Você sabia por que colocaram iodo no sal?
Na imagem, as pessoas apresentam bócio, um aumento visível da tireoide causado principalmente pela deficiência de iodo. Antes da fortificação do sal, essa condição era comum em várias regiões do mundo, inclusive no Brasil, especialmente em áreas distantes do litoral, onde o consumo natural de iodo era baixo.
A relação entre a deficiência de iodo e o bócio foi identificada por volta do século XIX. Em 1917, o médico David Marine, nos Estados Unidos, demonstrou cientificamente que a adição de iodo ao sal poderia prevenir o bócio endêmico.
A primeira implementação oficial dessa medida ocorreu em 1924, quando os EUA começaram a iodar o sal de cozinha.
No Brasil, o Programa Nacional de Combate aos Distúrbios por Deficiência de Iodo foi instituído em 1953, e a obrigatoriedade do sal iodado foi regulamentada em 1956. Isso reduziu drasticamente os casos de bócio no país.
O simples ato de adicionar iodo ao sal de cozinha representa uma das maiores inovações em saúde pública do século XX.
A partir da transferência de um conhecimento científico sobre a deficiência de iodo para uma solução tecnológica acessível e de amplo alcance, foi possível prevenir o bócio e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas no mundo todo.
Esse é um exemplo clássico de como a inovação aliada à transferência de tecnologia pode transformar descobertas científicas em impacto social real.
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