SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

domingo, 26 de agosto de 2012

O Lula mais do que ajudar a Luizianne tem que ajudar os pobres!



Fortaleza tem camadas brilhantes de riqueza e escuras massas de pobreza. A comunicação das campanhas falam “olho no olho “, justiça, mas não conseguiram colocar o posto de saúde para funcionar, nem escutar as propostas da população, apenas dar ordens de seus quartéis, agências publicitárias e burocracias partidárias.

Sem vínculos sociais com o cotidiano das comunidades, sem potencializar a capacidade das pessoas de se organizarem politicamente, não são solidários com as vidas destas pessoas, apenas em seus discursos e não em suas práticas.

Como gerar estas conexões sociais entre a TV e a vida? Cada candidato com suas verdades e valores dado como certos, pouco dispostos a lidar com o diferente. Seria tão bom se apreendessem que a vida com os outros é maior, mais rica. A frieza racional o impede de entender o que o outro está sentindo.

Quais de nós saberia lidar com as situações difíceis que as comunidades pobres em Fortaleza enfrentam no seu dia-a-dia? Tão simples seria ouvir com tranquilidade o que eles têm a dizer. Descobriríamos que não existe um plano de governo que solucione, mas vários. Reconhecer as feridas destas comunidades pode ajudar na cura, ao invés de fragmentá-las em disputas, o político deve ajudar a uni-las. A consciência mútua é um passo anterior a atuação conjunta. Ao invés da disciplina exigida pelos partidos e grupos de interesse, a ética deve deixá-los livres para construir seus caminhos autônomos. Ao invés da unidade na marra, devemos buscar a inclusão dos diferentes e livres. Essa é a grande diferença entre a esquerda política e a esquerda social. Uns seguem a rainha, a burocracia, outros o poder local.

Não existe uma guerra como Lenim pregava necessitando de soldados militantes, mas de pessoas com sensibilidade e solidariedade que é construída de baixo para cima. A política de cima para baixo só cria imbecis, babões e gangues. As ameaças são mais usadas do que a construção de vínculos. A cooperação deve ser um fim em si mesmo. Temos que respeitar as comunidades, a sociedade civil e não querer rendê-las usando o poder do dinheiro e das máquinas dos políticos e partidos. Não existe socialismo com este tipo de moral e ética, é uma farsa, uma vergonha, uma mentira.

A busca da igualdade nas oportunidades, o direito a voz, a educação e o acesso a cultura e trabalho tem que ser fortalecidos nas comunidades. Isto é uma democracia social de fato e não apenas um nome, um discurso, olho no olho. Abrir espaço para vozes diferentes e até mesmo conflitantes. Um realismo prático que exige construir juntos.

Porém a maior parte dos políticos não querem cooperar, porque perdem o controle; para outros, até a identidade, a vaidade; preferem as negociações por de trás do pano, as complexidades burocráticas que produzem falsos líderes; e lógico, a perda do vínculo do topo com a base. Mais escritórios, mais chefes, menos contato pessoal. Mais necessidade de marketing, de Duda Medonça, mais Lula, mais imagem, mais aparência, menos dignidade. Uma colisão forjada entre a política e os meios de comunicação.

Por isso é preciso dizer a verdade ao poder para acordá-los de seus delírios. Defender os oprimidos, mas também os comuns, que julgamos inimigos por serem diferentes, e não privá-los de seus direitos e respeito. Isso vem antes da união e luta dos candidatos, dos partidos. O Lula mais do que ajudar a Luizianne tem que ajudar os pobres. Focalizar a experiência cotidiana das pessoas ensina mais que um livro de Marx, que muitos por terem lido este livro, julgam-se no direito de ter poder, cargo público e burocracias doentias. Ridículo, pois criticam os padres e agem como Bispos.

Enfim, para as pessoas deixarem a passividade que tanto reclamamos, temos que ser maestros ao envolvê-las em seus problemas e soluções, apoiá-las e não comandá-las. Nutrir a trama comunitária é o desafio da classe trabalhadora que cria as condições reais para emancipação e lutas econômicas.

domingo, 19 de agosto de 2012

APRENDER A COOPERAR: O desafio dos políticos e das cidades.


Como diria Sennett " A antítese de uma tese não é " seu cretino você está errado ". Num diálogo, as pessoas podem se conscientizar de seus pontos de vista e ampliar a compreensão recíproca. As trocas podem ser produtivas e densas; os mal entendidos podem às vezes levar à entendimentos mútuos.

O cerne está na capacidade de escuta e nos detalhes concretos para que o diálogo avance. É preciso reconhecer o que outro pensa e está fazendo. A diferença está entre um abraço rápido e um encontro demorado. O ouvinte tem que escutar de fato o que o outro diz e não apenas falar a sua tese aguardando uma antítese e o confronto. ESSA É A PRINCIPAL DIFERENCA NA BOA POLÍTICA. Os políticos têm que aprender algo com seus eleitores e representantes, em vez de simplesmente falar em seu nome.

A cidade evolui quando as pessoas sozinhas ou seus políticos se comportam deixando de ter excessos sobre suas razões e compreendem que é preciso colaborar, POR ISSO É PRECISO ESTAR COM OS OUTROS, dando lhes atenção e aprendendo sobre eles, sem os obrigar a ser como eles. Abrir espaço para olhar a vida de outras pessoas e também para que elas possam olhar para sua.

Como diria Bakewell “o Seculo XXI está cheio de pessoas cheias de si”. Um passeio pela internet revela milhares de indivíduos fascinados com a própria personalidade e clamando por atenção, PORÉM SE HOUVESSE COOPERAÇÃO ENTRE ELES, descobririam que não podem conseguir algo sozinhos, brigando ou mandando. Pensariam fora da caixa. Os significados se ampliariam e novas conexões surgiriam desse encontro; dessa cooperação; dessa forma simples,direta de fazer a boa política.

É diferente partilhar informações do que se comunicar. A comunicação precisa de expressão, de contexto para ter significado. Por isso é preciso compreender o contexto do outro, de suas teses e não apenas revidá-las. A disputa simples, sem diálogo faz com que o entendimento entre as pessoas se reduza. Não podemos nos isolar e fugir do mundo real, porque esse é feito do encontro e construção conjunta das pessoas e quanto maior a diferença e a diversidade, melhor os frutos. As pessoas têm muita imaginação e muitas ideias para mudar a política, elas devem ser potencializadas e não rendidas às burocracias partidárias. Uma troca social complexa passa pela necessidade das instituições, políticos e outros encorporarem as capacidades emotiva e cognitiva das pessoas, que juntas podem colaborar e construir novos caminhos.


As desigualdade, o excesso de autoridade e a falta de confiança estão destruindo a boa política. Todos nós temos a capacidade para lidar com as complexidades e as diferenças, PORÉM OS LÍDERES TÊM QUE SER EXMPLOS NESSE CAMINHO. Temos que aprender a interagir com quem discordamos, dos quais talvez não gostamos ou não entendemos. TEMOS QUE APRENDER COOPERAR MESMO NUMA DISPUTA DE CAMPANHA, afinal o bem maior são as causas públicas.


Portanto, o compromisso, a receptividade aos outros e a cooperação que emerge numa campanha mostram os caminhos da gestão do candidato, pois o bom desempenho da gestão depende como uma música dos instrumentos, cooperando juntos, e quanto mais instrumentos diferentes, mais rico fica o som. Assim foi com a evolução dos cromossomos diferentes, cooperação e união para juntos enfrentar os Desafio de nossa evolução, assim também é uma cidade e deve ser a política; a boa política. E só existem três caminhos: moldá-los com suas teses, debilitá-los com suas burocracias e campanhas de marketing ou fortalecê-los, orquestrando suas colaborações para dar vida a política.

domingo, 12 de agosto de 2012

BATMAN UM LÍDER PUBLICO NUMA SOCIEDADE SEM PAIS E POLÍTICOS CORRUPTOS!

Uma homenagem aos Pais que educam seus filhos.

A maioria das pessoas não importam com as outras pessoas, a menos que essas outras tornem-se bandidos! Não importa quem são eles, apenas quando fazem algo, que nos afeta. Você pode enxergar o incêndio ao seu lado?

Uma maioria só se preocupa com o que acha que o dinheiro compra! A dor e a tragédia dos outros não importam. Muitos só esperam a coisa piorar.

Muitas crianças e jovens quando passam da idade vão viver nos esgotos de nossa sociedade, no crime, nas drogas, no abandono de suas famílias e de nossa sociedade. Lá, dá para eles morarem, mesmo que nas ruas. Encontram trabalho no crime e nas drogas, muitas vezes mais do que na cidade oficial. Essa outra cidade “ dos esgotos “ se organiza de forma coletiva, enquanto em cima, cada um com seus próprios interesses. Em ambas, uma é reflexo da outra, não importa mais a vida, importa o chefe e o dinheiro.

Muitos desses jovens são abandonados pela sociedade até que cometam o primeiro delito. Enquanto escondem o ódio e fingem o sorriso. Porque não continuar a educá-los e protegê-los? Porque isso não dá lucro. Essa é a resposta. Por exemplo, onde estão sendo investidos os lucros dos recursos naturais do planeta? Enquanto pensamos, os ricos usam o lucro para o luxo, a comilança e satisfazer o ego de suas festas e vaidades.

Vai vir uma tempestade ecológica e social . Nunca os ricos se perguntam como vivem com muito enquanto deixam tão pouco para maioria. E os pobres que roubam dos ricos só aumentam as prisões, os esgotos de nossa sociedade. E depois do primeiro delito que eles cometem, quantos destas crianças e jovens consegue ter uma segunda chance? Numa sociedade onde poucos ajudam e muitos apenas denunciam, onde não se consegue dar uma segunda chance, o crime evolui. Quando formados, os bandidos saem da prisão e começam a organizar, os de fora e os de dentro, o crime organizado se multiplica. Melhor seria deixá-los recomeçar a vida. Afinal, porque dar uma segunda chance aos políticos, fichas sujas de nosso país? Se não damos aos que roubam por pobreza, que sucumbem sem direitos no crime? O que os nossos recursos e conhecimentos fazem para evitar isso?

Infelizmente outros grandes responsáveis por essas situações são Bandidos privilegiados que vêm das Bolsas de Valores e dos Bancos como prova a crise de 2008. Porque lá na Bolsa, onde tem dinheiro, também tem ladrão. Por isso, muitos preferem hoje guardar o seu dinheiro no embaixo do colchão.

Enquanto queremos paz, sem armas, sem mortes, grande parte dos criminosos não têm medo de nada, acreditam mais no crime, na vingança, do que no Estado.

As ferramentas de uns viram armas nas mãos de outros. Em nosso mundo temos como exemplo a energia limpa, produzida por fusão no Irã que pode virar arma nuclear, depende das intenções.

Porém é preciso confiar no outro para mudá-lo. E quando somos traídos, o acerto de contas se torna necessário? Por isso precisamos de heróis, símbolos, educadores que nos mostrem e ensinem outros caminhos em nossa sociedade. O sofrimento às vezes fortalece o caráter ou aumenta a vingança das pessoas; dos que nada têm e dos que têm muito e nada a ensinar. Daí a necessidade do Estado. Porém, mesmo para ele, muitas vezes as regras se tornam correntes, impedindo que as injustiças sejam enfrentadas. Muitas vitórias neste sistema são derrotas e nos tiram a paz. Vivemos do teatro e das ilusões.

Muito teríamos para apreender com as sombras, como Batman. Muitos lutam hoje sem freio, só no impulso, sem estratégia. Enquanto muitos criminosos são moldados nas trevas, e a luz só os cega. Eles nasceram nas sombras e a sociedade oficial feita para mostrar o caminho da luz, só os traiu.

Será que vamos suportar essa batalha em nossa sociedade? O que será primeiro destruído? Seu corpo ou sua alma? A punição mais severa não é a do corpo, é a da alma e a perda da liberdade de viver dentro das prisões e fora delas.

Será a hora de ressuscitar, lutar, voltar a confiar nas pessoas, no bem? A transformar a sociedade para os que mais precisam dela quando foram abandonados pelo Estado e por suas famílias. Voltar a ter esperança?

Segundo a Liga das sombras não há desespero real enquanto houver esperança. Enquanto houver luz eles se atacam para garantir seu espaço ao sol, em detrimento dos outros.

Nosso herói Batman foi derrotado nesta sociedade onde o mal comanda. Não aguenta a dor. Pede a eles que lhe matem por prazer. Eles dizem que lhe pagam mais para que ele continue vivo. E Batman é um privilegiado, não acostumado com as sombras, com a dor, com o desespero.

Agora imaginem crianças e jovens nascidos no Inferno. O crime quer ver a cidade virar cinzas. A sociedade do esgoto toma o lugar da sociedade oficial. Explodir a sociedade que não lhe interessa, que não faz parte de sua vida. Você pode ver a luz durante o crepúsculo? O jogo vai começar!

No caos, todos podem assumir o controle da cidade. Os conquistadores se disfarçam de libertadores e qualquer um pode detonar a bomba capaz de destruir por terrorismo nossa sociedade, quando o crime vira lei na politica, na economia, no impacto na vida de milhares de pessoas. E agora, fugir ou atacar por seu lugar ao sol? Pedir socorro ? Que nos ajudem a resolver nossos problemas? Impedem-nos de agir usando a força dos outros, tentam nos imobilizar a fazer algo, que mude nossos destinos. Quando dizem não os abandonaremos é o maior sinal de opressão diante da apatia do Estado.

Muito dos presos e dos pobres foram julgados por uma cidade corrupta e pela ausência de Direitos e do Estado, onde é preciso criar líderes falsos nas eleições para uma cidade corrupta, mentir para construir um líder. Um líder para servir aos mentirosos, aos corruptos, as estruturas, aos ricos. Chegou a hora de devolver a cidade a você? Poderemos arrancar os poderosos dos ninhos e jogá-los nas condições em que vivem a maioria das pessoas? Redistribuir as riquezas? A Polícia aprenderá o que é Justiça?

Vivemos uma situação inusitada. Os novos viciados em drogas, em corrupção, e no dinheiro; agora pelo poder que roubaram, são os salvadores!

As estruturas criadas dessa forma virão correntes. Quando a sua casa vira a casa de todo mundo, o caos e a desordem dominam. É hora da civilização buscar seu equilíbrio. Alguém tem que gritar Não. Quando as regras viram correntes e a corrupção domina o sistema, surgem líderes forjados no sofrimento, endurecidos na dor, para conduzir a revolução, que o maior objetivo é a vingança como foi na China, Rússia e outros. Nessa hora precisamos dar o salto da liberdade! Não é a força, é o medo que nos leva ao fracasso. Precisamos do instinto. Porque fracassamos? Precisamos lutar com o instinto contra a morte. Faça a escalada sem cordas para se segurar que o salto acontece.

Ressurjam ao invés da morte e do exílio! O problema só será resolvido de dentro das cidades. Por isso, nunca lute com alguém mais capacitado que você. Prepare-se!. Use estratégia para libertar a si e a cidade.

Mas afinal, quem quer que esta cidade seja salva? Sem advogados, sem políticos, sem sentenças! Salve-se! Você deu tudo a essa cidade? Ainda não? Os heróis lutam sempre e não desistem nunca.

Uns buscam vingança, outros justiça, para eles um mundo melhor. Não é crime algum amar alguém, ou lutar pelo direito do outro. Herói pode ser qualquer um de nós!

A inocência é uma palavra forte para usar em cidades corruptas. A faca que corta profundo é a mais lenta. Assim são as traições, almas que decepcionam uma cidade que vê seu povo traído.

Uma Bela cidade e um povo brilhante só podem ser construídos com direitos para todos. De forma que se tornem úteis, prósperos, felizes. Assim ressurge a confiança e a colaboração entre as pessoas para construir uma cidade melhor para todos. Porém enquanto as estruturas viram corrente, não posso aceitar as injustiças. Um órfão da cidade pode se tornar um Bane e um Coringa enquanto vivemos numa sociedade sem pais e com políticos corruptos. Por isso os pais que educam seus filhos são verdadeiros heróis nesta sociedade.

sábado, 4 de agosto de 2012

3 DESAFIOS DA POLÍTICA DE JUVENTUDE EM 3D.



Passo dias pensando e conversando com jovens para que temas complexos entrem na agenda política das eleições municipais. O objetivo é que os privilégios dos ricos, dos políticos e das burocracias partidárias não pareçam tão naturais diante das desigualdades brutais que submetem aos que não tem acesso aos caminhos do poder, baseados em submissão ou uma suposta meritocracia gerencial que inviabiliza o debate público. Tudo isso são frutos de uma sociedade conservadora como a nossa que atacam com tecnocracias, mídias e máquinas de campanha eleitoral para buscar esvaziar o passado, negar o presente e esconder futuros possíveis.

Conhecer os modelos de gestão pública e seus pontos cruciais ocultos é o nosso desafio no debate com os jovens para que não se percam em meio as mesmas mentiras que afinal não acreditam mais, (ainda bem). Por isso escolhemos três pontos fáceis de transmitir para comunicar a maior quantidade de jovens.

O primeiro: a desigualdade de acesso aos direitos dos jovens: uma educação de qualidade, oportunidades de trabalho, e como diria os Titãs, diversão e arte. Se compararmos o acesso dos ricos e dos privilegiados a esses direitos básicos em relação aos pobres, vamos entender porque o crime, as drogas, e a morte têm acessos universais e não direitos nas comunidades pobres, reproduzindo a desigualdade de geração em geração como algo natural. Um hábito que não conseguimos enxergar porque há tempos vivemos numa das piores distribuições de Renda e direitos do mundo.

Visando facilitar o acesso a esses direitos propomos o cartão Energia Social, onde o jovem apropria-se de seus direitos, potencializando estruturas governamentais e não governamentais, otimizando recursos, enfrentando a corrupção e torna-se também um agente público capaz de construir alternativas de vida e cidadania em suas comunidades. Este não é o espaço para detalhar todo o projeto. Buscamos desenvolver estratégias para não correr o risco de transferir recursos públicos para lucros de ONGS e políticos na prestação de serviço das organizações, inclusive públicas, mas que garantam qualidade e transparência no acesso aos direitos, via um sistema de Governança, além de contribuir para um Fundo que visa à sustentabilidade desta cidade e economia formada por jovens e suas organizações, garantam em rede o acesso, a personalização e a gestão compartilhada de seus direitos. Graças à tecnologia da informação e internet isso se tornou mais fácil e mais barato que administrar uma fábrica ou um namoro.

Assim, quais são as prioridades de nossa cidade? Os interesses imobiliários, os acordos políticos de cargos, a terceirização dos lucros, as próximas eleições, deixar espaço para que conglomerados privados educacionais transformem a educação em bem de consumo ou lucro? Ou grandes eventos e shoppings como alternativas de diversão para nossos jovens? Enfim, também não é por falta de prédios ou greve de professores que essas ações não acontecem! Em relação aos recursos podemos tributar a especulação imobiliária ou gerar riquezas de nossos lixos integrando as ações a partir da vida em comunidades sustentáveis.

O segundo ponto que buscamos com nossa juventude é construir uma democracia moderna e profunda, que lhe entregue mais poder e cidadania. Uma Democracia Direta e Digital, 3D, possibilitada pelo cartão Energia Social que se transforma num “título de leitor “ com o qual ele participa e vota em várias decisões de sua comunidade, projetos, aprofunda o aprendizado e a responsabilidade cívica como cidadão gestor dos desafios das futuras gerações. Não podemos negar a milhares de jovens o direito de serem sujeitos de sua própria vida. Melhorando a sua educação, cultura e trabalho, não apenas de forma passiva acessando esses direitos, mas construindo outros caminhos de realizá-los diante das amplas transformações que nossa sociedade passa.

O terceiro e último ponto visa potencializar uma educação e cultura complementar ao ensino formal mais interessante do que o celular, a cachaça e as festas e que seja alternativa de consumo consciente, capaz de despertar outras direções onde o bem-estar, a felicidade e o desenvolvimento pleno de uns não dependam da miséria, infelicidade e ignorância de outros. Buscar novas verdades que não nos deixem de joelhos diante das verdades do dinheiro. Verdades mobilizadoras de consciências. Uma ideia é verdade se essa é expressão dos movimentos, se gerar novos caminhos para transformar a realidade que compartilhamos em um exercício intelectual que se torna uma poderosa ferramenta política. Política para quê? Para que os políticos não tratem os jovens como meninos! Educação para quê? Para além de apertar botões, possamos construir o que é justo, para despertar da alienação deixando de nos auto enganar. Criticar os lugares comuns que nos ensinam como verdades que destroem com seus efeitos nossas vidas. Acreditar e lutar por promessas verdadeiras, através de caminhos possíveis, que não podemos delegar nossas responsabilidades de sermos personagens de nossa própria história. São esses os 3 DESAFIOS DA POLÍTICA DA JUVENTUDE EM 3D.