SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

domingo, 12 de maio de 2024

Protestos pró-Gaza em universidades dos EUA: quais os paralelos com manifestações contra guerra no Vietnã em 1968

 

Protestos pró-Gaza em universidades dos EUA: quais os paralelos com manifestações contra guerra no Vietnã em 1968

Protestos

CRÉDITO, GETTY IMAGES/REUTERS

Legenda da foto, À esquerda, a cantora Joan Baez em protesto contra a Guerra do Vietnã em 1968. À direita, uma manifestante pró-Palestina há poucos dias em Nova York.
  • Author, William Márquez
  • Role, BBC News Mundo

Os protestos contra a guerra em Gaza se expandiram em algumas das principais universidades dos Estados Unidos nas últimas semanas.

Em alguns casos, as instituições recorreram à polícia e à guarda nacional para retirar os manifestantes, prendendo centenas deles.

Estudantes protestaram contra a guerra que já matou mais de 34 mil pessoas depois dos ataques do grupo islâmico Hamas em 7 de outubro, quando 1,2 mil pessoas morreram no território israelense e mais de 200 foram sequestrados.

Os estudantes pedem às suas universidades que cortem os seus laços financeiros com empresas israelenses e estrangeiras que "estão lucrando" com a guerra e que parem de colaborar com instituições de ensino de Israel.

Muitos analistas e meios de comunicação compararam os confrontos violentos durante a recente dispersão dos protestos na Universidade de Columbia com os ocorridos em 1968 naquela famosa universidade de Nova York.

Os protestos daquele ano foram motivados pela raiva causada pela Guerra do Vietnã e pelas mudanças no recrutamento militar que estavam fazendo com que mais jovens fossem convocados a servir nas forças armadas dos EUA.

A BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, conversou com jornalistas, ativistas e escritores que viveram as manifestações de 1968 para analisar os paralelos com o momento atual.

Os principais acontecimentos de 1968

  • Janeiro – Ofensiva do Tet: um ataque surpresa generalizado do Vietnã do Norte e do vietcongues contra os EUA e os seus aliados sul-vietnamitas.
  • Abril – Assassinato de Martin Luther King Jr: o líder anti-guerra, defensor dos direitos dos afro-americanos e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, é assassinado em Memphis, no Tennessee.
  • Maio – Maio Francês: ocorre uma onda de protestos estudantis e greves de trabalhadores contra consumismo, capitalismo, imperialismo e autoritarismo.
  • Junho – Assassinato de Robert F. Kennedy: candidato à presidência dos EUA, que era contra a continuidade da guerra, é assassinado em um hotel em Los Angeles, Califórnia.
  • Agosto – Invasão soviética da Tchecoslováquia: tanques da União Soviética e três aliados do Pacto de Varsóvia entraram em Praga para reprimir um movimento de libertação.
  • Agosto – Protestos sangrentos na Convenção Democrata: milhares de manifestantes são violentamente reprimidos pelas forças de segurança em Chicago.
  • Outubro – Massacre de Tlatelolco: o exército do México atira com armas de fogo em uma manifestação estudantil pedindo reformas, deixando entre 300 e 400 mortos.
  • Novembro – Eleição de Richard Nixon: o candidato republicano derrota o democrata Hubert Humphrey e vira presidente dos EUA.
Protesto 1968

CRÉDITO, GETTY IMAGES

Legenda da foto, Uma multidão protesta em 5 de abril de 1968, em Nova York, contra o assassinato do líder Martin Luther King Jr.

O quadro da guerra

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Em 1968, a Guerra do Vietnã atingiu o seu ponto mais crítico. 

Em janeiro, forças norte-vietnamitas apoiadas por guerrilheiros vietcongues atacaram as posições dos Estados Unidos e dos seus aliados, penetrando até Saigon, então capital do Vietnã do Sul.

A operação ficou conhecida como Ofensiva do Tet, em homenagem ao ano novo lunar. Embora tenha sido uma derrota militar para as forças comunistas do norte, as imagens do ousado ataque começaram a mudar a opinião do público americano sobre a guerra.

O incidente revelou que o governo do presidente Lyndon B. Johnson, que falava de "uma luz no fim do túnel", não tinha hipóteses de vencer a guerra e mentiu ao povo sobre a verdadeira situação do conflito.

"Foi isso que começou tudo", diz Kenneth Walsh, professor da American University, em Washington, que era estudante na época, à BBC News Mundo.

"Ficou claro para o país que o inimigo não iria desistir, que haveria muito mais baixas de forças, tanto americanas como comunistas, e muitas mortes de civis", diz Walsh, autor de vários livros e ex-correspondente na Casa Branca.

Décadas depois, a incursão de membros do Hamas em território israelense, em 7 de outubro de 2023, chocou o mundo, que expressou solidariedade a Israel.

No entanto, depois de meses de bombardeios implacáveis de Israel, o número de vítimas palestinas atingiu uma magnitude inimaginável há seis meses, enquanto a população de Gaza vive à beira da fome.

"As imagens que todos vimos de Gaza nos últimos meses são de uma resposta israelense incrivelmente desproporcional", diz o jornalista Charles Kaiser, que trabalhou no jornal The New York Times e autor de um livro sobre o ano 1968 nos Estados Unidos.

"Vamos ser claros. O que o Hamas fez foi assustador, terrível e nojento", diz Kaiser. "Mas é inédito que Israel tenha aproveitado este horrendo incidente terrorista e o tenha transformado numa razão para (gerar) o maior ódio contra Israel que já vi na minha vida."

É essa reação negativa que tem alimentado os protestos crescentes nos campi universitários dos Estados Unidos, que muitos consideram muito semelhantes aos de 1968.

Kenneth Walsh

CRÉDITO, DIVULGAÇÃO

Legenda da foto, Kenneth Walsh é professor da American University, em Washington, e era estudante durante os protestos de 1968

Os protestos estudantis

"O que está acontecendo agora é muito parecido com o que tínhamos naquela época. Em 1968, estudantes ocuparam os campi e edifícios universitários em oposição à Guerra do Vietnã e questionaram os investimentos das autoridades administrativas em empresas ligadas ao aparelho militar", afirma Kenneth Walsh.

"Hoje em dia, naturalmente, é um conjunto diferente de questões; apoio aos palestinos e à crise em Gaza. Mas a razão central agora, tal como em 1968, é a raiva, o ressentimento e um sentimento de injustiça. Portanto, muitas das coisas que estão acontecendo nos EUA agora nos levam de volta a 1968, aquele ano muito tumultuado."

No entanto, Mark Kulansky, um ativista em 1968 e autor do livro 1968: The Year that Rocked the World (1968 - O Ano que Abalou o Mundo, em tradução livre), não acredita que haja muitas semelhanças entre os protestos daquela época e os atuais, com exceção talvez do que ocorreu no Hamilton Hall, edifício administrativo icônico da Universidade de Columbia, do qual foram retirados à força os estudantes.

"A situação é completamente diferente. Estávamos enfrentando uma guerra em que nosso governo nos obrigava a lutar e éramos teimosos em resistir", ressalta. “A guerra no Vietnã foi algo que aconteceu conosco, e aqueles que protestam agora sabem que não serão envolvidos em uma guerra em Gaza."

Hamilton Hall

CRÉDITO, GETTY IMAGES

Legenda da foto, Em 1968, os estudantes ocuparam o Hamilton Hall, o icônico prédio administrativo da Universidade de Columbia

No entanto, o jornalista Charles Kaiser, que foi estudante em Columbia no final da década de 1960 e escreveu sobre os subsequentes protestos anti-guerra, acredita que as atuais manifestações devem ser elogiadas.

"De certa forma, essas manifestações são mais surpreendentes porque não há nenhum elemento de risco pessoal, mas sim uma postura devido ao impacto das imagens de Gaza", diz. "Sou fortemente a favor de qualquer protesto que, de uma forma não violenta, expresse oposição às táticas israelenses. Penso que é a coisa mais pró-Israel que se pode fazer, porque a forma como estão conduzindo a guerra é completamente egoísta e destrutiva."

Por sua vez, Mark Kulansky acredita que as manifestações foram contraproducentes e deram força àqueles que as criticam. 

"Sou um daqueles judeus problemáticos, nunca fui um grande apoiante de Israel e entre muitos de nós havia um movimento muito contrário ao governo de Netanyahu", reconhece.

"Mas já nos calamos. Se eles (os manifestantes) tivessem lidado com a situação de forma diferente, poderiam ter tido um movimento judeu e palestino contra a guerra."

Charles Kaiser também alerta sobre as expressões antissemitas ouvidas de alguns manifestantes em Columbia e outras universidades. 

"Faço uma grande distinção entre protestos pacíficos e pessoas que pedem a morte dos seus opositores."

De qualquer forma, Kaiser condena a forma como muitos dos protestos foram reprimidos pelas autoridades, da mesma forma que aconteceu em 1968.

"Em regra geral, a menos que intervenham para evitar um estado ativo de violência, levar a polícia para o campus é sempre um erro, porque tudo o que faz é inflamar mais os ânimos e tornar todos mais enraizados nas suas posições", diz.

"Embora os manifestantes pareçam ter estudado os antecedentes de 1968 e recebido conselhos dos mais velhos, os atuais administradores universitários não parecem ter tomado as mesmas precauções, revendo os erros cometidos pelos seus antecessores."

Charles Kaiser

CRÉDITO, JOE STOUTER

Legenda da foto, O jornalista americano Charles Kaiser estudou na Universidade de Columbia no final dos anos 1960 e reportou sobre os protestos contra a Guerra do Vietnã

Ano eleitoral nos EUA

O mundo estava verdadeiramente em turbulência em 1968. 

Não só a oposição à Guerra do Vietnã havia se consolidado nos Estados Unidos, como também ocorreram revoltas estudantis em vários outros países, mais notavelmente na França, com o movimento de maio de 1968 (ou Maio Francês).

Além disso, havia tensões entre o Ocidente e os soviéticos. 

A União Soviética e alguns dos seus aliados do Pacto de Varsóvia invadiram a então Tchecoslováquia com os seus tanques, chegando a Praga para depor o líder reformista Alexander Dubček e impor novamente o autoritarismo comunista.

Nos Estados Unidos, o líder pacifista e defensor dos direitos dos afro-americanos Martin Luther King Jr foi assassinado. Poucos meses depois, aconteceu o mesmo com o candidato democrata Robert F. Kennedy, irmão do presidente assassinado John F. Kennedy.

A sociedade estava totalmente polarizada nos EUA, com tumultos em dezenas de cidades. No meio de todo esse caos, o enfraquecido presidente Lyndon B. Johnson anunciou que não iria tentar a reeleição. A incerteza cercou as eleições presidenciais que seriam realizadas em novembro de 1968.

Estudantes em Portland

CRÉDITO, GETTY IMAGES

Legenda da foto, Estudantes da Universidade Estadual de Portland, em Oregon, confrontam a polícia

"Em 1968, (o candidato republicano) Richard Nixon usou as revoltas estudantis para projetar a ideia da necessidade de reprimir o crime e de que os democratas eram fracos na lei e na ordem. Essa foi uma das razões pelas quais ele ganhou as eleições", diz Kenneth Walsh, autor do livro The Architects of Toxic politics in America (Os arquitetos da política tóxica na América).

É precisamente esse o argumento que o candidato republicano Donald Trump utiliza agora contra o presidente Joe Biden

"Se o que o país quer é lei e ordem e a questão do crime se tornar mais proeminente, isso, em teoria, poderia beneficiar (Donald) Trump. Portanto, há outro paralelo com o passado", diz Walsh.

O resultado das eleições presidenciais de novembro deverá ser apertado. Charles Kaiser destaca que, embora não tenha conseguido influenciar a forma como Israel conduz a guerra em Gaza, o presidente Biden está longe da posição enfraquecida que Lyndon B. Johnson tinha em 1968.

O que ele teme, porém, é um potencial paralelo com o passado: a Convenção Democrata que vai ratificar Biden como candidato presidencial do partido será realizada na cidade de Chicago, palco dessa mesma convenção em 1968, que terminou em violento confronto entre ativistas e a polícia.

"Fala-se muito em replicar as manifestações universitárias de Chicago durante a convenção e que, em 1968, se revelaram uma catástrofe política" para os democratas, alertou.

"Em 1968, o efeito final de tudo isso, depois do esforço que fizemos para acabar com a guerra, levou o país na direção oposta, quando Richard Nixon se tornou presidente", explicou.

"Se um caos semelhante provocado por manifestantes anti-Israel ocorrer nas ruas de Chicago, é possível que o resultado em 2024 seja a eleição de Donald Trump."

terça-feira, 7 de maio de 2024

RIO GRANDE? A miopia e ignorância brasileira de não aprender com suas tragédias!


 

50 mil é o que o Governo Eduardo Leite destinou para a Defesa Civil. Existem vários estudos científicos que apontam o aumento das chuvas no Rio Grande do Sul. Bem, a soma de dados, uma leitura científica da realidade, e uma gestão profissional do Estado público com quadros qualificados e competentes, teria por consequência uma estratégia e o plano de prevenção diante das mudanças climáticas que salvaria e protegeria milhares de vidas, além de economizar bilhões do dinheiro brasileiro da sociedade e dos Governos. Porém a realidade é outra das políticas estaduais e brasileiras, grande parte dos cargos públicos são nomeados operadores, parentes e membros de partidos com ou sem nenhuma qualificação para as áreas que têm que gerir. Discutir prevenção, prioridades públicas e dados sobre situações que todos sabem e se repetem com as mesmas consequências há anos, é acreditar que nos Municípios, Estados e no Brasil ou no Congresso existe Estado, Democracia e Justiça. O que temos na República das bananas, oitava economia do mundo, uma das maiores desigualdades do mundo, são elites, oligarquias e gangues partidárias que usam o estado a seu favor para corrupção, manutenção de privilégios, compra de votos, incentivos fiscais e financiamentos públicos contra o povo brasileiro, somos geridos por capitães do mato das ditaduras econômicas que se auto proclamam deuses em nome do neoliberalismo e do feudalismo com seus respectivos feudos e casas grandes.



Claro que uma tragédia serve para gerar comoção pública, engajamento da mídia e silêncio sobre os principais responsáveis há anos no poder. Claro que essa não é nossa única tragédia, nem nossos únicos silêncios, tem outras que matam muito mais como miséria, doenças, crime, violência pelas mãos dos mesmos donos do poder e capatazes que juntas geram consequências sociais, ambientais e econômicas.




 

A mudança climática, as inovações tecnológicas e seus impactos, o domínio do crime organizado, desigualdades e outros. Tratam-se de problemas complexos para pensamentos lineares e fragmentados sem uma visão sistêmica e uma abordagem interdisciplinar que exige a integração de políticas públicas. Enquanto isso, disputas eleitorais medíocres pautam a agenda no país. Aqui se enrica roubando o Estado, matando gente, e se fossemos avaliar o impacto da gestão pública na vida das pessoas é absurdo a incompetência, ignorância, brutalidades e desperdício de recursos. Amartya Sen em seu livro Escolha coletivas e bem estar social nos alerta para os limites de disputas eleitorais que colocam em risco a própria democracia, a vida e o mundo. 



Fica a pergunta: Por que cidades na Holanda e outros países que vivem entre rios resolveram seus problemas de enchentes há décadas e nós não? Quanto vale o conhecimento e vida para nossas elites, oligarquias e gangues partidárias tipo centrão? Porque atualmente muitos países e cidades estão executando planos para mudanças climáticas, e nós nos preocupamos em destruir a natureza, a democracia e continuar matando milhões de pessoas sem condições mínimas de viver há séculos? Porque não damos a mesma importância em campanhas humanitárias ao desenvolvimento da consciência crítica, a capacidade de cobrar os políticos independente de quem esteja no poder, porque políticos ditos de esquerda, agem pior ou igual a direita para se manter no poder sempre? Porque é tão difícil falar de amor, cidadania, justiça, solidariedade, igualdade e as verdadeiras liberdades para alguns que acham que o Estado está a serviço de príncipes, nobreza e elites? Vivemos uma enchente de violências, brutalidades, ignorância e corrupção que em outros países resultou em tragédias e guerra civil. Os santos estão chegando!         

 



terça-feira, 30 de abril de 2024

O RIDÍCULO DAS MÁFIAS E BOBOS DAS CORTES POLÍTICAS.



É sempre engraçado ver as notícias da política das mesmas oligarquias há décadas no poder, mudam os discursos e mantém as mesmas práticas da casa grande, cercada de miséria e violência, onde ela é sempre a maior violência impune, incompetente e ignorante. Os vários bobos da corte e seus atos ridículos no executivo, legislativo, judiciário, mídias, universidades, escolas...roubando e disfarçando juntos compõem máfias que vivem do dinheiro público. Até a educação vira refém da política mafiosa, fingem ser situação e oposição ao mesmo tempo, quando seus quadros de ambos os lados compõem a mesma máfia há décadas. Enterram corpos como o crime organizado como Aquário, Tatuzões, incentivos fiscais em troca de dinheiro para campanha, enganam a cooperação internacional, o mercado financeiro alavancando negócios com dinheiro público, a democracia com a compra de votos de pessoas pobres que continuam na pobreza extrema, as mesmas desigualdades, outras piores como as violências, sem acesso às políticas públicas, incluindo saúde, educação, habitação. Bilhões, trilhões, bilionários, famílias corruptas, gangues partidárias. Se o ridículo, o absurdo e a tragédia são cometidos em tempos normais, imaginem o que fazem e o que vão fazer na guerra da eleição, dividem o bolo, entregam cidades como gado para firmar acordos, eliminam as esquerdas, às oposições entram no jogo, dançam, mentem, roubam juntos. Nessas terras buscam apagar a história, o léxico das palavras que são esvaziadas em seus conteúdos e sentidos, usados em vão em nome do povo, de Deus e do poder a qualquer preço. Eu presto atenção eles não dizem nada, apenas buscam afirmar suas falsas intrigas, usam a mídia para legitimar suas narrativas, a universidade e escolas se calam negociando sua fatia no bolo para manter seus feudos no teatro dos vampiros. Auditores viram partidos para manter as mesmas políticas fiscais contra o povo em favor de bilionários, oligarquias destroem partidos, políticos vendem o povo, as praias, e a juventude para escravidão, prostituição e serviços ao crime. Em breve em capítulos como políticos ridículos das máfias e bobos lobos da corte transformaram as instituições a serviço do Diabo comemorando seus roubos em luxúrias e orgias permanentes com dinheiro público, transformando idiotas e ladrões em políticos, secretários e dirigentes de instituições a serviço da máfia. Mesmo no Teatro dos vampiros somos metais contra as nuvens!  





Minha terra

É a terra que é minha

E sempre será

Minha terra

Tem a lua, tem estrelas

E sempre terá


Quase acreditei na sua promessa

E o que vejo é fome e destruição

Perdi a minha sela e a minha espada

Perdi o meu castelo e minha princesa

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade

Existem os tolos e existe o ladrão

E há quem se alimente do que é roubo

Mas vou guardar o meu tesouro

Caso você esteja mentido


Olha o sopro do dragão

Olha o sopro do dragão

Olha o sopro do dragão

Olha o sopro do dragão


É a verdade o que assombra

O descaso que condena

A estupidez o que destrói

Eu vejo tudo o que se foi

E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes

O corpo quer, a alma entende

Esta é a terra de ninguém

E sei que devo resistir

Eu quero a espada em minhas mãos


Não me entrego sem lutar

Tenho ainda coração

Não aprendi a me render

Que caia o inimigo então

Tudo passa, tudo passará

Tudo passa, tudo passará

Tudo passa, tudo passará


E nossa estória, não estará

Pelo avesso assim

Sem final feliz

Teremos coisas bonitas pra contar

E até lá vamos viver

Temos muito ainda por fazer

Não olhe para trás

Apenas começamos

O mundo começa agora

Apenas começamos

sexta-feira, 19 de abril de 2024

GUERRA CIVIL NO BRASIL! A ARTE MATA A VIOLÊNCIA COM A VERDADE! Enquanto Irã e Israel ...

 

Esse filme é importante para que eleitores de Bolsonaro, Trump e Miley assistam assim como corruptos, centrão e oligarquias que com suas práticas corruptas levaram a extrema direita ao poder. Na política infelizmente aprendemos que não há limites, muitas vezes nem lei, diante dos sofrimentos e desigualdades da maioria da população. Nos extremos nunca sentimos tanto medo, mas ao mesmo tempo livres. Diante do medo do outro, atacamos com violência o outro. Nós consideramos livres ou liberdade dizer o que queremos? fazer o que queremos? inclusive entrar no Congresso como foi feito nos EUA e no Brasil. Mesmo que isso provoque uma Guerra civil?

A última declaração de um ditador é a mais importante quando a verdade se revela, ele paga com a própria vida a violência que criou foi assim Hitler, Mussolini e outros. Porem antes a democracia foi destruída nos excessos de pão e circo, violentadas por uma educação instrumental que transforma pessoas em soldados de dogmas e máquinas de guerras. As primeiras violências são normalizar os ataques, as imagens de uma rave e sua abundância são ataques diretos à miséria e a religiosidade de milhões de pessoas. Assim como policiais sufocando negros pela cor de sua pele. Crianças armadas atirando nas escolas. A violência que o crime organizado provoca para manter o vício de quem paga, inclui os preços das mortes? Cenas de uma guerra civil que você não precisa ir ao cinema para ver. O silêncio e a omissão apertam o gatilho contra a inocência de uns e a experiência de outros.  



Nero tocou fogo em Roma! Muitos tocam fogo no Congresso com sua pauta e interesses contra a Constituição e o povo. Quantas loucuras um país aguenta? Em nome de um Ditador como Rússia, Venezuela, e Bolsonaro que tentou dar o golpe no Brasil, quantas vidas pagam o preço dos delírios de uns? alguns deles bilionários! Muitos desses ditadores sonham com guerras civis e extermínios na Palestina, Ucrânia e Brasil.
  Nessas guerras qual a hora que o choque do despertar acontece? Que a magia da vida, do amor, do saber e da espiritualidade perde o encanto para o ódio e o horror? O remédio da realidade mais dura tem o poder da cura, mas para muitos só o sofrimento ensina, e outros infelizmente o delírio do poder se alimenta de violências que cegam.  

Entre tragédias provocadas por livres arbítrios, a guerra civil são sintomas de sociedades doentes que não buscam a cura. Erros uns atrás dos outros, viram bolas de neve que atropelam vidas inocentes no desenrolar dos acontecimentos. MAS A ARTE MATA A VIOLÊNCIA COM A VERDADE! A catarse da dor vivida por personagens no filme impacta e cobra o preço da reflexão. 


Claro que nem todos querem pagar a dívida moral com quem sofre e paga com guerras civis impostas às suas vidas, independente de suas vontades, provocadas por Nero e suas loucuras e Faraós e suas escravidões. Entre rebeliões como a Comuna de Paris e Guerras Civis, muitos morrem e matam sem saber porquê? Muitos escrevem, filmam e fotografam elas, mas será que é tão absurdo falar de amor e paz em época de guerra?  Mudar sua forma de ser, pensar e agir, construir pontes ao invés de grades, usar a energia da vida para educar e construir existências imunes a guerras pelo cuidado com o outro, e a transgressão das leis que nos impedem de viver e construir outros mundos possíveis. Chegamos aos limites nucleares, caminhamos por desertos, e os êxodos começam a apontar uma civilização que clama não por tecnologia, mas por sabedoria. Nesse momento Israel acaba de atacar o Irã, infelizmente um conjunto de guerras civis entre terroristas contra seus povos querem acabar com o planeta e a humanidade em nome de que?  


Alô, alô, marciano

A coisa tá ficando ruça

Muita patrulha, muita bagunça

O muro começou a pichar

Tem sempre um aiatolá pra atolar, Alá

Tá cada vez mais down the high society 

Down, down, down the high society

Down, down, down the high society

Down, down, down the high society

Down, down, down      


sábado, 13 de abril de 2024

Elon Musk e Bolsonaro visam a consciência das pessoas e destruir a verdade, os valores, a educação, a arte e colocar a economia e a natureza a serviços do interesses dos bilionários, excluindo e matando bilhões de pessoas e o planeta Terra.

 



Se ícones bolsonaristas mentem, pregam as violências e racismos, tentam tirar da prisão assassinos, roubam, quais impactos isso terá na educação das próximas gerações, incluindo seus filhos? Quantas vidas morreram devido à negação das mudanças climáticas? Recentemente Lemann falou no evento numa Universidade Americana que teve um insucesso nas Lojas Americanas, mas fraude não é apenas insucesso, é crime como foi a Eron. Muitos desses falsos líderes dizem que em defesa da economia, capitalismo e mercado, assim como políticos, dizem que falam em nome do povo, mas na era do google podemos verificar a veracidade de suas informações. Nem o mundo, nem o capitalismo, nem a educação vão sobreviver com mentiras, violências e guerras. O desafio não é tecnológico, mas é ético de quem corrompe a verdade, o conhecimento e a história é um crime contra a humanidade. O desafio é reeducar essas pessoas ou prendê-las. 




A direita de empresários como Elon Musk e políticos como Bolsonaro e Milei exploram a desconfiança nas instituições sociais, e recrutam eleitores para seus objetivos de usar o Estado para enriquecer alguns, violências, racismo e ditaduras. Eles visam a consciência das pessoas e por isso buscam destruir a verdade, os valores, a educação, a arte e colocar a economia e a natureza a serviço dos interesses dos bilionários excluindo, matando bilhões de pessoas e o planeta Terra. Um país pode ter os cientistas mais brilhantes e os hospitais mais bem equipados para conter uma epidemia, mas, se a capacidade de dizer a verdade sobre uma epidemia em expansão for silenciada; a liberdade de expressão oprimida com ataques delirantes pelo twitter, e médicos, juízes, políticos e instituições ameaçadas, apenas a tecnologia não é suficiente. A Educação, a Democracia e a luta política contra eles são o melhor caminho. 


 

Porém o melhor caminho é construir a educação, a democracia, a economia, a saúde, a vida, as cidades de baixo para cima, e temos bons exemplos na história de conhecimento, colaboração, ética gerando juntos riqueza, paz e felicidade. A Cidade Ayurveda na Índia, 3000 anos A.C, possuía sistemas de esgotos, banheiros e lugares para o lixo na casa, produzia muitas riquezas e alimentos que exportava, a medicina começou na Índia, mas depois essa cidade foi invadida pelos Arianos com práticas médicas que apelam para rituais mágicos e cultos a divindades. Os adoradores dos Arianos nos ameaçam novamente com suas ignorâncias e violências. A exclusão, violências e ataques permanentes da direita de Israel contra a Palestina resultou nos ataques do Hamas contra o povo judeu e palestino, que nada tem haver com as loucuras de Bibi e do Hamas, mas sofrem as consequências. O povo judeu que sofreu e se libertou da exclusão e a escravidão foi pelo caminho da lei, educação e pelo amor a Deus que não prega a mentira, as violências e falsos deuses como homens que querem ser novos faraós.    


  


 

 

 

 

quarta-feira, 3 de abril de 2024

A sociedade perfeita: as origens da desigualdade social no Brasil



Economistas, sociólogos, antropólogos e historiadores, cada um do seu jeito, vêm tentando explicar o Brasil. Eles nos desnudam, querendo nos mostrar quem somos e por que somos assim, com nossa riqueza e nossa pobreza. Cada autor tenta explicar como é que um país no qual “em se plantando tudo dá” conseguiu chegar ao grau de desigualdade e de pobreza que hoje nos acomete. 

Nesta obra, escrita com competência e paixão, o historiador João Fragoso apresenta um panorama bastante diferente daquele que enxerga o capitalismo comercial atuando em terras brasileiras. Ele registra a origem da desigualdade exatamente na sobrevivência de relações feudais no mundo ibérico. 

A sociedade perfeita já nasce como um candidato a livro de referência, de leitura obrigatória, tanto pela farta documentação utilizada quanto pela riqueza de análise. Leitura fascinante e obrigatória.