O que parecia ficção científica está se tornando protocolo de laboratório.
Cientistas da Academia Chinesa de Ciências aplicaram uma terapia com células-tronco modificadas (SRCs) em macacos idosos por 44 semanas.
O resultado? Reversão significativa de sinais de envelhecimento em 61 tipos de tecidos, 10 sistemas corporais, e até funções cognitivas e reprodutivas.
Fortalecimento ósseo, melhora na memória, redução de inflamações, estímulo à fertilidade.
E o mais impressionante: sem formação de tumores, barreira que sempre travou avanços anteriores.
É a primeira vez que uma terapia de rejuvenescimento funciona em primatas, e não apenas em camundongos ou células isoladas.
Ou seja: o envelhecimento talvez não seja definitivo. O tratamento suprime inflamações crônicas, estabiliza o genoma e reduz a senescência celular, os mesmos gatilhos que aceleram doenças como Alzheimer, osteoporose, infertilidade e declínio muscular.
Esse marco foi publicado na Nature Aging e sinaliza um divisor de águas:
A revolução da longevidade não virá da Califórnia. Está sendo gestada em laboratórios chineses.
Agora, o que antes era um ciclo inevitável passa a ser uma variável manipulável. A vida deixa de ser um percurso cronológico... e começa a virar um projeto bioengenhado.
#longevidade #tecnologia #inovação
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