SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 23 de dezembro de 2023

Ano 2024 e 4202. IMAGINE E CRIE NOVAS REALIDADES




Tá ligado nas previsões da ONU em 2024 será o ano mais quente do planeta e em anos o fim de uma era da humanidade. Elas dialogam com as previsões do Poeta Nostradamus da morte do papa, mais calor e guerras com o Apocalipse da Bíblia. Do outro lado da mesma moeda as máquinas, a inteligência artificial programada por poucos brancos e ricos determinará muitos aspectos da vida, menos o crime organizado e as desigualdades que avançam aos limites de 99 % da humanidade excluída por 1 %, há tempos nem os santos têm ao certo a medida da maldade. No Ceará temos o ridículo, delírio e violência de uma oligarquia controlando até a cultura do Ceará, visando calar a arte que grita na periferia, com o irmão do Camilo Santana, o Tiago Junior, e a filha de Izolda Cela, Luiza Cela, essas mesmas famílias que controlam a Educação como um bom negócio. Na pobreza diante da Ditadura da Oligarquia, cercadas pelo crime, mudanças climáticas e tecnologia, o que fazer em 2024 em diante?



A arte, a educação e a natureza têm o poder de nos salvar e destruir poderes. Se imagine no ano 2024 A. C e 24 D.C, 4 mil anos de História de sociedades e civilizações que se destruíram, e somos apenas mais uma. Mas não vamos morrer calados sem cantar e lutar. A arte, educação e natureza sobreviveram ao lado de povos que com suas ideias, narrativas, e poderes conviveram com a natureza, criaram outras tecnologias, guerrearam e rezaram, quando tudo se resume em como os poderes foram transformados em governos, capital, armas, e epidemias apontados contra a humanidade. Sim, Atlântida pode ter existido em seu ideal ou realidade, todas as ancestralidades dialogam pelo DNA, na Torre de Babel onde o amor é a linguagem da revolução. 



É necessário acelerar a história para ver os abismos que criamos e criamos outros personagens e histórias para contar os mesmos sonhos não realizados com a resistência que guardam a coragem e a sabedoria para amar. Agora vamos continuar a cantar em rap! 


 

FORTALEZA QUE NASCEU COMO UM FORTE PARA GERAR EXCLUSÃO E MORTE.ONDE SE ESCONDE SEUS HERÓIS VIVENDO EM RESISTÊNCIA SEM VOZ.



Quantas armas apontam contra a tua cabeça? quantas violências contra tua cor, tua fome e tua mente. Em quantos forros, bares, e trampos te enganam, te consome, te usam, sem que possam cantar um verdadeiro rap que explica e explode tudo isso. Tanta raiva, tanto ódio canalizado para irmão atirar em irmão. Em quantos segundos tua cabeça pode mudar, se conscientizar, amar, quantos vão tremer quando você acordar, sem estar ligado quando você vai enxergar as pessoas do teu lado?  



Quando aquela menina passar e te olhar, quando teu amigo te der um abraço, estaremos preparados para sofrer mais um dor, uma mentira, outra ilusão, construir outros futuros armados de poesias e pedras para atirar ou construir outros dias. Na Guerra não temos medo de morrer, nem de chorar, mas temos medo de não amar, sonhar e lutar. Onde a ganância engole tudo e todas na fortaleza do delírio e da violência, qual o papel da razão, da reza e do amor? Realidade complexa que te convida a estudar e se sustentar no meio da selva sem lei, qual o tamanho do inferno que aguenta quando o Diabo está solto e os santos estão presos, quando os pobres estão dispostos a pegar o que lhe pertence, sem licença, nem perdão, nem religião.



Escuta a batida, sente o coração, o protesto vira poesia, a poesia vira protesto. No ritmo da condução se conecta a dor do teu irmão. O desconexo se transforma na coletiva harmonia do verso. Ninguém vai se libertar sozinho, mas se aproprie do seu caminho. Enquanto o coletivo que anda na contramão, tomando o que era nosso na expropriação e compartilhando tudo em comunhão. Nesse trem das onze a diversão vem junto com a revolução. Você que está me ouvindo, cantar comigo essas verdades, mudar as realidades, somos os profetas da inteligência espiritual. Aprender a cantar com os pássaros, a linguagem da natureza, ser raízes de árvores que compartilham conhecimento e sabedoria, transformando em narrativas e poderes de outras histórias, desprogramando algoritmos e inteligência artificial usando para fins sociais e ambientais.  De um pequeno grão de terra a uma nova civilização, Terra da Sabedoria expandindo o ser ligado ao Universo.  



Memória de um tempoOnde lutar por seu direitoÉ um defeito que mata
São tantas lutas inglóriasSão histórias que a históriaQualquer dia contaráDe obscuros personagensAs passagens, as coragensSão sementes espalhadas nesse chão
De Juvenais e de RaimundosTantos Júlios de SantanaNessa crença num enorme coração
Dos humilhados e ofendidosExplorados e oprimidosQue tentaram encontrar a solução
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datasMemória de um tempoOnde lutar por seu direitoÉ um defeito que mata
E tantos são os homens por debaixo das manchetesSão braços esquecidos que fizeram os heróisSão forças, são suores que levantam as vedetesDo teatro de revistas, que é o país de todos nós
São vozes que negaram liberdade concedidaPois ela é bem mais sangueÉ que ela é bem mais vidaSão vidas que alimentam nosso fogo da esperançaO grito da batalhaQuem espera, nunca alcança
Ê ê, quando o Sol nascerÉ que eu quero ver quem se lembraráÊ ê, quando amanhecerÉ que eu quero ver quem recordará
Ê eu não quero esquecerEssa legião que se entregou por um novo diaÊ eu quero é cantar, essa mão tão calejadaQue nos deu tanta alegriaE vamos à luta



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