Minha amiga Laura Angélica, junto com Katia Stocco Smole, publica hoje na Folha de S.Paulo o artigo “Matemática como política de Estado”.
Não se trata apenas de educação. É sobre a capacidade do Brasil competir no século XXI.
🔍 Um dado brutal: 51% das crianças do 4º ano não atingem o nível básico de matemática. No 8º ano, são 62%. Esse déficit não é pedagógico apenas — é estrutural. Ele compromete a produtividade, a inovação e a empregabilidade de gerações inteiras.
💡 Profissionais em funções que exigem maior domínio matemático chegam a ganhar até 85% a mais do que aqueles em funções com baixa demanda nessa área (IPEA). Ou seja, a matemática é um determinante silencioso da desigualdade brasileira.
➡️ O artigo propõe algo central: transformar matemática em política de Estado.
Não como disciplina, mas como infraestrutura social e econômica, tão estratégica quanto energia, saneamento ou logística.
Se quisermos falar de reindustrialização, economia verde, inclusão produtiva ou transição digital — precisamos antes falar de matemática desde a alfabetização.
📖 Leitura indispensável para quem pensa políticas públicas e futuro do Brasil:
Matemática como política de Estado – Folha de S.Paulo
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