Apelo do povo cerense ao Presidente Lula, Ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Carmem Lucia e Policia Federal. Não é coincidência. Não é fatalidade. É projeto. Enquanto Gilberto Freyre em "Casa-Grande & Senzala" desvendava as estruturas perversas de nossa formação colonial, hoje testemunhamos a senzala moderna cearense — onde as oligarquias Ferreira Gomes e Camilo Santana, há quatro décadas, desde Tasso em 1986, constroem seu poder sobre os ossos da nossa juventude sem acesso a educação e outros, se fabrica um case de uma minoria de jovens, muito deles no interior nas melhores Escolas profissionalizantes, filhos da classe média. O modelo das escolas privadas cearenses que atrai jovens do Brasil todos para passar nos vestibulares como se fossem produtos da educação cearense. Uma minoria as custas da exclusão da maioria.
O Genocídio de uma Geração: 128 Mil Vidas Roubadas
128 mil jovens mortos. O genócidio da Palestina é aqui sobre o silêncio dos mandatos. Não são números. São filhos, sonhos, futuros truncados. Um holocausto silencioso permitido por um sistema que prefere cadáveres à revolta. Enquanto isso, a oligarquia cearense — do Tasso Jereissati em 1986 até os dias atuais — aperfeiçoou o mecanismo de dominação: o menor salário-mínimo da América Latina não é acidente econômico, é política de Estado, que gera bilionários com incentivos fiscais. É a senzala contemporânea, onde o trabalhador recebe migalhas enquanto o senhor da casa-grande acumula projetos imobiliários para excluir mais gente para periferias.
O Aquário, sobre o silêncio e um pacto com a Universidade Federal do Ceara, o Tatuzão, as emendas parlamentares que compram vidas e votos — esta é a máquina de moer esperanças. Famílias inteiras se perpetuam no poder: pais, filhos, irmãos, cunhados ocupam mandatos, cargos, contratos sem licitação, enquanto esposas montam guarda no TCE, transformando o controle em farsa.
Como Orwell previu em "1984": "Quem controla o passado controla o futuro. Quem controla o presente controla o passado". Reescrevem nossa história, chamam roubo de "gestão", opressão de "democracia". Aos tecnocratas e capitães do mato — esses funcionários do horror que cumprem ordens em troca de migalhas do banquete — aplica-se a lição de "Central Europa": os burocratas do totalitarismo não eram monstros, eram homens comuns que justificavam o mal pela carreira, pela estabilidade, pela promessa de participar do saque.
A Ditadura da Corrupção: O Fascismo Tropical, o Maior numero de bilionários e o maior numero de políticos impunes.
Isto não é democracia. É Ditadura da Corrupção — onde as instituições vestem toga mas abaixam a cabeça. Por que o STF se cala perante as emendas cearenses, os desvios bilionários, a máfia organizada? Porque o sistema protege seus próprios. Como no fascismo histórico, criaram-se castas intocáveis, imunidades douradas, um apartheid social onde a vida do pobre vale menos que o lucro do rico.
Enquanto Fortaleza acumula bilionários — cuja riqueza vem do sangue do povo — as favelas proliferam, os hospitais colapsam, as escolas definham. A riqueza cearense é uma pirâmide invertida: quanto mais sofrimento na base, mais luxo no topo.
A história não é feita apenas pelos opressores. É feita pelos que se levantam:
O Levante do Gueto de Varsóvia (1944): poucos contra tanques, preferindo morrer de pé a viver de joelhos
A Comuna de Paris (1871): quando o povo ousou governar a si mesmo
O Vietnã: camponeses descalços derrotando o maior império militar
Palmares: Zumbi mostrou que a senzala pode incendiar a casa-grande
As revoluções russa e chinesa: massas famintas derrubando séculos de opressão
As eleições na Cidade de Nova York, Colômbia, México: provam que o povo pode quebrar máquinas políticas seculares
No Brasil, as Mães de Maio, as Mães da Praça de Maio argentinas, as mulheres russas que pararam a guerra — todas mostram: a mudança começa quando a dor alheia se torna insuportável.
A Esquerda histórica do PT Ceará que foi tratorada pela Oligarquia de Camilo Santana para Transformar o PT em grife de seus interesses e da Oligarquia: Fogo nos Quartéis-Generais da Opressão
A esquerda brasileira pode — e deve — ser mais que discurso. Deve ser o incêndio que queima os arquivos da corrupção, o furacão que derruba as portas giratórias da justiça seletiva. O centrão não é entidade abstrata — são os Ferreira Gomes, os Camilo Santana, seus aliados e capatazes. São famílias que tratam o Ceará como feudo hereditário.
Não basta trocar gestores do apartheid social. É preciso demolir o sistema casa-grande/senzala em sua essência. Como ensina a Revolução Haitiana: a única negociação com o senhor de escravos é a guilhotina.
O Decreto da Revolta
Exigimos:
Tribunal Popular para julgar os 128 mil assassinatos — cada vida um processo
Confisco de todos os bens das oligarquias cearenses — devolver o roubado com juros históricos
Fim do império familiar — lei que proíba parentes no poder por gerações
Salário mínimo digno — romper com a herança escravagista
Investigações internacionais.
A Máfia Cearense tem nome, endereço, CPF. Está no palácio, nas empresas que sangram o estado. Mas abaixo deles, há um vulcão prestes a explodir.
Que nossa raiva construa não apenas um texto, mas um exército de insurgentes. Que nossa solidariedade seja arma e escudo. Enquanto houver um cearense com fome, haverá motivo para revolução.
O inferno não é metafórico. É o Ceará das oligarquias. E vamos inundá-lo de justiça até que os senhores da casa-grande aprendam: a senzala está em chamas, e desta vez, o fogo não se apagará até queimar o último título de propriedade sobre vidas humanas.
Pela memória dos 128 mil. Pelo futuro dos que respiram sob o jugo. Pelo Ceará livre que nascerá das cinzas dessa máfia.
A revolta não é discurso. É alicerce do novo mundo.
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