Aos 17 anos, a canadense Anya Pogharian surpreendeu o mundo ao desenvolver uma máquina de hemodiálise funcional com custo estimado em apenas 500 dólares,

 

Aos 17 anos, a canadense Anya Pogharian surpreendeu o mundo ao desenvolver uma máquina de hemodiálise funcional com custo estimado em apenas 500 dólares, uma fração dos 30 mil que modelos comerciais normalmente exigem. Motivada por sua experiência como voluntária em clínicas de diálise, ela mergulhou em manuais técnicos e, com peças acessíveis, construiu um protótipo capaz de filtrar o sangue com eficiência semelhante às máquinas hospitalares.

Hemodiálise é um tratamento vital para pessoas com insuficiência renal crônica, condição que impede os rins de removerem toxinas e líquidos do corpo. Segundo a International Society of Nephrology, mais de 2 milhões de pessoas dependem da diálise regularmente. Porém, até 7 milhões morrem todos os anos por falta de acesso ao tratamento, especialmente em países de baixa renda, onde menos de 25% dos pacientes conseguem ser atendidos.
O projeto de Anya representa mais do que uma solução técnica. Ele pode estar apontando inclusive para um futuro em que o tratamento pode ser feito em casa, com mais autonomia, dignidade e alcance. Uma máquina portátil e de baixo custo tem o potencial de transformar a vida de milhões que hoje enfrentam barreiras econômicas e geográficas para sobreviver.
Essa iniciativa é um exemplo surreal de como conhecimento, empatia e criatividade podem gerar impacto social real.

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