As falhas na fiscalização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) acarretam diversos impactos ambientais relevantes, entre os quais se destacam:
1. Desmatamento Ilegal
A ausência de controle e monitoramento eficaz permite o avanço do desmatamento em áreas protegidas, resultando na perda de cobertura vegetal e comprometendo a biodiversidade.
2. Degradação da Qualidade da Água
A supressão da vegetação em Áreas de Preservação Permanente (APPs) favorece a poluição e a sedimentação dos corpos hídricos, afetando a qualidade da água e prejudicando os ecossistemas aquáticos.
3. Perda de Biodiversidade
A exploração inadequada de áreas que deveriam ser conservadas leva ao desaparecimento de espécies nativas e ao desequilíbrio ecológico da fauna e flora locais.
4. Aumento de Conflitos Fundiários
A duplicidade e inconsistência nos cadastros geram insegurança jurídica sobre a posse da terra, intensificando disputas entre agricultores, comunidades tradicionais e povos indígenas.
5. Contribuição para as Mudanças Climáticas
O desmatamento promove a liberação de carbono armazenado na vegetação, agravando o efeito estufa e acelerando o aquecimento global.
6. Erosão e Degradação do Solo
A retirada da cobertura vegetal intensifica processos erosivos, reduz a fertilidade do solo e aumenta o risco de deslizamentos, comprometendo a produtividade agrícola.
7. Impactos Socioeconômicos
A degradação ambiental afeta diretamente atividades econômicas sustentáveis, colocando em risco a subsistência de comunidades que dependem dos recursos naturais.
8. Dificuldade na Implementação de Políticas Públicas
A carência de dados confiáveis sobre o uso e ocupação do solo dificulta a formulação e execução de políticas ambientais eficazes, comprometendo a gestão territorial e a justiça socioambiental.
A superação dessas falhas é fundamental para assegurar a proteção dos ecossistemas, valorizar os recursos naturais e promover um modelo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável.
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