SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 9 de agosto de 2014

NOVA GERAÇÃO- INDEPENDÊNCIA, IDENTIDADE E IN-DIFERENÇAS.


Apenas algumas perguntas importantes para a eternidade do seu ser:  o que você responderia se lhe pedissem não o número da sua carteira de identidade, mas indagassem sobre a sua Identidade como ser. Qual é a sua identidade, as suas diferenças? As suas escolhas na vida servirão para ampliar os seus horizontes, garantindo-lhe mais compreensão do mundo em que vive ou servirão para reduzir seus sonhos e a sua liberdade?


Você tem capacidade para governar a si mesmo? De expandir a sua vida, ao mesmo tempo em que lhe colocam limites? De integrar o seu mundo com as diferenças de outros mundos e pessoas ou apenas negá-las, criticá-las? Ou simplesmente fugir?

Os demais e o de menos na vida não é apenas uma questão de equilíbrio, mas de experiências e escolhas. Algumas ideias, poderes e, claro, pessoas, podem nos castrar, dominar, e, muitas vezes, negar o que somos. Do outro lado da rua temos o sorriso, a alegria e, por que não, a “irresponsabilidade” de novos caminhos que inauguram novos aprendizados. Porém, não podemos negar a responsabilidade sobre quem amamos. São laços que não servem para nos desatar.

Esta é a diferença quando cuidamos de nossa identidade sem deixar de se expandir, interagindo com os diferentes, coisa que o amor faz muito bem. Existem escritores que não sabem distinguir se o que escreve é ciência, literatura, leis, amor, assim como há seres inconfundíveis em sua forma de mesclar sabores, saberes, pessoas, mundos em suas vidas. É o que eu busco.

Esta troca que denominamos vida, que faz com que quando nem imaginamos tudo acontece, a arte, a natureza e o espírito dialogam entre si e encantam com o seu canto nosso querer. Assim, deslizamos na onda da vida, podendo ver o invisível, escutar o não dito, sonhar o não sonhado pelas diferenças.

Quando encontramos amigos, a família, o amor, podemos afirmar nossa identidade diante das diferenças que o mundo nos convida a dançar.

Sigo também em busca da política, mas não votar ou fazer campanha, porque odeio esta forma de fazer política, que quer controlar, dominar tudo e todos. Muitos dos políticos não merecem respeito pelo simples fato de não nos respeitarem como seres. Vejo crianças e jovens praticando crimes para sobreviver, porém vejo outros caminhos além dos políticos covardes que roubam e mentem.  A verdadeira política de causas me apaixona. As redes sociais nos conectam e temos que transcender a nossa identidade, enxergar a dor do outro, dos diferentes. Imagino um mundo sem poderes, onde desafios podem ser superados pelo desenvolvimento de nossas capacidades e não pela imposição de barreiras externas.

Portanto, a perda de credibilidade da maioria dos políticos e as barreiras que eles criam, impedindo o desenvolvimento do ser de milhões de pessoas, é uma novidade alvissareira que temos que comemorar, pois, a partir dela, podemos contar outras novas histórias de seres que se libertam para construir seus presentes e futuros longe de falsas promessas.

Sim, somos uma nova geração que temos que revolucionar nosso presente e futuro, independentemente do poder político e financeiro, mas conquistando inteligências e corações. A festa das eleições merece algo mais em respeito a vidas e sonhos de todos nós.

Quem não canta as músicas nem assiste aos filmes de uma geração, nem lê os livros, e não participa de suas conversas, problemas, dores, amores e sonhos não pode querer governá-las e escrever um plano de governo sobre ela, principalmente quando o maior sonho desta geração e de outras gerações e ter a chance de governar suas vidas.



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