Parte I: O Indivíduo e a Angústia
Eu era tão jovem e tudo era tão simples...
Mas todo mundo sofre, todo mundo sente dor.
Essa dor que corre solta e me corta por dentro.
Às vezes eu me sinto assim, um barco à deriva,
Procurando uma explicação para tudo que há.
E o tempo não para! E eu fico aqui me perguntando:
Quem é você? E o que é que você está fazendo aqui?
Porque eu não quero falar sobre isso agora,
É preciso estar só e saber lidar com o silêncio.
Parte II: O Amor como Refúgio e Dor
Mas então... você apareceu.
E eu te amo tanto, e já não sei viver longe de você.
Você me mostrou como é bom sentir amor,
Como é raro e forte o que a gente sentiu.
Eu não estou falando de sexo, estou falando de ternura!
Eu quero ser o seu abrigo, seu porto seguro.
Mesmo quando eu disser "Eu te amo", é claro que eu te amo,
E o que há de errado em sentir saudade?
Parte III: A Crítica e a Sociedade
Mas abro a janela e vejo o país que não consegue rir...
O preço do leite, do pão e do arroz!
Enquanto você se esforça pra ser um sucesso,
Eles fazem de tudo pra nos manter distraídos e infelizes.
Não é mais segredo que a gente é massa de manobra.
"Que país é este?", eu percorro no meu carro.
E eu que não me sento no banco de trás,
Prefiro cheiro de gasolina e rock and roll.
Parte IV: A Esperança e a Herança
Mas não me fale sobre heróis... me fale sobre esperança.
O futuro não é mais como era antigamente.
A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.
Apesar de você, amanhã há de ser outro dia.
Eu pergunto a que vieram? A resposta é simples:
Pra vencer, pra tentar, pra não ser mais um.
E deixar pra trás um mundo mais brando, mais justo, mais fácil...
Porque o amor é para quem ama. Ponto.
E o tempo... não para.
Nenhum comentário:
Postar um comentário