SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

O amor pode realmente curar o coração, literalmente.

 



O amor pode realmente curar o coração, literalmente. Um novo estudo inovador revela que a ocitocina, frequentemente chamada de "hormônio do amor", desempenha um papel poderoso na regeneração do tecido cardíaco após uma lesão. Antes conhecida apenas por seus efeitos emocionais, a ocitocina agora é vista como uma peça-chave na cura cardíaca.

Pesquisadores descobriram que, após um ataque cardíaco, o cérebro libera ocitocina em níveis elevados. Esse aumento parece desencadear a transformação de células especializadas na camada externa do coração — chamada epicárdio — em células semelhantes a células-tronco. Essas células reprogramadas migram para as áreas danificadas e ajudam a reconstruir o tecido, restaurando tanto a estrutura quanto a função. Até agora, acreditava-se que o tecido cardíaco tinha uma capacidade muito limitada de regeneração. Os tratamentos tradicionais controlam os danos, mas não os reparam. A ocitocina muda essa realidade. Ela estimula o coração a se curar, usando vias biológicas naturais que os cientistas haviam negligenciado anteriormente. Ainda mais empolgante é que esse processo foi observado tanto em modelos animais quanto em células humanas, oferecendo grande esperança para futuras terapias. Cientistas estão explorando como tratamentos à base de ocitocina podem ser usados ​​para melhorar a recuperação de pacientes com ataque cardíaco ou prevenir danos a longo prazo. Essa descoberta não se trata apenas de hormônios, mas sim de reescrever o que é possível no cuidado com o coração. A mesma molécula que constrói confiança, amor e laços emocionais pode agora ser a chave para reparar um dos órgãos mais vitais do corpo. O coração, ao que parece, é muito sensível ao amor. Fonte: A informação apresentada no texto provém de um estudo científico real publicado na revista Frontiers in Cell and Developmental Biology. A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade Estadual de Michigan e da Universidade Médica Paracelsus, na Áustria, demonstrou que a ocitocina tem o potencial de regenerar o tecido cardíaco, um feito notável, pois até então se acreditava que o coração humano tinha capacidade de regeneração muito limitada. O artigo científico original que embasa as notícias e o texto que você compartilhou é: Título: Oxytocin stimulates adult zebrafish heart regeneration via the Neuregulin 1-ErbB2 signaling axis Autores (entre outros): Aitor Aguirre Publicação: Frontiers in Cell and Developmental Biology, publicado em 30 de setembro de 2022. O estudo usou peixes-zebra (que têm uma capacidade natural de regenerar o coração) e tecido cardíaco humano in vitro para observar como a ocitocina estimula a transformação de células na camada externa do coração (epicárdio) em células semelhantes a células-tronco, que migram para a área danificada e auxiliam no reparo.


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