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sábado, 25 de outubro de 2025

o cientista Ricardo Galvão, atual presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico



Com a nomeação de Guilherme Boulos (PSol) para a Secretaria-Geral da Presidência da República pelo presidente Lula, a vaga do deputado federal na Câmara dos Deputados poderia ficar com o cientista Ricardo Galvão, atual presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Em 2022, ele foi eleito suplente pela coligação PSol/Rede, o que lhe dá direito à vaga de Boulos. No entanto, não é certo que Galvão faça a mudança.

Ele é físico com atuação na área de fusão nuclear. O cientista é reconhecido internacionalmente, como em 2019, quando foi agraciado pela revista Nature como uma das personalidades da ciência mundial.

Antes de assumir o CNPq, Galvão foi diretor no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tornando-se um alvo de ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019.

À época, Bolsonaro acusou o Inpe de mentir sobre dados de desmatamento da Amazônia e agir a “serviço de alguma ONG”. Galvão rebateu à crítica e foi demitido do cargo após quatro anos à frente do instituto. O pesquisador defendeu publicamente a credibilidade dos dados do Inpe e o trabalho dos técnicos do instituto, reconhecido internacionalmente como referência no assunto.

Apesar de eleito suplente, ele nunca atuou na Câmara, e foi nomeado presidente do CNPq no primeiro ano do governo Lula. Procurado pelo Metrópoles, ele não respondeu se pretende deixar a presidência do CNPq para assumir a vaga de Boulos.

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