elites ignorantes e brutas. Elites como as que colocaram Trump no poder nos EUA ou Putin na Rússia sem cultura democrática sem apreço à Liberdade. A grande novidade brasileira continua sendo há séculos uma das maiores desigualdades e injustiças do mundo. Ainda bem que algumas elites brasileiras compreenderam os desafios que temos pela frente como o artigo e as palavras escritas pelo Empresário Amarílio Macedo:  


TEXTO NA INTEGRA NESSE LINK: Parte significativa da nossa elite, em sua insensibilidade e ignorância, não vê a potencialidade destruidora de uma força social descontrolada, desorganizada e crescente, dos que já não têm mais nada a perder e que poderão passar a agir no tudo ou nada. Pessoas invisibilizadas, discriminadas e desesperançadas são capazes de explodir como uma horda desenfreada, pronta para ultrapassar todo tipo de barreira e quaisquer limites.




 

Enfim, se o Bolsonaro pode pedir para as pessoas se armarem, o Lula também pode? No Chile diante da revolta do povo não adiantou polícia nem exército, e assim foi escrita a história em outros países desse a Revolução francesa e em muitos países ocorreu ruptura como na União Soviética e Cuba. Simples assim em nome de seu patrimônio as elites evitam no mundo a ruptura, já as do Brasil matam as pessoas, escravizam, humilham e não querem reação ? As pessoas não podem comer, trabalhar, estudar ? elas precisam se revoltar para isso ?



 


Seguimos o pensamento da nova teoria monetária moderna que André Lara Resende propaga no Brasil e o Senador Bernie Sanders deu voz na sua campanha nos EUA. Ela está sendo implantada por Biden nos EUA visando tentar salvar o capitalismo e o planeta Terra das crises e do colapso aprofundados por idiotas neoliberais do mercado financeiro. Necessitamos ocupar Wall Street e Brigadeiro Faria Lima, perguntar à  empresários como Hang e Beto Studart no Brasil por que não te calas ?  e valorizarmos nossas indústrias e democracia como faz o filho de Alencar na FIESP. Tenho dialogado e aprendido sobre isso com o Economista Fábio Sobral da UFC e outros em Princeton, Harvard, e MIT que nos iluminam com seus Prêmios Nobel de Economia. Por esta e outras razões declaramos o voto em LULA.