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domingo, 12 de outubro de 2025

O encolhimento da população da China representa uma ameaça ao crescimento econômico e às suas ambições de ser uma superpotência global.




O encolhimento da população da China representa uma ameaça ao crescimento econômico e às suas ambições de ser uma superpotência global. O legado da Política do Filho Único está se mostrando difícil de reverter, e fatores sistêmicos teimosos são igualmente difíceis de resolver, incluindo os custos crescentes de criar filhos e a discriminação no local de trabalho contra mulheres em idade fértil.


Em uma nova análise China Horizons – Research Consortium, os especialistas do MERICS Daria Impiombato e Nis Grunberg exploram como a liderança chinesa tenta enfrentar os desafios demográficos. As repercussões dos sucessos e fracassos de Pequim repercutirão em todo o mundo.

Um resumo:

📉O dilema demográfico da China é caracterizado por uma população que envelhece rapidamente, uma taxa de natalidade em declínio e uma força de trabalho cada vez menor. A partir de 2022, a taxa de fertilidade da China caiu para cerca de 1,09 nascimentos por mulher, muito abaixo dos 2,1 nascimentos por mulher necessários para manter um tamanho populacional estável.

🏭🏥Uma população em declínio acabará resultando em escassez de mão de obra, redução da produtividade e aumento da pressão fiscal das obrigações previdenciárias e de saúde. Esses fatores podem corroer os planos de longo prazo do Partido Comunista Chinês (PCC) para modernização e a trajetória de crescimento econômico da China. O medo é que a China envelheça antes de enriquecer, especialmente se com o tempo o crescimento econômico continuar a desacelerar.

💸Os governos central e local lançaram uma colcha de retalhos de incentivos para aumentar a taxa de natalidade, com resultados desiguais. O mais recente é o primeiro subsídio nacional para crianças da China de CNY 3.600 (EUR 430) por criança por ano, até os três anos de idade. Continuam a faltar investimentos substanciais.

👩 🍼Algumas regiões introduziram políticas coercitivas. Novas políticas e campanhas pró-natalistas enquadram as mulheres principalmente como mães e cuidadoras, corroendo os ganhos de igualdade de gênero. Essas medidas levantam preocupações sobre os direitos das mulheres.

🔐As pressões populacionais foram elevadas a uma questão de segurança nacional, superando a liberdade de escolha e a autonomia corporal das mulheres. As discussões online mostram sinais de resistência de mulheres e outras partes da população que criticaram abertamente a mudança.

Leia a análise completa através do link no primeiro comentário. ⬇️

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