Em épocas de pandemia se pensa sobre os limites da vida impostos por um vírus. O que muitos tentaram fazer por exemplo? Como parar o mundo? só um vírus conseguiu. Mais poderoso que ele ? apenas cada um de nós quando apreendemos a superar os limites que impomos as nossas próprias vidas, as nossas atitudes, as maneiras que pensamos, os podres poderes que obedecemos, os falsos amores e amigos que fingimos viver.
Quantos de nós dedicamos uma vida para ter um casa que depois que morremos vai ser destruída ou vendida ? quantos de nós nos dedicamos a uma única profissão ou saber quando poderíamos expandir nosso ser para outras áreas ? Quanto de nós dedica sua vida exclusivamente ao trabalho quando sabemos que vida é amor, arte, espiritualidade, família, educação, lutar por causas, aprender novas tecnologias, interagir com a natureza, e outros.
Nós devemos mudar nossas vidas não apenas porque isso nos torna mais felizes mais também porque o mundo precisa superar desafios que depende do aprendizado e atitudes de cada um de nós. As mudanças climáticas e as desigualdades brutais que provoca miséria e pandemias só vão ser alteradas se cada um de nós fizer sua parte AGORA.
Vejo um Brasil dividido em guerra civil , não declarada, e busco entender o que nos impede de ao invés de seguir a politica de A OU B, dos que vivem do Estado ou dos que querem destruir nossa diferenças sociais, incluindo a pobreza apenas com discursos. Porque não podemos criar nossos próprios caminhos ? de baixo para cima? Necessitamos compreender nossa história na mesma proporção de ampliar nossa sensibilidade, justiça, e nossos horizontes ao invés de olhar para o umbigo, devemos olhar para o mundo.
Sim podemos no livrar do descompasso eterno que nos impõe a mídia e nossos políticos, parecem que vivem em mundos diferentes, e de verdade vivem o mundo dos seus interesses. Os interesses da maioria da população são mais simples como trabalho, educação, comida, saúde, acesso a diversão e arte, habitação e outros. Isso pode ser realizado, inclusive com a construção conjunta pelas próprias pessoas destes desafios, apoiados pelos Governos. Porém para chegar nesse estágio de abdicar de podres poderes precisamos de verdade de lideres e apreendermos algumas coisas .
Apreendermos que não temos Estado no Brasil, ele tem donos, é apenas uma palavra. Não temos Democracia, nem nos partidos que também tem donos, nestas terras se rouba o Estado, enrica e compra votos, o que inviabiliza a Democracia e que outras verdades e caminhos chegue ao poder. Esses são limites que o Brasil impõe a nossa vida, somados ao que nós mesmos impomos, vivemos de um eterna inércia, como disse Machado de Assis, mudamos tudo mas na verdade nada sai do seu lugar.
Estou pesquisando como superar os limites que nos impomos, um dos caminhos é ampliar as oportunidades que podemos ter em nossa vidas, outras são superar barreiras psicológicas, sociais, culturais, espirituais que nos impomos. Viver uma jornada e apreender sobre os caminhos que possuímos depende de que possamos dar os primeiros passos para mudar nossos hábitos, formas de pensar, atitudes e e ampliar nossa existência e ser.
Em relação a mudar nosso Brasil e seus limites, corremos sério riscos de dividir o país no meio, mas podemos apreender como Lutero, enfrentou o lado podre das igrejas e corruptos, apesar de que sua fé no trabalho, fez com que ele compreendesse melhor a geração da riqueza como nos ensina Max Weber no seu livro o Espirito do Capitalismo, do que a pobreza. É dessa época os pobres começaram a serem marginalizados e culpados pelo vÍcio, crime e a miséria. Os Bas founds na França e em outros países continuam a ser os nossos favelados brasileiros, herdeiros da exclusão gerada pela escravidão e o massacre ao povos indígenas e outros.
Enquanto não aprendermos a lidar e liderar, a diversidade e totalidade de nosso povo, incluindo os negros, indígenas, imigrantes, não teremos nem Estado, nem Democracia, nem Nação, nem vida, viveremos de guerras inúteis que limitam a criação de riqueza, como por exemplo a falta da mesma chance para todos terem oportunidades, a devida distribuição dessa renda de forma que permita a melhor qualidade vida e a expansão de nossas potencialidades como brasileiros para todos. Porem a primeira revolução que necessitamos é Jurídica, e depois pensar o futuro do Brasil a partir das tendências econômicas, sociais e ambientais de médio prazo no Mundo. Porque felizmente tudo vai mudar incluindo o Brasil.
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