. Éramos tão pobres que muitas vezes eu ia para a escola sem nada para comer. No recreio, enquanto meus colegas abriam suas marmitas — maçãs, bolachas, sanduíches — eu fingia não sentir fome. Enterrava o rosto em um livro, tentando esconder o som do meu estômago vazio. Por dentro, a dor era maior do que eu poderia explicar.
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