Papel de qualidade produzido a partir de folhas secas caídas das árvores, sem necessidade de corte.

Valentyn Frechka, inventor ucraniano de 23 anos, criou o Releaf Paper: papel de qualidade produzido a partir de folhas secas caídas das árvores, sem necessidade de corte. Nascido como experimento escolar, o processo extrai fibras de celulose das folhas por métodos mecânicos, gerando polpa comparável à proveniente de troncos. São necessárias 2,3 toneladas de folhas para cada tonelada de celulose, o que, segundo o projeto, permite salvar até 17 árvores por tonelada produzida. A tecnologia reduz emissões de CO₂ em até 78%, consome cinco vezes menos água e elimina o uso de compostos tóxicos como cloro e sulfato de sódio.

O papel é 100% biodegradável (decomposição em menos de 30 dias) e reciclável diversas vezes. Empresas na França, Alemanha, Polônia e Holanda já adotam o material em embalagens sustentáveis. Com apoio de investidores e parcerias acadêmicas, o Releaf Paper busca escalabilidade global e propõe repensar a cadeia produtiva rumo a uma economia mais circular.