SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Manter nossa empatia em um mundo de máquinas.



Manter nossa empatia em um mundo de máquinas.


Podemos estar entrando em um mundo totalmente distópico e assustador, administrado por máquinas cujas habilidades cognitivas excedem em muito qualquer coisa que os humanos possam ter imaginado.

É um mundo sufocante no qual não seremos mais seres humanos autônomos, mas parâmetros que são espionados e, acima de tudo, manipulados. Já trouxemos milhares de espiões para nossa intimidade por meio de smartphones e todos os dispositivos conectados nos quais nossos olhos estão hipnotizados, com comunidades de "curtidas" que formam nossas virtualidades.

Cada informação é dissecada, transformada, decomposta e recomposta sem que tenhamos a menor suspeita.

E não se engane: as plataformas comerciais, alimentadas por nossa navegação, provavelmente conhecem nossos desejos antes mesmo de formulá-los, pois estão na raiz deles.

E, um dia, mais perto do que pensamos, os robôs domésticos serão nossos coabitantes, com, é claro, uma coleção de informações que serão exploradas por aqueles que querem nos manipular.

Nossas virtudes, nossos vícios, nossos lados claros ou escuros, nosso inconsciente serão explorados.

Neste mundo de máquinas, os humanos, com integridade cognitiva reduzida e memória manipulada, correm o risco de não ser nada mais do que meras engrenagens ou incômodos a serem eliminados.

Alguns vão me achar pessimista.

Acho que estou lúcido.

Devemos lutar para preservar nossa humanidade e, acima de tudo, para ampliar nossa empatia.

Porque é isso que caracteriza ditadores e máquinas: a falta de empatia.

E acima de tudo, devemos viver, brilhar, compartilhar, amar este maravilhoso planeta em vez de saqueá-lo.

Não esperando uma grande catástrofe para que surja um novo mundo, que parece ser antecipado pelos titãs da tecnologia que parecem enojados com este mundo e não querem mais fazer parte dele.

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