PARA ONDE VÃO OS RECÉM-DOUTORES NO BRASIL?
O CNPq publicou esta semana o resultado de um dos seus editais mais tradicionais - "Bolsas no País", que inclui Bolsas de Pós-Doutorado Junior (PDJ)e Empresarial (PDI), entre algumas outras modalidades.
Focando no PÓS-DOUTORADO, a bolsa clássica é a PDJ, destinada a jovens pesquisadores que concluíram o doutorado há 7 anos no máximo, portanto na transição entre o término da formação acadêmica e um emprego formal. Neste edital, foram submetidas 5109 propostas, mas apenas 13% delas foram aprovadas dentro do limite orçamentário. Este cenário revela um grande PASSIVO de DOUTORES no país que vai continuar em busca de uma oportunidade de COLOCAÇÃO PROFISSIONAL.
A entrada no ENSINO SUPERIOR seria uma alternativa óbvia. Contudo, os dados do INEP referentes à Educação Superior do INEP nas ENGENHARIAS, mostram que essa possibilidade diminuiu desde 2018, em muito pelo crescimento expressivo do Ensino a Distância (EAD) e à queda do interesse dos jovens pelas carreiras de Engenharias.
Doutores podem ser absorvidos também pelo SETOR EMPRESARIAL, mas infelizmente essa possibilidade no país é limitada, já que a maioria não investe efetivamente em P&D (real) no Brasil.
Diante desse panorama, fica o questionamento, qual será o Destino dos Recém-Doutores no Brasil ?
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