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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

É o cinema se tornando, de fato, global e visceralmente mais humano.



O BRASIL TEM REPRESENTATIVIDADE


A gente sempre soube que o nosso engajamento não tem limites, mas agora o "chefe" do Oscar veio ao Brasil e confirmou: a paixão brasileira virou jogo.

Bill Kramer, o presidente da Academia, não poupou elogios ao contar como a mobilização dos fãs por Fernanda Torres e pelo filme "Ainda Estou Aqui" simplesmente "explodiu" a internet e mudou a forma como eles veem a premiação.

Parece papo de fã, mas a história é concreta.

Quando a Academia publicou uma foto da Fernanda, o volume de curtidas e, principalmente, comentários em português foi tão absurdo que superou até o Super Bowl e o Grammy.

"Nunca mais voltamos a ser como antes", disse Kramer.

Pense bem: o nosso calor e a nossa defesa por quem a gente ama foram tão fortes que forçaram os votantes lá de Los Angeles a prestarem atenção.

Não se trata apenas de uma indicação para Melhor Atriz, que a nossa diva conseguiu e que só o movimento já valeu a festa.

O filme "Ainda Estou Aqui" levou para casa a estatueta de Melhor Filme Internacional, um feito que a paixão popular ajudou a pavimentar.

O que a gente vê nessa história é a prova de que a voz de um país, quando unida, é um megafone que o mundo do cinema não consegue ignorar.

Essa mobilização rendeu à Fernanda um convite para ser membro votante, um passo gigante para garantir que teremos um pedaço do Brasil nas decisões do futuro do Oscar.

Acabou a era em que só jantares e exibições fechadas decidiam tudo.

Agora, o tapete vermelho está sendo estendido a partir de cada like e comentário que a gente deixa.

É o cinema se tornando, de fato, global e visceralmente mais humano.

O Brasil se posicionou.

Será que estamos prontos para ser o novo coração dessa premiação?

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