SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O SAGRADO É O CORPO - Ensaio para uma Coreografia de Dança e um filme entre a Bailarina e a Professora na vida do palco.



O SAGRADO É O CORPO - Ensaio para uma Coreografia de Dança e um filme entre a Bailarina e a Professora na vida do palco.


OS ESPAÇOS TEMPO COMPOSTO DE DANÇAS NO PENSAMENTO DE THEREZA ROCHA!


Ensaio para uma Coreografia de Dança e um filme entre a Bailarina e a Professora na vida do palco.   


1.    RESUMO

Tudo começa pelo um corpo que se movimenta ou um pensar que move o corpo ? talvez bem antes....Como nos lembra Thereza “a escrita sobre arte pela escrita de arte fazendo da pesquisa em/de/sobre arte um exercício desafiado pela hibridação entre o seu formato e a natureza do objeto investigado.” Ou seja pela dança entre palavras e os corpos, vou seguir suas palavras para ver como elas dançam em minha mente-corpo.

A primeira e mais importante critica do texto é que a fluidez não é um conceito do Bauman e sim uma atitude ética no mundo. Esta fluidez sem classificações nos leva pelo texto a uma jornada de perguntas as vezes ao espectador, outras a academia, aos corpos e aos pensamentos; que não deixam ser fotografados em conceitos, mas que se transformam em movimentos nos corpos. Afinal é o corpo que faz perguntas como nos lembra Helena Katz citada por ela.

Antes da Genealogia de Foucalt que é baseada na Antropologia de Kant.

Kant  nos faz lembrar que  o experiencial , que gera singularidades na fluidez dos tempos e dos espaços, é a fusão de entendimentos e sensibilidades nos corpos.

E a escrita de Thereza , sobre a dança que se observa, constroem em mim experienciais que se misturam as leituras do texto e outros contextos de danças e bailarinas que convivi . Observo suas palavras ressoarem em outras singularidades e danças, inclusive na minha singularidade , como também alguém que pensa ou dança.

A DANÇA DAS COREOGRAFIAS EM CONTEXTOS DISTINTOS- A busca da singularidade da dança em corpos diferentes!

A alienação e opressão econômicas, sociais e psicológicas sofridas pela natureza da mente-corpo de bailarinas que vivem em comunidades pobres e que as transformam em danças na EDISCA; é uma boa jornada, talvez, para iluminar reflexões quando o tempo e os espaços agem de forma distintas entre os corpos de uma coreografa profissional e uma iniciante em dança oriunda de uma comunidade pobre.

Assim seguimos nossa jornada em mais um passo de um Thereza “Inaugura-se no corpo como corpo um processo de invenção impulsionado pela busca da dança “de cada um (Isadora Duncan em Arte da dança: ‘a mesma dança não pode pertencer a duas pessoas’)” (LOUPPE, 2004, p. 44)Ou conjunto de passos .... a busca por transformar um modo particular de mover, em dança.... Trata-se talvez de uma espécie de fabricação de si como diferença em relação a si mesmo; uma espécie de autopoiese, um trabalho estético-político de criação de si.

Acompanhei nos Festivais de dança em Fortaleza, uma oficina aonde jovens bailarinas oriundas de projetos sociais, tentavam seguir os passos de Ana Botafogo. O que ali se denominava técnica, reproduzindo padrões e lógicas de espaço e tempo, ao invés de libertar aprisionava mais este seres. Na verdade não eram seus corpos ou sua mentes que estavam dançando mais sim mecanismos institucionais.

A alteridade, expansão ...não aconteciam.  “Relações mais abertas para a pluralidade, para a inauguração do novo e para a expressão da diferença “

Como afirma Thereza o corpo das meninas não vira processo, a descontinuidade entre técnica e estética é latente. E ela conclui : A aula que eu faço não é mais a dança que eu danço, pois o corpo passa a inventar movimento e esse é um caminho que o levará quase inevitavelmente às danças contemporâneas.

2.       OS ESPAÇOS TEMPO COMPOSTO DE DANÇAS NO PENSAMENTO  DE THEREZA ROCHA!

Theresa faz com que as palavras e os corpos dancem para além do palco na vida das pessoas. Ela leva o movimento para as fonteiras entre o imaginário e os corpos. Porque se antes quem dançava era os corpos muitas vezes repetindo movimentos. Agora quem dança é o pensamento buscando anular os movimentos que repetem trajetórias não singularizadas.

Os ingredientes da Dança Contemporânea para alem do espaço e do tempo agora se misturam com as complexidades  sociais e estéticas do mundo que passou a ser o palco para quase todas as artes.

Antes de serem corpos são pessoas e suas singularidades, antes de serem pessoas , são tecidas por mundos que tensionam ou deixam fluir seus corpos e seus movimentos. O olhar do artista sobre as pessoas e seus mundos, seus corpos em movimento, diante de uma fluidez sem precedentes, faz com que as coreografias transcendam algumas ideias simples que buscavam sintetizar a percepção da dança para seu publico.

Porem precisamos conectar estas passagens que nos levaram a dançar no infinito, na incerteza, sobre a diversidade de olhares,  incluindo os não presentes. Esta rebeldia cria novas histórias ao invés de representar uma . A Dança conquista assim sua autonomia  ao se deixar cair para se erguer de diversas  formas. De padrões para singularidades a jornada começa  pelo fim dos corpos e sua unidade na dança.

De que forma pensamos estes movimentos e as singularidades que registram ? Quais os passos que geram conceitos?  Os sentidos agora invertidos não devem mais favores há palcos, ritmos, grupos, nem mesmo a musica.


3.0 A DANÇARINA SAGRADA DO BALE EDISCA ENSINA A COREOGRAFIA DA LIBERDADE DO CORPO E DA VIDA.

Ensaio para uma Coreografia de Dança e um filme entre a bailarina e a Professora na vida do palco.
  
Alguns movimentos dos corpos em sociedade entre a bailarina pobre, a coreografa, o espetáculo,  espectador e pensadores precisam se tornar visíveis pelas ideias que formulamos sobre eles.

O Sagrado é o Corpo! De que adianta “libertar” a razão ? Se é sobre os corpos que atuam várias formas de violências, de disciplinas, de políticas que visam tirar de cada um de nós a autonomia de nossos movimentos.
Por que não podemos falar em Dança sem inseri-la no contexto maior da vida ? Porque a Dança é também uma forma de terapia, de cura , de arte , de liberdade, de emergência de singularidades do corpo em movimento. É a busca do seu primeiro passo, do grito do corpo, anestesiado por torturas que calam sua expressão natural , pelo medo de não obedecer a mente.

O que é visível na dança ? O que podemos nomear destes movimentos ? O que busca tornar invisível na ideia de corpo em movimento para que a ideia de dança seja possível?

3.1 A Jornada da bailarina e da coreografa antes de dançar!

“Ela talvez tivesse um nome e era: Fátima. E de repente o vinho virou água. E a ferida não cicatrizou. E o limpo se sujou. E no terceiro dia ninguém ressuscitou”

Fátima ? acorda, tá na hora! O corpo não quer se levantar. Agora você faz Bale na Edisca. Igual a filha da patroa que estuda na Escola do Hugo Bianchi. Esse sempre foi meu sonho.O Corpo quer imaginar o que é sonhar ? Fátima é uma das 500 crianças que concorreram por uma das 40 vagas na EDISCA. Lá ela vai ter aulas de dança, reforço escolar, cuidados médicos , alimentação , apoio psicológico e outros. Ela mora no Bom Jardim um dos bairros mais violentos de Fortaleza. Recentemente as garotas da EDISCA tem sido assediadas para prostituição , porque são bonitas e bem cuidadas , chama a atenção dos cafetões em seu bairro. Um dos alunos bailarinos da EDISCA foi morto por traficantes, arrastado o corpo pelas ruas da comunidade, porque “se achava demais.”

O Contexto da vida e os contornos do corpo são inscritos ao mesmo tempo na coreografia fora do palco e no palco.

Uma das cenas mais belas do Bale Sagrado -
http://www.youtube.com/watch?v=vm6vlBJhhdA.
É quando elas dançam na água , sinônimo estético de vida. Outros contextos gerados pela arte tensionam o corpo e a mente da bailarina. A abertura dos movimentos do corpo não se fecham. Ele se expandem a todo momento ora interagindo com o outro bailarino, ora com o meio da água  A água é o espaço onde a vida e a dança acontece, por isso é sagrada como Fátima.

Eles deslizam entre suas sombras e seus corpos, entre as luzes, o movimento é dançar com água para conhecer seu corpo e a vida que se forma através dela. A dança agora distensiona o corpo unindo a musica, as luzes e água. O Imaginário do espectador talvez também consiga dançar ?

“ Fátima “entra carregada pela mão do bailarino, ela gira em espirais, ela busca integrar o seu corpo com a natureza do planeta. Essa é a proposta de vida orquestrada pelo Palco Sagrado da dança.
“A gente esta ensaiando aqui a tarde inteira, tá sendo bem puxado, bem difícil  as vezes machuca, as vezes doí, mas a gente esta lá continuando...”  
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=Lmpuhg8JSyE

Quanto o corpo aguenta das tensões da vida sem se render ? sem responder com os fantasmas da razão justificando ou negando os gestos ? Sem que as condições sociais destrua , domestique, limite estes corpos pela economia, sexualidade, ou pela cultura ? Não sera a Ciência ou psicologia a nos dar estas respostas, mas como diz Guattari “a capacidade de formulação e compreensão de paradigmas éticos e estéticos “que  fazem com que Fátima, a Coreografa, o palco e a vida dancem.

Formas de viver, apreender, mitos e ritos de nossa sociedade, mas também sintomas, afetos, angustias que lidam com nossas inibições e pulsões que movimentam nossos corpos.

Freud já falava dos processos de singularização semiótica que considera a subjetividade pelo Angulo de sua produção e portanto de seus movimentos.Movimentos da juventude em suas casas, nas relações com os pais e a sociedade. Movimentos de uma bailarina que tem a oportunidade de dançar com a vida de outras formas. O cruzamento dos fatos de sentido, materiais e sociais, cria novos universos de referência para Dança. Estes novos possíveis no corpo da bailarina podem gerar efeitos em sua alteridade como ser coextensivas ao real , ao palco , a vida.

A   Resistência orquestrada pelo ensino e pratica da dança por garotas pobres , liberta seus corpos de vários poderes que atuam sobre ele. Ela cria novos caminhos serem explorados a interface Arte-Filosofia- Ciência no ensino da dança e na produção de espetáculos que traga a tona esta dança que ocorre nos corpos dos seres entre sua subjetividade, singularidades e os mundos em que vive.

“Do paradigma cientificista ao ético-estético. Admitir que cada indivíduo, cada grupo social veicule sua modelização de subjetividade através de cartografias, de demarcações cognitivas, míticas e rituais em relação aos seus afetos, angústias, inibições e pulsões.” É o que busca ou constrói de alguma forma as subjetividades das bailarinas no processo ético-estético da EDISCA. “A tecnociência, o seu processo criativo (estético) e a criatividade tendem a encontrar uma especificação artística, mas o paradigma estético implica uma instância ético-política.”

A Bailarina” Fátima torna-se assim um pouco mais livre da dança sagrada transformada em ritos e programas de beatificação dos palcos mas do que em arte. Começa a buscar caminhos estéticos em sua dança que insiram uma instância ético-política na sua arte e na relação com os pais, a comunidade, a escola e a vida . Porem agora ela tem que ser coreografa de seu corpo, mundo, movimentos e vida. A tensão agora com a coreografa desenha os contornos do palco, do espetáculo,  da vida.

3.2 A Jornada da Coreografa antes de dançar!

E quando os coreógrafos tem que desconstruir para construir ? Não há limites mas passagens, processos , jornadas, que o caminho é a própria dança que emerge na vida e nos palcos.

Sylvia tinha estreado o Bale em 2011.
http://www.youtube.com/watch?v=k4500qfCC1A.
A musica ditava os passos e as palmas.O sonho europeu comandava seus gestos e sua mente. Enquanto dançava sua mente era disciplinada, seus gestos medidos, seu controle elogiado. As pessoas assistiam “onde esta minha filha agora ? “Fotografias, videos, ...a representação da arte , mas também do palco e da vida, e a dança ? A coreografa Sylvia quer deixar sua marca, este é o seu sonho administrado etapa por etapa ate o espetáculo  a noite onde tudo se justifica. Os sentidos foram se adestrando a cada etapa da coreografia, eles remetem sempre  a mais do mesmo, e qual é o problema ?

Enquanto um aluno de Teresa Rocha da disciplina Pensamento e Dança escrevia seu texto como um filme.Ele buscava desconstruir a ideia de dança para os corpos e realidades de vários personagens: Entre eles Fátima e sua mãe, Edisca e o Sagrado, Silvia, Hugo Bianchi e sua coreografias, professora Teresa , seu aluno Egidio e os pensadores da arte. Formando um Ecossistema capaz de lhe dar com a multiplicidade e singularidades dos corpos, com tempos líquidos e espaços fluidos, movimentos e a dança fora do palco e no palco. Era preciso desconstruir os espetáculos de dança e o formato do textos que falam sobre os vários Universos da dança onde os corpos e pensamentos se comunicam.

Egidio tentava resumir que para Derrida, a teoria da desconstrução consiste em desfazer o texto a partir do modo como este foi organizado originalmente. Assim, aparecem significados que o autor escondeu a princípio. Não se trata de destruir o significado dado pelo autor, mas de buscar uma pluralidade de discursos e de interpretações possíveis. Neste caso sobre a dança. O discurso e o conhecimento necessitam ser construídos de forma diferenciada. O autor pós-moderno localiza suas interpretações na estruturação e lógica dos textos, por serem estes as fontes primárias dos discursos políticos, sociais e culturais. Também, é através dos textos que os atores sociais transmitem suas idéias, como reflexo de seus pensamentos.

A mãe de Fátima,  a dançarina da EDISCA, tinha sido convidada para assistir a filha da patroa no Teatro, era o seu presente de Natal.  Ela resolveu ir afinal queria comparar se era melhor Sylvia ou o Sagrado que a filha estava ensaiando?

A Silvia cearense repete espetáculos, palcos, coreografias...Os alunos também, o ciclo continua , a dança é mais um atividade a ser cumprida pois faz parte da formação de qualquer menina. Porem no caso de Silvia ela se tornou a coreografia da própria vida !

http://www.youtube.com/watch?v=sq8m5jS8xdE

“Madame Millu era uma francesa que tinha no Rio de Janeiro, que dançava com Grande Othello. Hugo é um rapaz bom, fica. Porque eu ia assistir o filme do Fred Asterid e sai dançando depois. Eu dançava Guarani com uma musica estrangeira europeia. E depois acharam uma musica para mim . Hugo vale mais do que pensa. Quando voltei montei a Academia, ai montei Vale dos Cisnes, Carmem, Othelo foi o ultimo que dancei.” 

Derrida considera que tudo pode ser interrompido . Todas as coisas encontram os limites de seu controle. Todas encontram o seu Destino e Errância ,  é o caso gerado pelo Vírus que paralisa todos programas ou danças de um computador. Num bale, nas coreografias, na arte a mudança não é apenas tecnológica  mas tecnologicopoeticamente, um novo paradigma ético e estético emerge na vida dos Coreógrafos, bailarinos, espectadores e quem escreve e pensa sobre eles.

 “ E fora da de uma instituição, a desconstrução esta operando, quer se goste ou saiba ou não, em campos que não tem nada haver com que é especificamente filosófico ou discursivo. “

O Bale Sylvia e sua coreografia ao mesmo tempo que estava terminando, estava sendo desconstruída na cabeça da mãe de Fátima  Ela queria mais corpos em movimento como tinha visto no ensaio de Sagrado, ela queria que aquela dança tivesse outras belezas e falasse mais da vida das pessoas.Era um espectador emancipado que não estava ali para bater palmas , mas também para falar, se possível dançarem.

Mas Fátima ainda não tinha encontrado Silvia. Indo para o Via sul para estreia do Bale Sagrado, a mãe de Fátima se encontra com Silvia no Shopping. Ela convida Silvia a assistir Sagrado. Eu também estava lá , escrevendo meu artigo e filme, com todos os pensamentos de Teresa, Guattari, Derrida, Ranciere . Todos ao mesmo tempo fora e dentro do palco, dançavam com o pensamento, os corpos, a arte e a vida. 

3.3 O Encontro das vidas , dos corpos em movimento, na Coreografia Fora e dentro do palco.

Enquanto continuava a escrever o texto de minha pesquisa sobre a dança tinha entrevistado Fátima e sua mãe, Sylvia, Bailarinos da EDISCA, e outros. Tinha saído da aula de Dança e Pensamento para assistir a estreia de Sagrado. Enquanto não começava lia o livro de Ranciere, recomendado por Teresa Rocha.

“A estética e a política são maneiras de organizar o sensível: de dar a entender, de dar a ver, de construir a visibilidade e a inteligibilidade dos acontecimentos. “

Ranciere me ensina que há outras formas de fazer ou escrever sobre arte , sobre a dança...” O romance torna-se grande arte quando a vida de qualquer um se transforma em arte. A fotografia no cinema não é só uma forma de mostrar o visível, mas mostra que uma cena de rua ou a vida de qualquer pessoa tem direito de ser citada na arte. 

Sagrado vai começar... Fátima sobe no palco da vida, da dança e do pensamento. Sylvia não acredita que o Bale possa ser ensinado para garotas de periferia e ter espetáculos em Paris.  A Dança vira curso universitário na UFC, Ex-bailarinas passam no Vestibular e se preparam para realizar suas performances e ser professoras. Um novo ciclo ...

http://www.youtube.com/watch?v=ltzYw5pwhos

“Ela vem do interior, seu pai é pescador e sua mãe costureira por ser deficiente de um olho, acabou não exercendo uma profissão. A educação da arte ajuda não só uma área da minha vida, ela mexe com todas. Se eu sou determinada no palco eu também sou determinada na minha vida. Tem que ter  a mesma vontade de transformar os aplausos do palco nos aplausos da vida. Entrar numa Faculdade.”

No meio do espetáculo Fátima para no palco e convida Sylvia a dançar o pensamento de Teresa e todos os seus autores.

“ a pausa é uma pergunta que o corpo faz ao fluxo acerca do seu processo desejante; é a possibilidade de inaugurar e reinaugurar a todo momento o processo desejante/singularizante/ que distingue, na intimidade de um gesto dançado, o prazer de executar, o gosto de fazer. E isso é um a política. “

Fátima entra na UFC e se torna aluna de Teresa. Ela esta lendo o texto tempos líquidos e Espaços fluidos.
Egidio aluno de cinema , resolveu escrever sobre dança , usando também os conceitos de Tempos líquidos e Espaços fluidos para o cinema. Os personagens, seus tempos líquidos e os espaços fluidos, os conectam neste ensaio e filme para uma Coreografia de Dança entre a bailarina e a Professora na vida do palco.

A bem da verdade escondida neste texto como nos lembra Derrida , a professora não era da EDISCA nem Sylvia , o Bale de Hugo Bianchi. Mas Teresa Rocha que nos leva como alunos emancipados a construir caminhos e horizontes para Dança, Cinema, Teatro e Musica capazes desafiar paradigmas éticos e estéticos de nossa época. E novas formas de escrever e ensinar. 
  

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