Aos 15 anos, Jack Andraka transformou uma perda pessoal em uma contribuição científica de impacto global. Após perder seu tio para o câncer de pâncreas, decidiu investigar por conta própria e identificou a proteína mesotelina como um possível biomarcador para diagnóstico precoce. Com apoio de um único laboratório entre os 200 que contatou, desenvolveu um teste experimental que utiliza nanotubos de carbono e anticorpos, capaz de detectar a proteína em amostras de sangue ou urina em apenas cinco minutos, com custo estimado de três centavos de dólar por exame.
Em condições laboratoriais iniciais, o teste mostrou-se 168 vezes mais rápido, 26.000 vezes mais barato e até 400 vezes mais preciso que os métodos tradicionais. Embora ainda não esteja disponível para uso clínico, o projeto foi reconhecido internacionalmente e destaca o poder da inovação acessível na medicina. Segundo dados da OMS, o câncer de pâncreas causou cerca de 500 mil m0rtes em 2023, com taxa de sobrevivência inferior a 10% em cinco anos, principalmente devido ao diagnóstico tardio.
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