De Brasília à Bogotá e Nova York: nas últimas semanas, tive a oportunidade de representar nossas pautas em espaços estratégicos, discutindo principalmente a crise climática.
Em todas essas conversas, o recado foi o mesmo: justiça climática não existe sem justiça racial.
🚨 Entre os anos de 2000 e 2008, as ondas de calor foram responsáveis por cerca de 48 óbitos. Sendo as vítimas em sua maioria: mulheres, idosos, pessoas pretas e com baixa instrução escolar.
🏠 7 em cada 10 brasileiros que vivem em moradias precárias, e portanto, suscetíveis a fenômenos climáticos, são indígenas ou pessoas pretas.
🌳Pessoas pretas vivem em ruas com menos arborização. Aquele papo de tá calor até na sombra? Ele só chega em certas regiões.
É urgente garantir:
✊🏾 Cota mínima de financiamento para organizações negras e indígenas
🌱 Protagonismo real dos povos minorizados nos espaços de decisão.
🌀 Cota mínima de governança, para que não sejamos apenas consultados, mas também decisores.
💡Uso de IA na educação ambiental e racial, visando democratizar essas informações e acessos.
Seguimos plantando e cobrando coerência: não dá para salvar o planeta excluindo justamente quem sempre cuidou dele. Somos historicamente cuidadores e mantenedores, nossos ancestrais são responsáveis pelo solo que pisamos hoje.
O que você acha disso? Já conhecia o termo racismo ambiental? Comente!
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