Bens Culturais, Arte e Lavagem de Dinheiro: Um Olhar sobre o Crime por Trás da Tela"

 

Há pouco tempo, foi publicado o documento intitulado "Bens Culturais, Arte e Lavagem de Dinheiro: Um Olhar sobre o Crime por Trás da Tela", publicado pela Banco Interamericano de Desenvolvimento, do qual fiz parte da equipe de colaboradores. Seus autores são meus queridos Roberto de Michele e Mariano Federici.

A notícia do recente roubo de Musée du Louvre me trouxe de volta a esta valiosa pesquisa. O mercado de arte e bens culturais apresenta muitas vulnerabilidades que nem sempre são visíveis: a compra e venda de obras e patrimônio cultural pode se tornar um veículo para lavagem de dinheiro e crimes relacionados, impactando tanto a integridade do mercado quanto a proteção do patrimônio coletivo.

Há uma falta geral de avaliação do risco de lavagem de dinheiro nos mercados de arte e bens culturais. Não é tanto a ausência de normas que limita a proteção, mas as capacidades institucionais para as aplicar de forma eficaz. Esta pesquisa propõe ações estratégicas como: aprimorar o conhecimento de risco do setor; adotar regras eficazes; fortalecer a cooperação institucional nacional e internacional; promoção de parcerias público-privadas; e usar tecnologias digitais para apoiar políticas de prevenção.

Foi uma honra fazer parte desse processo e convido você a lê-lo para avançar na compreensão dos marcos regulatórios e de governança cultural que se relacionam com a proteção do patrimônio contra fluxos ilícitos, e como as melhores práticas podem ser articuladas a partir do setor cultural para maior transparência, integridade e sustentabilidade.

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