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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Eu e meu avô Nihonjin



Eu e meu avô Nihonjin

Tenho uma profunda conexão com meus avós. Minha avó contava histórias sobre o Japão, sobre a travessia para o Brasil e sobre o sofrimento e a vida que se seguiu. Quando assisti “Eu e meu avô Nihonjin”, não consegui conter as lágrimas.
O filme é uma obra do hashtagPinGuimContent, uma produtora audiovisual que cria e desenvolve conteúdo infantil de QUALIDADE (hashtagShowdaLuna, hashtagPeixonauta, hashtagTarsilinha). E, por uma manobra maravilhosa do Universo, minha filha Mariana Midori Uchino Terreo teve a oportunidade de fazer seu primeiro estágio justamente lá, aprendendo e ajudando a equipe de animação dessa produção tão especial.
Inspirado no livro “Nihonjin”, de Oscar Nakasato, vencedor do Prêmio Jabuti, o longa retrata a trajetória de Hideo Inabata, um japonês nacionalista que sonhava trabalhar no Brasil apenas temporariamente para enriquecer (como meu avô). Ele e sua esposa embarcam no navio Kasato Maru — o mesmo que, desde 1908, trazia trabalhadores aos cafezais paulistas — e chegam sem saber o idioma, sem conhecer a cultura, mas carregando uma força imensa.
Narrado pelo neto Noboru, o enredo entrelaça fatos da imigração japonesa, a busca por identidade, o orgulho e o peso da derrota na Segunda Guerra para japoneses. Também aborda o papel da mulher e o desafio de viver entre dois mundos.
Há ainda uma mensagem tão necessária: um convite para valorizarmos a convivência, o respeito e a riqueza da diversidade brasileira.
Mais do que retratar uma realidade, o filme nos faz imaginar — e desejar — um Brasil que reconheça, honre e aprenda com suas muitas raízes.
Porque cada descendente carrega dentro de si um pedaço de travessia — mas também aprende com a terra que o acolhe, com os povos que já estavam aqui e com o encontro que nos torna brasileiros.

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