SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Minha pesquisa acadêmica sobre EDISCA 30 ANOS para Universidades interessadas em construir existências boas, belas e justas na Educação Pública.



A Universidade é pública quando os critérios e avaliações são públicos, até do Congresso se cobra transparência




TEMA: TRABALHO, ESTÉTICA E FORMAÇÃO HUMANA: TRINTA  ANOS DA ONG EDISCA NA CONSTRUÇÃO DE CASAS POÉTICAS E NA  EDUCAÇÃO DO INVISÍVEL  

LINHA DE PESQUISA: EDUCAÇÃO, ESTÉTICA E SOCIEDADE. EIXO TEMÁTICO: TRABALHO, ESTÉTICA E FORMAÇÃO HUMANA 

1. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA 

A educação contemporânea, frequentemente subjugada a uma lógica instrumental  e a métricas de produtividade, tem negligenciado a formação integral do ser, privilegiando  dimensões tangíveis em detrimento do que se poderia chamar de "educação do invisível"  – território dos sentimentos, dos símbolos, da ética e da imaginação. Contra essa corrente,  emergem práticas educativas que colocam a arte e a estética no centro do processo  formativo, entendendo-as não como atividades complementares, mas como eixos  estruturantes para o desenvolvimento humano. A ONG EDISCA (Escola de Dança e  Integração Social para Criança e Adolescente), em Fortaleza-CE, com três décadas de  atuação ininterrupta, configura-se como um caso paradigmático desse paradigma. Sua  atuação vai além do ensino da dança, articulando de forma sistêmica reforço escolar em  português e matemática, biblioteca, laboratório de desenhos e colagens, criação de  espetáculos de balé, e um amplo suporte sociofamiliar que inclui alimentação, transporte,  saúde e programas de geração de trabalho e renda para as mães, envolvendo também a  comunidade. 

O problema de pesquisa que se delineia é a necessidade de compreender,  documentar e analisar os processos pedagógicos da EDISCA à luz de uma perspectiva  que valoriza a estética como trabalho formativo e a formação humana como uma  construção ética e existencial. A pesquisa parte da premissa de que projetos como este  operam a construção de "casas poéticas" – espaços relacionais de acolhimento, nos termos  de Franco B. e Marina Marcondes Machado –, onde se educa para a dignidade,  combatendo a "vergonha tóxica" analisada por Mario Jacoby por meio da "cinética da  alma" que a arte proporciona (BONFITTO). A pergunta central é: como a integração entre  trabalho pedagógico, expressão estética e suporte social na EDISCA produz uma 

formação humana integral, capaz de gerar não apenas bailarinos profissionais, mas  sujeitos autônomos, críticos e criativos, que reconhecem sua dignidade e agem no mundo  com sensibilidade e responsabilidade? 

A delimitação do estudo recairá sobre a análise dos trinta anos da instituição,  investigando sua história, pedagogia e impactos, com foco nos processos de  aprendizagem visíveis e invisíveis dos alunos. A pesquisa se justifica pela relevância  social e acadêmica de se documentar uma experiência bem-sucedida que articula, na  prática, conceitos fundamentais de pensadores como Hannah Arendt (2014) (ação e  responsabilidade), Henri Wallon (2007) (corporeidade e afeto), Lev Vigotski (2007)  (interações sociais), Paulo Freire (1996) (autonomia), Jacques Rancière (2002)  (sensibilidade e igualdade), Edgar Morin (2020) (pensamento complexo), Loris  Malaguzzi (2016) (cem linguagens) e Marina Marcondes (2023) (perspectiva artístico existencial). A abordagem proposta, inspirada no texto "A Educação do Invisível"  (MARRASÉ, 2022), busca superar a visão meramente instrumental da educação,  propondo uma análise que considere os ambientes invisíveis, os afetos e a produção de  presença (GUMBRECHT, 2010, p. 57) como elementos centrais do trabalho educativo.  A viabilidade técnica está assegurada pela acessibilidade da instituição e pela clareza  metodológica baseada no registro e documentação pedagógica (PROENÇA, 2021). 

2. OBJETIVOS 

2.1. Objetivo Geral 

Analisar a proposta pedagógica da ONG EDISCA em seus trinta anos de atuação,  investigando como a integração entre trabalho artístico (dança, colagem), suporte  educacional (reforço, biblioteca) e apoio sociofamiliar configura uma "casa poética" que  promove uma formação humana integral, baseada na dignidade, na autonomia e na  produção de presença, contra a lógica da educação bancária e mercantilizada. 

2.2. Objetivos Específicos 

1. Reconstituir a história e os fundamentos pedagógicos da EDISCA, identificando  como os princípios das "cem linguagens da criança" (MALAGUZZI, 2016), da  corporeidade (WALLON, 2007), das interações sociais (VIGOTSKI, 2007) e da 

autonomia (FREIRE, 1996) são operacionalizados em sua estrutura  organizacional e em suas práticas cotidianas. 

2. Documentar e analisar, através do método de registro e documentação pedagógica  (PROENÇA, 2021), os processos de aprendizagem dos alunos, focalizando as  descobertas corporais e gestuais na dança, a expressão verbal e afetiva, o  desenvolvimento da curiosidade nas oficinas e a construção de atitudes de  disciplina, presença e autonomia. 

3. Compreender as percepções dos diferentes atores (alunos, ex-alunos, educadores,  famílias) sobre os impactos da experiência na EDISCA em suas trajetórias de vida,  especialmente no que se refere à restauração da dignidade, ao engajamento  comunitário, à saúde mental e à formação de um projeto de vida ético e estético. 

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

O referencial teórico deste projeto será construído a partir de um diálogo  transdisciplinar, articulando educação, filosofia, arte e sociologia, com base no texto "A  Educação do Invisível", que serve como eixo condutor. 

O texto base estabelece os pilares da pesquisa: a arte como cinética da alma e  restauradora da dignidade (JACOBY, 2019; BONFITTO, 2002), a construção de "casas  poéticas" como ambientes de acolhimento (MACHADO, 2023) e a ação no mundo como  proposto por Hannah Arendt (2014). Esta fundamentação orientará a análise da EDISCA  como um espaço que educa para além do visível, trabalhando com os afetos, os símbolos  e as relações. Esta fundamentação orientará a análise da EDISCA como um espaço que  educa para além do visível, trabalhando com os afetos, os símbolos e as relações. 

A Estética como Trabalho Formativo: A concepção de trabalho neste projeto  alinha-se à ideia de poiesis, um fazer criativo que transforma a si mesmo e ao mundo. A  dança e as artes visuais na EDISCA serão entendidas como um trabalho estético que  disciplina o corpo, mas também libera a expressão, em linha com a noção de "produção  de presença" de Hans Ulrich Gumbrecht (2010), que contrasta com a educação baseada  na interpretação e no consumo.

Trataremos da educação integral Dialogaremos com a abordagem de Reggio  Emilia e as "cem linguagens" de Loris Malaguzzi (2016), para quem a estética e a ética  são indissociáveis na educação. A teoria dialética de Henri Wallon (2007) fundamentará  a análise do desenvolvimento infantil pela integração entre afeto, movimento e cognição.  Vigotski (2007) contribuirá com o conceito de zona de desenvolvimento proximal e  mediação social, essenciais para entender as interações nas oficinas coletivas. Paulo  Freire (1996) oferecerá a crítica à "educação bancária" e a defesa da autonomia, enquanto  Jacques Rancière (2002) fornecerá a lente para analisar a redistribuição do sensível  operada quando crianças em situação de vulnerabilidade ocupam o palco. 

Edgar Morin (2020), com seus "sete saberes necessários à educação do futuro",  oferece o arcabouço para entender a EDISCA como um sistema complexo que educa para  a compreensão humana, a ética e a cidadania terrestre, integrando conhecimentos de  forma não fragmentada. 

A obra de Marina Marcondes Machado (2023) será central para ancorar a análise  na realidade brasileira, entendendo a arte como uma maneira de ser e de existir no mundo,  o que corrobora a ideia de uma "autobiografia de aprendizagem" proposta para a pesquisa. 

Para compreender a singularidade e o poder de impacto dos espetáculos da  EDISCA, o pensamento de Walter Benjamin oferece ferramentas preciosas. Em sua obra  seminal A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica, Benjamin estabelece  uma distinção crucial entre a obra de arte tradicional, carregada de aura – uma qualidade,  presença no aqui e agora –, e a obra de arte reproduzível, que vê sua aura se esvair. O  espetáculo de balé da EDISCA, encenado por aquelas crianças específicas, naquele  contexto comunitário único, é um evento “aurático” por excelência. Sua essência está na  presença física e comunitária, insubstituível e não massificável, constituindo-se como um  antídoto à lógica da indústria cultural. Além disso, Benjamin nos ajuda a pensar a  formação dos sujeitos. Ele distinguia entre a Erfahrung (experiência rica, integrada à  tradição e à narrativa) e a Erlebnis (vivência fragmentada, típica do choque perpétuo da  vida moderna metropolitana). A EDISCA, ao construir sua "casa poética", oferece um  espaço de proteção onde as crianças podem converter Erlebnis (as vivências traumáticas  da pobreza e da invisibilidade) em Erfahrung – experiências significativas, narráveis e  formativas, corporificadas na disciplina da dança e na coletividade do espetáculo. Por  fim, a noção benjaminiana de que "o aparelho técnico não emancipa o ser humano, mas 

primeiro o submete, antes de ser por ele utilizado" (BENJAMIN, 2012, p. 99) pode ser  transposta para o "aparelho corporal". A técnica do balé, em um contexto opressor,  poderia submeter o corpo. Na EDISCA, no entanto, a técnica é apropriada pelas crianças  como um instrumento de emancipação, permitindo-lhes, nas palavras do próprio filósofo,  "organizar o novo na produtividade" e não apenas se adaptar ao existente. Dessa forma,  o corpo discente, ao dominar a linguagem exigente do balé, não se submete a um código,  mas o utiliza para produzir uma nova presença no mundo, política e esteticamente  significativa. 

Para além dos referenciais já elencados, o diálogo com a Filosofia da Arte  aprofundará a compreensão do "trabalho estético" realizado. A noção de "arte como  experiência" de John Dewey (2010) fundamenta a compreensão das atividades da  EDISCA como processos vivos e integrais de formação. Na mesma direção, a  fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty (2015) oferece as ferramentas para analisar  como a dança, enquanto linguagem corporal, constitui um novo modo de as crianças  habitarem o mundo e se perceberem nele. Por fim, a concepção de "redistribuição do  sensível" de Jacques Rancière consolida a compreensão do palco como um espaço  político de visibilidade e reconhecimento, onde uma nova comunidade sensível é forjada. 

4. METODOLOGIA 

A pesquisa adotará uma abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso único e  intrínseco, aprofundando-se na singularidade da experiência da EDISCA. O  procedimento metodológico será orientado pela documentação pedagógica, conforme  proposto por Maria Alice Proença, entendida não como um simples registro, mas como  um processo de escuta, observação, interpretação e narrativa dos processos de  aprendizagem. 

4.1. Pesquisa Documental e Bibliográfica: Será realizada uma revisão  aprofundada da literatura dos referenciais teóricos elencados. Paralelamente, será feita a  análise de documentos da EDISCA: projetos pedagógicos, registros históricos, relatórios  de atividades, portfólios de alunos, programas de apoio familiar e acervo audiovisual de  espetáculos, visando atingir o Objetivo Específico 1. 

4.2. Trabalho de Campo e Produção de Dados: O trabalho de campo será realizado  por meio de:

Observação Participante com Registro Pedagógico: inserção no cotidiano da  instituição (ensaios, oficinas de colagem, momentos na biblioteca, aulas de  reforço) por um período definido. A observação terá como foco a produção de  registros pedagógicos (narrativas descritivas, fotografias, coletas de produções  das crianças) que capturem os "invisíveis" – os gestos, os diálogos, as hesitações,  as conquistas, os afetos –, constituindo a "autobiografia de aprendizagem" dos  alunos. 

Entrevistas Narrativas e Semiestruturadas: Serão conduzidas entrevistas com  atores-chave: fundadores (para a história institucional), coordenadores,  educadores de dança e de reforço, pais (especialmente mães envolvidas nos  programas de geração de renda), alunos e ex-alunos. As entrevistas visarão  capturar as histórias de vida, as percepções sobre os impactos da EDISCA na  dignidade, autonomia e projeto de vida. A seleção dos entrevistados será  intencional, buscando a diversidade de experiências. 

4.3. Análise e Interpretação dos Dados: Os dados gerados (documentos, registros  de observação e transcrições de entrevistas) serão submetidos à Análise de Conteúdo  Temática (BARDIN). A partir da imersão no material, serão identificadas unidades de  significado e categorizadas em eixos analíticos como: "Casas Poéticas e Acolhimento",  "A Arte como Restauradora da Dignidade", "Corporeidade e Produção de Presença",  "Vozes e Autonomias" e "Impactos Invisíveis: Saúde Mental e Pertencimento". A  interpretação consistirá em um diálogo constante entre essas categorias empíricas e o  quadro teórico, particularmente ancorado no texto "A Educação do Invisível". 

5.CRONOGRAMA

Ano 

Semestre 

Etapa Principal

Atividades  

Detalhadas

Objetivos  

Específicos  

Atendidos

Ano  

1

1º  

Semestre

1.  

Fundamentação  e Planejamento

• Revisão  aprofundada da  literatura teórica  (base  

conceitual). •  Análise de  documentos da  EDISCA  

(projetos  

pedagógicos,  

relatórios,  

acervo). •  Submissão do  projeto ao  Comitê de Ética  em Pesquisa.

1. 

Reconstituir a  história e os  fundamentos  

pedagógicos  

da EDISCA.


2ºSemestre

2. Imersão em  Campo e Coleta  de Dados (Fase  I)

• Início da  observação  

participante no  cotidiano da  instituição. •  Produção dos  primeiros  

registros  

pedagógicos  

(narrativas, 

2. Documentar  e analisar os  processos de  aprendizagem  

dos alunos. 3. Compreender  

as percepções  dos diferentes  atores.



Ano 

Semestre 

Etapa Principal

Atividades  

Detalhadas

Objetivos  

Específicos  

Atendidos




fotos). •  Realização das  primeiras  

entrevistas  

narrativas  

(fundadores,  

educadores).


Ano  

2

3º  

Semestre

3. Coleta de  Dados (Fase II)  e Análise  Preliminar

• Continuação e  finalização da  observação  

participante. •  Realização das  entrevistas com  alunos, ex-alunos  e famílias. •  Transcrição das  entrevistas e  organização de  todo o material  coletado.

2. Documentar  e analisar os  processos de  aprendizagem  

dos alunos. 3. Compreender  

as percepções  dos diferentes  atores.


4º  

Semestre

4. Análise dos  Dados e  Redação Final

• Análise de  Conteúdo  

Temática dos  dados  

(documentos, 

Geral. 

Analisar a  proposta  

pedagógica da 



Ano 

Semestre 

Etapa Principal

Atividades  

Detalhadas

Objetivos  

Específicos  

Atendidos




registros,  

entrevistas). •  Sistematização e  interpretação dos  resultados à luz  do referencial  teórico. •  Redação dos  capítulos da  pesquisa  

(análise,  

conclusões). •  Revisão final e  formatação do  trabalho.

ONG  

EDISCA.



6.REFERÊNCIAS  

ARENDT, Hannah. A condição humana. 12. ed. Tradução de Roberto Raposo. Rio de  Janeiro: Forense Universitária, 2014. 

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto, Augusto  Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016. 

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In:  BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história  da cultura. 8. ed. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 2012. p.  170-212.

BONFITTO, Matteo. O ator compositor: a poética do intérprete cênico. São Paulo:  Perspectiva, 2002. 

DEWEY, John. Arte como experiência. Tradução de Vera Ribeiro. São Paulo: Martins  Fontes, 2010. 

FRANCO, Benjamin. Casas poéticas: o espaço relacional como ato educativo. São  Paulo: Editora Ilustrada, 2020. 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25.  ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue  transmitir. Tradução de Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio,  2010. 

JACOBY, Mario. A vergonha tóxica: o legado oculto do trauma. Tradução de Luís  Carlos de M. G. Lopes. Petrópolis: Vozes, 2019. 

MACHADO, Marina Marcondes. Para as crianças de agora: uma perspectiva  artístico-existencial. In: MACHADO, Marina Marcondes (Org.). A escola que eu quero  para as crianças de agora. Petrópolis: Vozes, 2023. p. 15-30. 

MALAGUZZI, Loris. História, ideias e filosofia básica. In: EDWARDS, C.; GANDINI,  L.; FORMAN, G. (Org.). As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia  na educação da primeira infância. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre: Penso, 2016.  p. 19-40. 

MARRASÉ, José Manuel. A educação invisível: inspirar, surpreender, emocionar,  motivar. São Paulo: Paulinas, 2022. 

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 5. ed. Tradução de  Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 2015. 

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina  Eleonora F. da Silva, Jeanne Sawaya. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2020.

PROENÇA, Maria Alice. A documentação pedagógica como ferramenta de avaliação  na educação infantil. In: PROENÇA, Maria Alice (Org.). Avaliação na educação infantil:  diálogos com a documentação pedagógica. Curitibia: Appris, 2021. p. 45-68. 

RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação  intelectual. Tradução de Lilian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 

SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no  escuro. Tradução de Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. 

VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos  processos psicológicos superiores. 7. ed. Tradução de José Cipolla Neto, Luís Silvestre  Barreto, Solange Castro Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 

WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Tradução de Ana Maria Rabaça.  Lisboa: Edições 70, 2007.

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