Até querem te convencer de que a universidade não importa mais. Mas os dados dizem o oposto.
Em meio ao cenário atual, ecoam discursos sedutores que tentam decretar o "fim" da relevância do ensino superior no Brasil. A retórica da inutilidade da universidade se espalha como verdade conveniente. No lugar, vendem-se atalhos, desprezam-se processos e transforma-se o saber em espetáculo.
Mas o palco? É ilusório. Na prática, as evidências são claras: o Censo Demográfico do IBGE (2022) mostra que quanto maior o grau de escolaridade, maior o salário.
No Brasil, o ensino superior segue sendo passaporte social e territorial. E, nesse mapa, não há dúvidas: o conhecimento ainda é fronteira entre o possível e o negado.
Em outras palavras, dentro da racionalidade contraditória do mercado, o diploma pode até não ser garantia, mas sua ausência se concretiza em barreira. Negar a importância da formação, é ignorar a própria estrutura da desigualdade.
Porque, em um país onde o descompasso do saber também define o alcance do conhecimento, aprender é gesto político. E.. a educação, em sua essência, continua sendo ato simbólico de resistência.
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