SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

O BRASIL NÃO É PARA PRINCIPIANTES SEGUNDO TOM JOBIM!




 

Tall and tan and young and lovely

The girl from Ipanema goes walking

And when she passes Each one she passes goes, ah


When she walks, she's like a samba

That swings so cool and sways so gently

That when she passes Each one she passes goes, ah





Enquanto a garota de Ipanema passa a história continua sem o Brasil. 2021 Século XXI. O muro de Berlim caiu em 1989 faz mais de 30 anos. No Brasil, professores em Universidades e Partidos continuam a ensinar Marx para jovens que ao invés de serem educados para criticar a todos, incluindo o próprio Marx, e criar aprendem ideologias. Do mesmo modo em 2021, com as armas e mentiras de falsos discursos que persistem há séculos: as oligarquias, gangues partidárias e elites falam do Mercado, Estado e Democracia mas que existem apenas para eles excluindo grande parte da população com brutais desigualdades e violências . Quantos gostariam de enxergar a realidade do outro ? de preferência da maioria da população? quantos estão dispostos a fazer autocrítica ?  e falar a verdade dos absurdos que cometeram em nome do povo em benefício de suas famílias, gangues e elites sócias da corrupção. 



Tenho a impressão que se seguirmos as regras da cultura política brasileira, se você jogar uma pedra para cima ao invés de ela cair, vai subir. Delírios se misturam com ignorância e maldades. Nessas terras você não tem apenas um tipo de Bolsonaro e Trump !  Vocês têm vários tipos, incluindo os que lhe criticam, porque o Coronel Ciro Gomes, Lula e outros muda apenas o tipo de mentira, corrupção e delírio. Na guerra pelo poder e pelo voto vale tudo.  Bilhões de dinheiro público roubado, 251 mil mortes na pandemia muitas delas por falta de saúde e hospitais, heranças de outros governos, milhares de homicídios, corruptos soltos, auxílio emergencial para continuarmos vivos sem perspectivas e futuros. O Brasil é o lugar certo para os mais mentirosos, ladrões, e gângsters dominarem tudo. O resto são principiantes que ainda não entenderam que a lei, verdade, e vidas não valem nada. O nosso vírus brasileiro é mais poderoso porque ele é protegido pelo Estado. Carnaval, eleições, igrejas e festas lotadas são mais importantes que vidas. Segunda, Terceira, Quarta onda de pandemia, corrupção, violências. Da mesma forma, os mesmos vírus políticos corruptos matam mais que a pandemia há décadas, mas agora estão incomodados com as mortes enquanto roubam o dinheiro da saúde ? 



No Brasil nos tornamos reféns de uma agenda triste e medíocre que interessa apenas aos poderes de nossos podres poderosos. Deixamos de participar há muito tempo de um diálogo com nosso povo sobre suas vidas e cidades, com outras nações e com o Planeta Terra pelo qual fomos abençoados e temos muitas responsabilidades não apenas com a Amazônia mas com nossa diversidade cultural, ambiental, capacidade hídrica, energética, alimentar e outras. Portanto, ao invés de gastar nossa energia com a dialética, luta politica de partidos e classes, vamos seguir o caminho de Spinoza ? E gastar energia em realizar o potencial de nossa nação e de cada brasileiro. 



Os discursos a históricos que não buscam atualizar os conceitos, buscam eliminar os anjos da história para colocar o poder em planos que não tem como se realizar pois dependem de vários fatores acontecendo ao mesmo tempo. É claro na concepção de quem defende essas ideologias, eles são os líderes por direitos divinos como as nobrezas ou as tais vanguardas de esquerda que na história para existir teve que matar ou anular os que pensam diferente! Sim, o muro de Berlim caiu há 30 anos e as oligarquias e gangues partidárias estão perdendo seus poderes e legitimidade no Brasil.   



Me desculpem os marxistas o projeto de educação é mais libertador do que o Manifesto comunista, assim como muitas tecnologias criadas graças a ciência e ao mercado como estímulo à circulação de mercadorias. Felizmente a história não é linear aos modos de produção e trabalho, a antropologia descobriu há tempos e em épocas de pandemias e guerras isso fica claro. As brutais desigualdades, violências e miséria é muito mais produzida pela concentração de renda do que pelo capital, e sim podemos taxar os ricos e garantir direitos e oportunidades a todos. O Estado antecedeu Marx , e hoje surgem novas formas de organização política, econômica e social que através de instrumentos mais eficazes podem garantir segurança jurídica porque não podemos depender de poucas pessoas para garantir a lei, a justiça e a paz. As maiores violências podem ser superadas pela segurança alimentar, energética, hídrica, educacional, saúde e trabalho. O lucro é produzido por nações e sociedades e não apenas por indivíduos. O lucro da paz de Gandhi e da igualdade racial de Mandela são forças poderosas que culturalmente vão além da modernidade e da luta de classes, principalmente em períodos de transição civilizatória provocados pela destruição da modernidade e seus limites de formas de ser, pensar, viver e governar. 


   

Se olharmos para origens de nosso povo brasileiro de índios, negros e imigrantes chegou a hora de construir nossa civilização como escreveu Darcy Ribeiro de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria; mais do que respostas e modelos do passado, necessitamos reencontrar as perguntas, fazer as coisas certas e superar desafios. Felizmente esses desafios não se reduzem à mediocridade e ignorância como agem nossos corruptos. Eles não são líderes pois são frutos do roubo ou de diversas violências. Como canta Tom Jobim temos que continuar nossa jornada com críticas e criatividade mas sempre por causa do amor pois só ela, a beleza e os talentos podem salvar nosso Brasil e a Terra. 



    



Como oportunidades iguais a ricos e pobres ajudaram Finlândia a virar referência em educação


Como oportunidades iguais a ricos e pobres ajudaram Finlândia a virar referência em educação

  • Claudia Wallin
  • De Estocolmo para a BBC News Brasil
Escola na Finlândia
Legenda da foto, 

Na Finlândia, alunos têm poucas provas

Os finlandeses só conheceram o asfalto na década de 1920. Até o começo do século 20, conheciam sobretudo a pobreza. Quando, em 1909, a avenida Paulista se tornou a primeira via asfaltada da cidade de São Paulo, a hoje rica Finlândia era uma economia substancialmente agrária, e seus primeiros 14 km de rodovia seriam inaugurados somente em 1963. 

Mas, nos anos seguintes, o país foi transformado por um conjunto de políticas educacionais e sociais - que criaram um dos mais celebrados modelos de excelência em educação pública do mundo. No Brasil, enquanto isso, reduzir a imensa desigualdade de oportunidades educacionais que existe entre as crianças que nascem em famílias pobres e as mais ricas segue sendo um dos principais desafios do país. 

É o conhecido milagre finlandês, iniciado na década de 70 e turbinado nos anos 90 por uma série de reformas inovadoras. Em um espaço de 30 anos, a Finlândia transformou um sistema educacional medíocre e ineficaz, que amargava resultados escolares comparáveis aos de países como o Peru e a Malásia, em uma incubadora de talentos que a alçou ao topo dos rankings mundiais de desempenho estudantil e alavancou o nascimento de uma economia sofisticada e altamente industrializada.

Trata-se, à primeira vista, de um enigma: os finlandeses estão fazendo exatamente o contrário do que o resto do mundo faz na eterna busca por melhores resultados escolares - e está dando certo. O receituário finlandês inclui reduzir o número de horas de aula e limitar ao mínimo os deveres de casa e as provas escolares.

Delegações de educadores internacionais vasculham o paradoxal modelo finlandês em busca da fórmula do milagre. E ouvem, dos finlandeses, a seguinte resposta: a educação pública de alta qualidade não é resultado apenas de políticas educacionais, eles dizem, mas também de políticas sociais.

"O Estado de bem-estar social finlandês desempenha um papel crucial para o sucesso do modelo, ao garantir a todas as crianças oportunidades e condições iguais para um aprendizado gratuito e de qualidade", diz o educador Pasi Sahlberg, um dos idealizadores da reforma das políticas educativas da Finlândia nos anos 90, no livro Finnish Lessons (Lições Finlandesas, em tradução livre).

A preocupação em garantir que todos os finlandeses tenham oportunidades iguais de desenvolvimento é visível nas instalações da escola Viikki, um dos centros educacionais de ensino médio e fundamental da capital finlandesa, Helsinque. Como em todas as escolas finlandesas, ali o filho do empresário e o filho do operário estudam lado a lado. 

No amplo refeitório, refeições fartas e saudáveis são servidas diariamente aos estudantes. 

Serviços de atendimento médico e odontológico cuidam, gratuitamente, da saúde dos 940 alunos. Todo o material escolar é também gratuito. Equipes de pedagogos e psicólogos acompanham cuidadosamente o desenvolvimento de cada criança, identificando na primeira hora problemas como a dislexia de um aluno e fornecendo apoio imediato. Mensalidades escolares não existem.

Pasi Sahlberg destaca ainda o impacto fundamental exercido no ensino pelo modelo de igualdade e justiça social criado gradualmente pelos finlandeses a partir do pós-guerra: saúde, educação e moradia para todos, generosas licenças-paternidade para cuidar das crianças e creches altamente subsidiadas ou até gratuitas, além de uma vasta e solidária rede universal de proteção aos cidadãos. 

"A desigualdade social, a pobreza infantil e ausência de serviços básicos têm um forte impacto negativo no desempenho do sistema educacional de um país", pontua Sahlberg.

A transformação

Até o fim dos anos 1960, apenas 10% dos finlandeses completavam o ensino secundário. As oportunidades eram limitadas, e o acesso, desigual: muitas famílias não tinham condições de pagar por instituições privadas de ensino, e as escolas públicas eram insuficientes.

Um diploma universitário era considerado, na época, um troféu excepcional - apenas 7% da população tinha educação superior. Em todas as faixas de aprendizado, a Finlândia era um símbolo de atraso. 

Mas a História do país sempre foi marcada pela resiliência do seu povo, que só conquistou a independência em 1917 - depois de seis séculos sob o domínio do reino da Suécia e mais de cem anos como grão-ducado do Império Russo e seus cinco czares.

Na década de 70, a nação foi convocada a mudar. Uma educação pública estelar passou a ser percebida como a base fundamental para a criação de um futuro menos medíocre: desenvolver o capital humano do país tornou-se a missão primordial do Estado finlandês.

O princípio da igualdade e da inclusão social marcou o desenvolvimento nos anos 70 da nova peruskoulu, a educação obrigatória finlandesa, que abrange o ensino fundamental e médio. Em uma decisão histórica do Parlamento finlandês, todas as crianças, independentemente de background socioeconômico ou região de domicílio, passaram a ter acesso igualitário e gratuito a escolas de qualidade para cumprir os nove anos da educação básica. 

O vital passo seguinte foi uma valorização sem precedentes do professor. A Finlândia lançou programas de formação de excelência para o magistério nas universidades do país, criou notáveis condições de trabalho e ampla autonomia decisória nas escolas, pagando razoavelmente bem seus professores. E a carreira de professor tornou-se uma das preferidas entre os jovens finlandeses - à frente de profissões da Medicina, do Direito e da Arquitetura.

Participação da sociedade

Nos anos 90, o país anunciou uma nova revolução do ensino. Associações de professores, políticos, pais, membros da academia e diferentes setores da sociedade foram chamados a participar da criação dos novos e revolucionários paradigmas da educação no país, que rejeitavam a fórmula convencional aplicada na maior parte do mundo como receita para melhorar o desempenho escolar.

"Particularmente significativo foi o papel desempenhado por variadas organizações da sociedade civil", destaca Pasi Sahlberg, que foi um dos conselheiros do Ministério da Educação finlandês nos anos 90.

A transformação do sistema foi profunda - e rápida. Como resultado, já no fim da década de 90 a peruskoulu finlandesa tornou-se líder mundial em matemática, ciências e interpretação.

Os primeiros resultados do PISA publicados em 2001 surpreenderam os próprios finlandeses: em todos os domínios acadêmicos, a Finlândia despontou no topo do ranking mundial. E permanece, até hoje, entre os mais destacados membros do clube.

A Finlândia diz ter aprendido uma lição: políticas de educação efetivas devem estar interligadas às demais políticas sociais. "As pessoas na Finlândia têm um profundo senso de responsabilidade compartilhada e importam-se não apenas com as próprias vidas, mas também com o bem-estar dos outros", observa Sahlberg no livro Finnish Lessons.

"Os cuidados com o bem-estar da criança começam antes mesmo de ela nascer e se estendem até a idade adulta. As creches públicas são um direito garantido para todas as crianças, que também têm acesso igualitário a todo tipo de serviço básico. A educação em nosso país é considerada um bem público. É, portanto, protegida, na Constituição do país, como um direito humano básico", acrescenta.

O investimento finlandês na educação também é considerado um dos motores centrais do desenvolvimento econômico e do fim da pobreza no país: cidadãos altamente capacitados alavancaram o crescimento da produção e a transformação da Finlândia em um dos principais pólos de inovação e tecnologia do mundo, com o nascimento de empresas como a gigante das telecomunicações Nokia. 

As políticas educacionais cresceram ao lado das políticas sociais: a vasta rede de benefícios sociais na Finlândia é resultado da construção, a partir dos anos 70, de um generoso Estado de Bem-Estar social, financiado por uma das mais altas cargas tributárias do mundo. A taxa de imposto de renda individual no país é hoje de 51,6%, o que não impediu a Finlândia de aparecer, este ano, no topo do ranking dos países mais felizes do mundo elaborado pela ONU (World Happiness Report).

Desde o fim dos anos 30, a Finlândia oferece a todas as gestantes um kit-maternidade com cerca de 50 itens básicos para o bebê - um presente destinado a proporcionar a todos um começo de vida igual, independentemente da classe social. 

Quando uma criança nasce na Finlândia, a mãe tem direito a 105 dias úteis de licença-maternidade. O pai recebe outros 54 dias úteis de licença. Além disso, os casais podem dividir entre si um período adicional de mais de cinco meses de licença parental. 

Isso significa que a maioria das crianças finlandesas pode ter a atenção dos pais, em casa, durante seu primeiro ano de vida.

Após o período de licença-paternidade, um dos pais tem o direito de permanecer em casa com a criança, se assim preferir, e receber um subsídio de cerca de 450 euros por mês. Nesse caso, o pai ou a mãe poderão retornar ao mesmo emprego que tinham antes até a criança completar três anos de idade. 

Os pais têm ainda a opção de retornar ao trabalho, mas com carga horária reduzida, e obter um subsídio parcial do Estado. 

Escola na Finlândia
Legenda da foto, 

Uso de tecnologia e de métodos alternativos (como bolas no lugar de cadeiras) é incentivado nas escolas da Finlândia

A maior parte dos pais e mães volta eventualmente ao trabalho - e quando decidem fazer isso, o Estado oferece uma rede de creches especializadas e altamente subsidiadas para cuidar das crianças. 

Educação infantil 

Pela lei finlandesa, todas as crianças de 0 a seis anos têm direito a um lugar na creche, seja em horário parcial ou integral. As taxas variam de acordo com a renda dos pais e da municipalidade onde a família reside. O valor máximo da mensalidade é atualmente de 290 euros (cerca de R$ 1.340). 

Para famílias de menor renda, as creches são gratuitas. 

Quando completam 6 anos de idade, todas as crianças finlandesas têm direito à educação pré-escolar – que é inteiramente gratuita. O objetivo dos centros pré-escolares é proporcionar a cada criança o aprendizado de habilidades e conhecimentos básicos, a fim de prepará-las para a vida escolar.

Com o acesso gratuito às universidades e instituições de ensino técnico e profissionalizante, a educação de nível superior também passou a ser uma oportunidade igual para todos: a educação na Finlândia é livre de mensalidades para todos, do pré-escolar ao PhD.

As estatísticas apontam o êxito da fórmula de aliar políticas educacionais a políticas sociais, diz Pasi Sahberg:

"As sociedades igualitárias têm cidadãos com grau de instrução mais elevado, raros casos de evasão escolar, menores taxas de obesidade, melhores indicadores de saúde mental e índices mais reduzidos de ocorrência de gravidez entre adolescentes, em relação aos países nos quais a distância entre ricos e pobres é maior", enfatiza o educador finlandês.

Inovar - sempre - é preciso, ensinam os finlandeses. Já nos anos 90, a reforma educacional conduzida pela Finlândia surpreendeu o mundo acadêmico com uma teoria paradoxal, que provaria ser visionária. 

Paradoxo 1: Os alunos aprendem mais quando os professores ensinam menos

A experiência finlandesa desafia a lógica convencional, que prescreve mais horas de aula e maior quantidade de lições de casa como fórmula para turbinar o desempenho estudantil. 

Os dias são mais curtos nas escolas da Finlândia: são menos horas de aula do que em todas as demais nações industrializadas, segundo estatísticas da OCDE, organização que reúne os países mais ricos do mundo.

"É importante que crianças tenham tempo de ser crianças", disse a professora Erja Schunk, na escola Viikki, situada em um campus da Universidade de Helsinque. "O mais importante é a qualidade do tempo em sala de aula, e não a quantidade".

Nos Estados Unidos, um professor gasta aproximadamente o dobro do tempo ensinando na sala de aula por semana, em comparação com um professor finlandês.

"Dar seis horas de aula por dia é uma tarefa árdua, que deixa os professores cansados demais para se dedicar a outras tarefas importantes no trabalho de um educador, como planejar, reciclar-se e dar assistência cuidadosa ao aluno", diz Sahlberg. Em uma típica escola finlandesa, os professores dão cerca de quatro aulas por dia.

"A preocupação central da escola finlandesa não é atingir recordes de desempenho escolar, e sim ajudar a desenvolver as aptidões de uma criança a fim de formar indivíduos capazes de viver vidas felizes, dentro e fora do trabalho", acrescenta Sahlberg.

bebê na caixa de papelão
Legenda da foto, 

Professores finlandeses também não acreditam que aumentar a carga de trabalho de casa dos estudantes leva necessariamente a um melhor aprendizado - especialmente se as lições forem entediantes exercícios que não desafiam a capacidade criativa do aluno. 

Pelas estatísticas da OCDE, os estudantes finlandeses gastam menos tempo fazendo trabalho de casa do que os colegas de todos os outros países: cerca de meia hora por dia.

"Os alunos aprendem o que necessitam saber na sala de aula, e muitos fazem o dever de casa aqui mesmo, na própria escola. Assim, eles têm tempo para conviver com os amigos e se dedicar às coisas que gostam de fazer fora da escola, o que também é importante", disse o professor Martti Mery na escola Viikki. 

Na fase pré-escolar, a prioridade é desenvolver a autoconfiança das crianças: os dias na escola são preenchidos com tarefas como aprender a se orientar desacompanhadas em uma floresta, ou amarrar sozinhas seus patins de gelo.

Paradoxo 2: Os alunos aprendem mais quando têm menos provas e testes

Estudantes finlandeses não precisam se preocupar com provas: seu sistema educacional não acredita na eficácia de uma alta frequência de provas e testes, que por isso são aplicados com pouca regularidade. Apesar disso, a Finlândia brilha nos rankings globais de educação, ao lado dos países com melhor desempenho escolar do mundo. 

Milagre? A filosofia finlandesa é de que o foco principal dos professores deve ser ajudar os alunos a aprender sem ansiedade, a criar e a desenvolver a curiosidade natural, e não simplesmente a passar em provas.

"A pressão do modelo tradicional de ensino traz consequências dramáticas para os alunos, como o medo, o tédio e o receio de correr riscos", afirma o educador Pasi Sahlberg. 

Relatórios do PISA indicam que apenas 7% dos alunos finlandeses sentem-se ansiosos ao estudar matemática. Já no rígido sistema de ensino do Japão, que ostenta altos níveis de desempenho escolar enquanto registra recordes de suicídio entre estudantes, esse índice chega a 52%.

Nas salas de aula da escola Viikki, o ambiente é tranquilo e descontraído. Não há uniformes escolares, e os alunos estudam descalços – refletindo o clima das casas escandinavas, onde ninguém usa sapatos. 

A escola primária é praticamente uma época livre de testes. A fim de evitar que as crianças sejam categorizadas de acordo com sua performance, o sistema finlandês virtualmente aboliu a avaliação por notas escolares nos cinco primeiros anos da peruskoulu

Nos anos seguintes, a avaliação é feita com base em testes elaborados pelo professor e no desempenho do aluno em sala de aula, além de uma ampla avaliação de cada estudante realizada coletivamente pelos professores ao fim de cada semestre. 

Os que precisam de maior assistência no ensino recebem atenção particular: a filosofia finlandesa preza a crença de que todas as crianças têm o potencial de aprender, se tiverem apoio e oportunidades adequadas.

O magistério na Finlândia tornou-se uma carreira de prestígio. 

A cada primavera, milhares de jovens se candidatam a uma vaga para estudar nos departamentos de formação de professores das universidades da Finlândia.

Mas apenas os melhores e mais preparados estudantes podem se tornar professores: no exigente sistema finlandês, apenas cerca de 10% dos candidatos são em geral aprovados para cursar o obrigatório mestrado na universidade. 

Obter um mestrado tornou-se a qualificação básica e obrigatória de um professor para poder ensinar nas escolas finlandesas - mesmo na educação pré-escolar.

Fachada da escola Kastelli, projetada pelo escritório de arquitetura Lahdelma & Mahlamäki, na Finlândia
Legenda da foto, 

As inovações continuam: o currículo escolar adotado em 2016 criou, por exemplo, o ensino baseado em fenômenos ou projetos, que atualiza a tradicional divisão por matérias e dá mais espaço para que determinados temas - como, por exemplo, a Segunda Guerra Mundial - sejam trabalhados conjuntamente por professores de diferentes disciplinas.

Todos os aspectos por trás do sucesso finlandês parecem ser, assim, o oposto do que se faz na maior parte do mundo, onde a competição, a alta carga de provas e aulas, a uniformização do ensino e a privatização são via de regra os princípios dominantes.

"Exercer controles rígidos sobre as escolas e os alunos, pagar os professores com base no desempenho dos estudantes, entregar a liderança das escolas a especialistas em gerenciamento ou converter escolas públicas em privadas são ideias que não têm lugar no repertório finlandês de desenvolvimento da educação", diz o educador Pasi Sahlberg.

Sahlberg resume assim o pensamento finlandês sobre a educação pública de qualidade:

"É uma obrigação moral, pois o bem-estar e em última análise a felicidade de um indivíduo depende do conhecimento, das aptidões e das visões de mundo que são proporcionadas por uma educação de qualidade. É também um imperativo econômico, uma vez que a riqueza das nações depende cada vez mais de know-how e conhecimento".


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Characters of a new History for Earth with Wisdom. 1423 days.



More than 8 years ago I created a startup called Digital Ecosystem, looking for people to plan and transform their lives in a systemic, complex and urgent way. Because the world we live in requires that everyone do their part to deal with technological innovations, climate change, unemployment, brutal inequalities and violence that we are experiencing.



We propose education and economics in the web of life to complement schools and universities based on inspiring missions in the cities we live in. These missions and the various impacts achieved by them are remunerated with minimum income and microcredit through global financial innovation in poor communities and small and medium-sized cities. Yes, we need to rethink the demographics of the world we live in with a SOCIAL HUB, creating common spaces to integrate assets, opportunities, knowledge, generate synergy between sectors, optimize resources to ensure food, energy, water, environmental, social and economic security with access to work. , technologies, education, health, art, housing and support for families.


The sum of these territories is part of a Global Innovation Valley in public policies and social impact. We use a platform on the web, cell phones, big data and artificial intelligence to assess the online impact of these public policies, research and university extension projects, social projects of NGOs and companies in the territories acting in complementarities and synergies to increase the impact and sustainability; creating a social market to reapply best practices in networks.


This economic and social journey generates work, income, citizenship and the market in 23 sectors of the economy while reducing crime and violence, collaborating in various “communities and cities of wisdom” with new ways of being, living and governing with new laws. Each person can be a character in a new story, write their biography and film of their lives, from a small grain of land to the Land of Wisdom.


We need innovations in our ways of thinking and experiencing this technological, climatic, economic, social, spiritual and civilization transition that collectively challenges us with urgency, sensitivity and systemic vision. Our body suffers the consequences in times of pandemic and affects our family, home, city, nature, technology, spirit impacting the economy, politics, society, culture and others.


It is urgent to expand, see, apprehend and act with the big pictures, processes and scenarios that change our understanding of life, health, economy and others; because the models have run out and we need to educate ourselves by planting ideas for innovations in our lives and in the cities we live in local, national and international networks. From a small grain of land to the Land of Wisdom.


Personagens de uma nova História para Terra com Sabedoria. 1423 dias.

 


Há mais de 8 anos criei uma startup chamada Ecossistema digital buscando que as pessoas planejem e transformem suas vidas de forma sistêmica, complexa e urgente pois o mundo que vivemos necessita que cada um faça sua parte para lidar com as inovações tecnológicas, mudanças climáticas, desemprego, brutais desigualdades e violências que estamos vivendo.  


Nós propomos uma educação e economia na teia da vida complementar as Escolas e Universidades baseadas em missões inspiradoras nas cidades que vivemos. Essas missões e os diversos impactos alcançados por elas são remuneradas com renda mínima e micro crédito através de uma inovação financeira global em comunidades pobres e pequenas e médias cidades. Sim precisamos repensar a demografia do mundo que vivemos com HUB SOCIAL, criando espaços comuns visando integrar ativos, oportunidades, saberes, gerar sinergia entre setores, otimizar recursos para garantir segurança alimentar, energética, hídrica, ambiental, social, econômica com acesso a trabalho, tecnologias, educação, saúde, arte, habitação e apoios a famílias. 


A soma desses territórios integram um Vale de inovação global em políticas públicas e impacto social. Utilizamos uma plataforma na web, celulares , Big data e Inteligência artificial para avaliar o impacto online destas políticas públicas, pesquisas e projetos de extensão das Universidades, projetos sociais de ONGs e Empresas nos territórios atuando em complementaridades e sinergias para ampliar o impacto e a sustentabilidade ; criando um mercado do social para reaplicação das melhores práticas em redes.   


Essa jornada econômica e social gera trabalho, renda, cidadania e mercado em 23 setores da economia ao mesmo tempo que reduz a criminalidade e as violências, colaborando em várias “comunidades e cidades da sabedoria” com novas formas de ser, viver e governar com novas leis.  Cada pessoa pode ser personagem de uma nova História, escrever sua biografia e o filme de suas vidas, de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria. 


Necessitamos de inovações em nossas formas de pensar e viver essa transição tecnológica, climática, econômica, social, espiritual e de civilização que nos desafia coletivamente com urgência, sensibilidade e visão sistêmica. O nosso corpo sofre as consequências em épocas de pandemia e afeta nossa família, casa, cidade, natureza, tecnologia, espírito impactando a economia, política, sociedade, cultura e outros. 


É urgente ampliar, enxergar, apreender e agir com os grandes quadros, processos e cenários que mudam nossa compreensão da vida, saúde, economia e outros; pois os modelos se esgotaram e necessitamos nos educar plantando ideias de inovações em nossas vidas e nas cidades que vivemos em redes locais, nacionais e internacionais. De um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria.    

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Politica também é arte é talento é luta é um tipo de amor.



Boa noite vou dormir ! Se não, vou publicar mais um texto sobre as Gangues partidárias e Oligarquias . Fui escutar Amy Winehouse, ela começa a cantar com sua voz e apenas um violão. Me pergunto porque vou ter que escutar os filhos de políticos, OS JUNIORES e suas merdas do que fazem com dinheiro público e corrupção ? Os 01, 02, 03 .. Apenas porque ocupam espaços frutos da corrupção e privilégios. Política também é arte é talento .



Como nossos fakes líderes públicos forjados pela corrupção e máquinas partidárias ditatoriais sem democracia com fundos públicos, fabricam candidatos e eleições para manter os poderes e privilégios das Oligarquias às custas das vidas e mortes de milhares de pessoas. A política é um triste espetáculo. A arte, o rap e o cinema cabe dizer a verdade nos palcos, telas de cinema, quadrinhos, música e na vida. Todos os dias em todos os lugares por todo os meios. Política também é arte é talento é luta .



Qual sua escolha viver de verdade ou fazer parte de mais uma farsa e tragédia política brasileira ? Cantar com o coração, libertar a mente com criatividade para construir uma verdadeira política com líderes de verdade, ou ser uma peça de um jogo podre e sujo que mata milhares ? A arte, o saber, os sonhos, e a fé são de verdade. Ate o príncipe da Inglaterra não aguentou a farsa, nem o povo, nem Deus! Nossa Rainha é outra. Viva o QUEEN! Enquanto nossos príncipes da corrupção deliram e mentem nas campanhas. Política também é arte é talento é luta é verdade. 



Dá menos trabalho fazer política de verdade como a arte com alma, a voz e as palavras certas em sinfonia. É hora de dizer a verdade para que as pessoas voltem a se unir , sonhar e construir dias melhores . Somando nossas forças e fraquezas, nossas dores com pequenas conquistas, nos torna melhores no amor e na dor. Porque a Política também é arte é talento é luta é um tipo de amor quando queremos que as vidas das pessoas mude de verdade e quando temos compromissos com elas e com nossas palavras e vidas. Quando falamos ao mesmo tempo com a mente, o coração e o corpo das pessoas.



O que cada brasileiro quer escutar de verdade é que cada um pode ser melhor, como em qualquer economia e nação precisa de oportunidades para transformar suas vidas e as cidades que moram. Sim todos temos direito de nos libertar das gangues partidárias e oligarquias corruptas que vivem do Estado Público. Porque a Política também é arte é talento é luta é um tipo de amor DE LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!



BOLSONARO PODE COLOCAR O EXÉRCITO E AS ARMAS NAS RUAS DE UM LADO!  MAS NÃO CONTE COM TRUMP! ELE PERDEU AS ELEIÇÕES E A DIGNIDADE NUMA TENTATIVA DE GOLPE. DO OUTRO LADO ESTARÁ AS GANGUES PARTIDÁRIAS E OLIGARQUIAS QUE SEMPRE VIVERAM ROUBANDO DO ESTADO E QUE SÃO APENAS LADRÕES! ENQUANTO O POVO, COMUNIDADES, TRABALHADORES, EMPRESAS, EDUCADORES, ARTISTAS, IGREJAS, UNIVERSIDADES, PROFISSIONAIS LIBERAIS, NOSSAS FAMÍLIAS QUE CRESCERAM PELO TRABALHO E SUOR FAREMOS A REVOLUÇÃO PELOS CAMINHOS DEMOCRÁTICOS COM VOZES , LIVROS E ATITUDES.   



PORQUE A VERDADEIRA DEMOCRACIA NASCE NAS RUAS COM PESSOAS SIMPLES E COM ELA APRENDEMOS A ESCREVER A  VERDADEIRA HISTÓRIA COM NOSSAS VOZES, LUTAS, LIVROS, MÚSICAS, FILMES E ATITUDES . Porque a Política também é arte é talento é luta é um tipo de amor DE LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.



[Burr]

Como um bastardo, órfão, filho de uma prostituta e um

Escocês, largado no meio de um

Lugar esquecido no Caribe pelo destino

Empobrecido, na miséria

Se tornou um herói e um estudioso?


[Laurens]

O Pai Fundador na nota de dez dólares sem um pai

Chegou mais longe por se empenhar muito mais

Por ser mais inteligente

Por ser proficiente

Aos quatorze anos, o botaram no comando de uma

Firma comercial



Como eu disse, cantamos, sonhamos, filmamos, lutamos. Politica é luta, compaixão, decência, dignidade, ciência, democracia, justiça, verdade, e amor.