E se a biologia não fosse um limite, mas só uma programação que pode ser reescrita?
Pesquisadores da Universidade de Oxford conseguiram criar estruturas celulares com proteínas humanas que nunca entram em colapso.
Elas não apodrecem. Não morrem. E quando danificadas, se reparam sozinhas.
São chamadas de “zombie cells” — um nome exagerado, mas preciso. Elas existem entre o biológico e o sintético, entre o que chamamos de vida e o que não temos nome para classificar.
Se funcionarem fora do laboratório, essas células poderão ser aplicadas em órgãos artificiais, enxertos regenerativos e terapias de longa duração.
Mais que curar, seria interromper o desgaste.
Um tipo de biologia que resiste ao tempo.
Mas isso também nos força a encarar perguntas maiores:
→ Se o corpo não falha, o que define o fim?
→ Se o tecido se regenera para sempre, o que ainda é natural?
→ E se podemos produzir partes que duram mais que nós?
A medicina do futuro não será só terapêutica. Ela será filosófica. Porque talvez a maior mudança não seja viver mais, mas viver sem deteriorar.
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